tag:blogger.com,1999:blog-63726283790825499282024-02-08T04:15:03.962-08:00Canuma S Canuma & Egidio B.S.CanumaEgidio Canuma & Canuma S. Canumahttp://www.blogger.com/profile/12004845447313676837noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-6372628379082549928.post-53594066839339939072008-11-12T03:32:00.000-08:002012-09-20T00:39:49.436-07:00a orientacao escolar e profissional no contexto da integracao da SADC:desafios e prespectiva1. Introdução<br /><br />O presente trabalho tem como tema “A Orientação Escolar e Profissional no contexto da Integração Regional: Desafios e Perspectivas”, O mesmo pretende mostrar a importância de se observar os mercados da região no acto da orientação.<br /><br />A integração regional é uma realidade cada vez mais premente, daí a necessidade de se abordá-lo como uma forma de mostrar o que é isso de integração regional no campo da orientação escolar e profissional; quais são as futuras profissões que encontraram mercado em todos os países membros.<br /><br />Num passado mais recente, a profissão seguida por um indivíduo dependia, em grande medida, da imposição do mercado local, de tal forma que a opinião de trabalhar fora do país, só acontecia na zona sul do pais (Moçambique).<br /><br />Para a realização do mesmo recorreu-se à consulta bibliográfica estando o mesmo subdividido nos seguintes capítulos: introdução, desenvolvimento e conclusão. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />1.2. Justificativa <br /><br />A integração regional é uma necessidade como já se referiu acima, no que diz respeito à OEP, há que referir que esta não é uma ilha, portanto o orientador não pode contornar e nem sequer ignorar este facto.<br /><br />No que diz respeito à esta pesquisa é preciso referenciar que é de grande importância, dado que a integração é um desafio irreversível, e Moçambique não poderá ficar alheio a esta realidade sob pena de se ver marginalizado de todo o processo. Isto porque numa área de integração económica, a tendência é sempre de impor-se o padrão mais evoluído dos que vigorarem em cada matéria como por exemplo, mercado de emprego, educação, a cultura, e a segurança social mais avançado.<br /><br />Com o processo de integração espera-se que Moçambique venha a tirar partido da sua situação geográfica privilegiada, das suas potencialidades em recursos naturais e de outras vantagens comparativas e competitivas que possui, de modo a tirar benefícios do acesso ao mercado regional em termo da orientação profissões.<br /><br />Achamos ser pertinente a análise do problema pelo facto de suscitar várias discussões como, se levantam, se o país de facto estará preparado para embarcar neste processo. E para isto, além dos factores económicos, que determinam a integração regional, há também necessidade de se analisar a vertente política. Pois todos os factores que explicam a integração regional devem ser destacados no sentido de se compreender seus efeitos sobre os pactuantes do bloco, assim como sobre os não pactuantes.<br /> <br />1.3Variantes<br /> Variante independente Variante dependente <br />A Orientação Escolar e Profissional no contexto da integração regional • Pratica do orientador ;<br />• Serviços de orientação;<br />• Necessidades de melhoria do mercado;<br /> <br />2.1.DEFINIÇÃO DO PROBLEMA<br /><br /><br />A escolha de uma profissão nem sempre foi um problema universal uma vez que, nas sociedades primitivas, não havia especialização de trabalho, mas sim, uma simples divisão de trabalho entre homens e mulheres, a única diferenciação acontecia quando se tratasse de uma guerra, cuidados de saúde, etc.<br />Com a passagem do feudalismo para o capitalismo, houve necessidade de escolha profissional o que tornou um problema importante devido as transformações que ocorreram na sociedade.<br />A revolução industrial levou ao desenvolvimento tecnológico com o uso massivo de máquinas aumentando assim variedades tipos de profissões, o que levou a especialização da mão-de-obra.<br /><br />Com a livre circulação de pessoas e bens na comunidade, poderá trazer como consequências imigrações de cidadãos para vários países membros da união a procura de melhores condições de vida. É importante que se criem mecanismos que permitam a efectivação dos serviços de orientação escolar e profissional , protegendo a dignidade da pessoa e as liberdades fundamentais. É necessário que uniformizar as legislações de trabalho de modo que o cliente seja garantido os direitos mínimos sociais. Sendo assim qual seria o papel da A Orientação Escolar e Profissional no contexto da Integração Regional: Desafios e Perspectivas”, <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />2.2.1.Objectivos<br /><br />No que concerne ao objectivo geral este resume-se no seguinte:<br />• Perceber em que medida é que a integração regional impõe desafios e perspectivas ao O.E.P.<br /><br />Enquanto que, em relação aos objectivos específicos podemos referir que os mesmos cingem-se nos seguintes:<br />• Verificar em que medida é que os desafios da integração regional impõem condicionalismos à O.E.P;<br />• Identificar a necessidade de mudança dos serviços de O.E.P como resultado da integração regional;<br />• Identificar em que medida é que o mercado de emprego deve ser melhorado para responder à os desafios da integração regional.<br />• Identificar o papel dos pais na O.E.P no âmbito da integração regional.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />3. REVISÃO BIBLIOGRÀFICA<br /><br />Profissão <br />É uma actividade económica destinada a segurar a manutenção da vida do ponto de vista teórico do trabalho ou é o conjunto de habilidades adquiridas mediante certa aprendizagem”(In Walter, Leon, 1936.26). <br />Orientação<br /> Genericamente consiste em acto ou arte de orientar. A definição sugere a possibilidade da pessoa ser orientada por profissionais qualificados ou também na possibilidade da própria pessoa se orientar.<br /><br /> Na perspectiva psicológica significa a ajuda prestada a uma pessoa com vista a solução de problemas relativos a escolha de uma profissão ou progresso profissional, tomando em consideração as características do interessado e a relação entre essas características e as possibilidades no mercado do emprego.<br /><br />SADC – é uma organização regional que integra 14 países que perseguem os mesmos objectivos e princípios rumo a integração regional. A sigla significa Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral.<br /> <br />Integração – esta palavra tem origem no latim integratio que significa renovação ou restabelecimento, a partir de 1629 começou a aparecer em letra de forma com o significado apontando já para o seu significado actual de “combinação de partes num todo”. <br />Orientação escolar e profissional <br />São procedimentos que, visam direccionar o individuo sobre tudo os jovens e adolescentes na escolha profissional tendo em conta a dinâmica sócio económica para melhor se adaptarem a suas aptidões e seus gostos.<br />A orientação Profissional — é o conjunto de actividades/acções que criam condições para encaminhar as pessoas na escolha profissional tendo em conta a busca de soluções na mediação de conflitos no processo de escolha duma profissão.<br /><br />Para Nerici (1992:24) orientação escolar e profissional – é o processo de auxiliar o individuo a escolher uma profissão, preparar-se para a mesma nela ingressar e progredir.<br /><br />4.Contextualização da SADC<br /><br />Em Lusaka, Zâmbia, no dia 01 de Abril de 1980, Angola. Botswana, Lesotho, Malawi, Moçambique, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué fundaram a SADCC (Souther African Development Coordination Conference), com os seguintes objectivos:<br />• Coordenar projectos de desenvolvimento a nível da região com vista a eliminar dependência económica com a África do Sul do regime de Apartheid. <br />• Implementar programas e projectos com impacto nacional e regional, <br />• Mobilizar recursos no seio dos membros na busca de auto confiança,<br />• Garantir melhor percepção e apoio da comunidade internacional<br /><br />Em Agosto de 1992, os lideres da SADCC chegaram a conclusão de que, a conferência coordenadora serviu os seus objectivos com sucesso e tinha demonstrado a necessidade crucial de cooperação entre os Estados membros com vista a atingir o esforço de desenvolvimento. Todavia, a estrutura institucional e "modus operandi" da “prévis” SADCC não permitiria fazer face aos novos desafios que se apresentam.<br /><br />Por isso, para que o progresso de constituição da Comunidade tenha êxito era necessário, sobretudo, um engajamento político sério em relação aos aspectos de cooperação e integração regional. Era momento de propiciar a organização de um “status” mais formal e legal. Portanto, os Chefes de Estado e de Governo dos Estados Membros reúnem-se em Windhoek, Namíbia e assinam a declaração e o tratado da constituição da nova SADC- Southern African Development Community.<br /><br />Objectivos da SADC:<br />• Alcançar o desenvolvimento económico, aliviar a pobreza e melhorar o nível de vida dos seus povos e apoiar os mais desfavorecidos, através da integração regional. <br />• Desenvolver valores políticos comuns, sistemas e instituições.<br />• Promover e defender a paz e segurança na região.<br /><br />• Promover o auto-desenvolvimento, baseado no esforço colectivo e interdependências dos países membros. <br /><br />Alcançar complementaridade entre as estratégias e programas nacionais e regionais. Reforçar e consolidar os velhos laços, históricos, sociais e culturais entre os povos da região.<br />Para alcançar estes objectivos a SADC deverá:<br />• Harmonizar as políticas sócio-económicas e planos dos países membros. <br />• Criar instituições e mecanismos apropriados para mobilização dos recursos para implementação dos programas e operações da SADC e suas instituições. <br />• Promover o desenvolvimento dos recursos Humanos. <br />• Promover o desenvolvimento, transferência e domínio da tecnologia. <br />• Melhorar a gestão da economia através de cooperação regional.<br /><br />No rol dos programas de acção da SADC vários protocolos foram desenvolvidos e assinados nas áreas de Sistemas de partilha das águas, energia, combate ao tráfico de drogas ilícitas, Transportes, Comunicações e meteorologia, Comercio, educação e formação profissional, Mineração, imunidade e privilégios, Saúde, e outros e na maioria estes protocolos já foram ratificados e estão já em implementação. Textos disponível no Portal do governo de Moçambique em http://www.portaldogoverno.gov.mz/noticias/news<br />5- O papel da Orientação Escolar e Profissional<br />A Orientação Escolar e Profissional (OEP) representa uma actividade de interface entre Educação/ Formação Profissional e inserção na vida activa e constitui o veículo que poderá permitir uma adaptação harmoniosa e equilibrada entre Sistema Educativo e Sistema Económico.<br />A OEP é um elemento estratégico sob vários pontos de vista. É importante para os indivíduos jovens, porque lhes permite um melhor conhecimento das oportunidades disponíveis para assim poderem fazer as suas opções de forma lúcida e consciente; é importante para os potenciais empregadores porque lhes permite conhecer, à partida, as qualificações e competências de eventuais futuros empregados; é importante para os países porque lhes permite potenciar os seus recursos humanos (Chisholm, 1994, p.3). À OEP cabe o papel de assegurar a equidade social no acesso às oportunidades de ensino e profissionais e uma eficiente distribuição e utilização dos recursos humanos.<br />Actualmente os serviços de OEP confrontam-se com novas realidades macro-sociais, nomeadamente a nível das transformações económicas. No caso da Integração Regional, não são apenas transformações económicas mas também as de carácter político e social que impõem novas exigências aos jovens. A criação do Mercado Único e a emergência da Integração Regional, são aspectos inovadores nos processos políticos e económicos da África Austral. Uma Orientação Escolar e Profissional (OEP) que pretenda ajudar na adequação entre oferta e procura no mercado de emprego deve não só estar atenta a estas novas realidades como reflectir sobre o seu próprio papel e contributo para a inserção profissional e social dos jovens.<br />Considera-se, que a OEP constitui um dos principais agentes para a consciencialização na Comunidade, nomeadamente: auxiliando indivíduos interessados em aproveitar oportunidades noutros Estados-membros; respondendo a pedidos de informação provenientes de outros Estados-membros e informando sobre possibilidades de emprego e formação profissional noutros Estados-membros (Watts, 1993, p.90).<br />Sendo a OEP uma actividade tão importante no desenvolvimento pessoal, profissional e social dos indivíduos, parece importante conhecer um pouco o/s contexto/s em que ela se insere. Texto Disponíveis em http://www.ipv.pt/millenium/ect5_pinho.htm ( citado 10 de Novembro de 2008)<br /><br /><br />5.1. Orientação escolar e profissional numa dimensão da SADC<br />O macro sistema Sociedade encontra-se em permanente mudança e conceitos como Educação, Formação, Orientação e Desenvolvimento não podem ser encarados como absolutos mas sim como conceitos em permanente mudança, que reflectem as ideias e os pensamentos dominantes em cada época e que devem adaptar-se aos novos contextos. <br /><br />Verifica-se que os Sistemas Educativo e Económico evoluem, sofrem transformações ao longo dos tempos, embora muitas vezes descompassadas. Cabe à OEP o papel de "acertar o passo" entre os dois sistemas, de proceder a ajustes com benefícios para ambos e desta forma assumir um papel primordial na promoção do desenvolvimento.<br /><br />Deste modo, a OEP deve adaptar-se às novas situações de forma a responder eficazmente às novas necessidades decorrentes das mudanças contextuais. Os Serviços de OEP que até aqui procuravam a inserção social e profissional dos indivíduos a uma escala nacional, vêem-se assim confrontados com uma nova dimensão — a Dimensão da SADC, a qual impõe novas condições que exercem uma pressão crescente sobre esses serviços. O alargamento do mercado de emprego, a aceleração da inovação e os problemas de desemprego obrigam os modelos de orientação profissional a adaptar-se, criam necessidades de inovação dentro desses modelos. O espaço de inserção é cada vez mais vasto, não é regional e muito menos local, e uma orientação profissional à escala SADC, requer novas qualificações por parte dos profissionais de orientação. <br /><br />Para fazer face aos novos desafios, os sistemas de orientação devem operar mudanças a vários níveis, nomeadamente: a nível da sua organização; dos seus conteúdos; das metodologias utilizadas e das qualificações dos conselheiros de orientação (Svendsen, 1994, p.5). <br /><br />No entanto, essas mudanças devem ser operadas tendo em vista, sempre e em primeiro lugar, os interesses dos indivíduos, dos "clientes". A racionalidade pós-moderna trouxe consigo uma nova visão sobre o indivíduo, o actor. O indivíduo é agora encarado «enquanto sistema vivo singular, integrador de conhecimento e experiências em processo de auto-construção (Educação e Formação) contínua, embora por etapas, ciclos, fases da história pessoal, capaz de aquisição de capacidades de gestão das múltiplas dependências em que se move, de autonomia e liberdade que vai adquirindo buscando o "sentido" do mundo a que pertence (...) » (Ambrósio, 1992). <br /><br />A OEP deve incentivar a auto-formação, deve promover o desenvolvimento de projectos profissionais ajudando os indivíduos, principalmente os jovens, na formação dos seus projectos pessoais. <br /><br />A mobilidade, nomeadamente a mobilidade geográfica, parece possuir um papel importante no desenvolvimento de competências pessoais e sociais nos jovens, tornando-se, deste modo, um instrumento muito valioso para a OEP.<br /><br />Para fazer face à crescente competitividade dentro da SADC e a nível internacional, são necessários Recursos Humanos altamente qualificados. Esses recursos devem ser dotados não só de competências técnicas mas também de competências transversais que lhes permitam adaptar-se a uma grande variedade de ambientes do ponto de vista profissional, cultural e linguístico. Essas competências não técnicas são de natureza pessoal e relacional - competências de 3ª dimensão (Aubrun e Orofiama, 1992). Considerando a inserção social nos seus vários aspectos ( integração social e cultural, aquisição de emprego, cidadania ), parece ser necessário que a OEP contribua para o desenvolvimento de competências de ordem pessoal e relacional tais como competências relacionadas com o comportamento profissional e pessoal, capacidades relativas à imagem de si próprio, de adaptação, de mudança, de fazer face a imprevistos. Torna-se necessário e urgente que os cidadãos se encontrem preparados para enfrentar uma sociedade baseada na aquisição de conhecimentos, onde se aprende e ensina ao longo de toda a vida. <br />Deste modo, a Orientação Escolar e Profissional deve adaptar-se às novas situações de forma a responder eficazmente às novas necessidades decorrentes das mudanças contextuais. http://www.ipv.pt/millenium/ect5_pinho.htm ( citado 10 de Novembro de 2008).<br />5.2. Papel dos pais e orientadores <br />Para que se desenvolva um trabalho integrado de orientação profissional, o professor e o orientador devem procurar conseguir o envolvimento dos pais. O desenvolvimento vocacional é um processo longitudinal, no qual, em termos de ideais, os anos de escola do primeiro grau são considerados como fundamentais no que se refere às opções profissionais e ao treino especializado, necessário, posteriormente em sua vida. Os pais transmitem atitudes, valores e informações profissionais. Exercem influência contínua durante a adolescência, enquanto que o professor e o orientador nem sempre são os mesmos através dos vários níveis educacionais e continuidade do programa de orientação profissional do aluno é, desse modo, estimulada, quando os pais estão conscientes e envolvidos no mesmo. Para isso é necessário a participação dos pais nas reuniões entre professor - orientador - pais; participação dos pais nas actividades de orientação profissional; dar aos pais material informações e material sobre profissões, , informar aos pais as habilidades e características específicas dos filhos, anteriormente desconhecidas para eles; explicar o programa de orientação profissional da escola “mercado de emprego na região da SADC.<br /><br />A sondagem efectuada no Portal do Governo de Moçambique no dia 19/ 10/08 mostrou os seguintes resultado:<br />Qual acha que é o seu nível de conhecimento sobre integração regional?<br />Bom <br />25.31% (557 votes)<br />Razoável <br />39.12% (861 votes)<br />Mau <br />21.94% (483 votes)<br />Nenhum <br />13.63% (300 votes)<br /><br />Votos Totais <br />Há 2201 votos nesta sondagem.<br />Fonte: Portal do Governo de Moçambique.<br /><br />• Numa outra sondagem efectuada no Portal do Governo de Moçambique no 19/10/08 mostrou o seguinte resultado :<br />Qual acha que é o seu nível de conhecimento sobre integração regional?<br /><br />Bom <br />25.00% (563 votes)<br />Razoável <br />39.21% (883 votes)<br />Mau <br />21.98% (495 votes)<br />Nenhum <br />13.81% (311 votes)<br />Votos Totais <br /><br />Há 2252 votos nesta sondagem.<br /> <br />Fonte: Portal do Governo de Moçambique.<br /> <br />Estes resultados demonstraram que os moçambicanos têm um conhecimento básico dos efeitos da integração regional: Desafios e Perspectivas, nas entrevistas efectuadas provaram que os moçambicanos esperam mais emprego com abertura das fronteiras e um maior intercâmbio entre os povos no sentido de transferir as tecnologias.<br />5.3. Aspecto a ter m conta na escolha de um profissão no âmbito da integração da SADC<br /><br />A escolha adequada da profissão depende em grande parte do ajustamento pessoal e social do indivíduo e consequentemente o seu futuro.<br />Sendo assim é importante orientar os Jovens para escolha da profissão, que lhes permita ter sucesso na vida profissional no seu pais como nos países da região.<br /><br />As teorias psicanalíticas vêem na escolha profissional um busca de sublimação de impulsos. O trabalho satisfatório para o indivíduo seria então, aquele que satisfizesse esses impulsos entretanto para teoria freudiana as escolha profissionais encontram – se ligadas aos estágios de desenvolvimento infantil. Para os psicanalíticos, as escolhas encontram então relacionadas a experiências de satisfação e frustraras das necessidades de cada etapa de desenvolvimento. (BOHOSLAVSKY, 2003:18)<br /><br />Dá ênfase aos instintos e energias biológicas inatas para relações sociais no seio da família a medida que as crianças crescem. Concluindo que a posição na família e extremamente importante na determinação de comum indivíduo lidara com a realidade, isto e, o estilo de vida na escolha da profissão. (BOHOSLAVSKY, 2003:19)<br />Na teoria de Adler vê-se que os conflitos importantes muitas vezes ocorrem com um indivíduo e seu meio e não dentro de um indivíduo, como Freud havia defendido. (BOHOSLAVSKY, 2003:19)<br /><br />Quando o jovem escolhe uma profissão deve ter em conta que essa profissão representa, não apenas assegurar o seu sustento material e satisfação pessoal, mas também que irá servir o próximo. Não se devendo planear a vida somente em termos pessoais, sendo que se deve tomar em conta a sociedade onde está inserido (integração regional).<br />Dai que na escolha de uma profissão devemos ter em conta alguns princípios:<br /><br />6. A Necessidade De Melhoria Do Mercado de Emprego De Moçambique<br />6.1 Situação do Mercado de Emprego Em Moçambique <br /><br />Em Moçambique, a situação do mercado de emprego é ainda de difícil caracterização. Entre a existência de pessoal altamente qualificado, mas mal empregado ou desempregado e a existência de altos postos de trabalho ocupados por pessoal de baixas qualificações, o desafio dos empregadores e dos candidatos a emprego continua a ser o fomento do emprego e do auto-emprego, bem como o melhoramento da qualidade dos profissionais que saem das nossas instituições de ensino. <br /><br />O progresso técnico e cientifico, a mundialização da economia e a sociedade da informação, são fenómeno que operam rápidas e profundas mudanças na sociedade actual. A pressão crescente em termos de competitividade a nível internacional requer, por parte dos sistemas económicos qualidade, inovação e capacidade de antecipar mudanças.<br /><br />Para Sortane & Falusso (2008). Moçambique não esta preparado para enfrentar as permanentes mudanças contextuais da sociedade actual significa pagar um preço muito elevado: o desemprego e a exclusão social, Moçambique não está fora deste contexto. O combate a estes dois flagelos pressupõe adequação entre oferta e procura no mercado de emprego, o que implica que os indivíduos sejam dotados de qualificações e competências que lhes permitam acompanhar o ritmo das transformações do mercado de emprego e da sociedade em geral.<br /><br />Ao Estado, cabe a responsabilidade de regular, fiscalizar e facilitar as acções das instituições e dos cidadãos, promovendo um ambiente laboral favorável ao investimento, bem como a responsabilidade de promoção de iniciativas que visem uma melhor gestão do mercado de emprego, para que se garanta a colocação da pessoa certa no lugar certo, factor que é muito importante num país com escassos recursos humanos como é o nosso. <br /><br />Sortane & Falusso (2008) advoga que à “Orientação Escolar e Profissional cabe o papel de garantir uma adaptação equilibrada entre formação e inserção na vida activa, contribuindo para a requalificação da mão de obra desempregada e complementando o trabalho desenvolvimento pelos sistemas de ensino em Moçambique no sentido de proporcionar as qualificações adequadas aos jovens que encontram nesses sistemas”<br /><br />È notório que em Moçambique a procura é maior que a oferta. outrora o estudante após a conclusão do nível médio ou uma formação técnica, automaticamente tinha o emprego garantido.<br /><br />Actualmente, mesmo com a formação superior os jovens não encontram postos de trabalho, não têm facilidade de acesso ao emprego para iniciar uma actividade económica, a não ser que consigam uma vaga a partir das Instituições onde tiverem a sorte de estagiar e o empregador gostar do seu desempenho.<br />6. 2. Procura de mercado de emprego. <br /><br />Devemos ter em conta a possibilidade de derivar do seu exercício da profissão o sustento adequado do indivíduo e da sua família. É preciso escolher uma profissão que garanta a possibilidade de emprego tanto no mercado nacional como internacional (países vizinho)<br /> <br />Quanto ao mercado de emprego nota-se uma grande procura na áreas das minas, com as descobertas das areias pesadas de Moma — Nampula e chibuto em Gaza, gás naturais de Pande em Inhambane, e com a instalação da Mozal, sentiu-se uma falta de formação dos jovens para áreas como: <br />• Geólogo <br />• Engenheiro de Minas<br />• Oceanógrafos <br />• Estaticistas <br />• Especialista da informática<br />• Arquitecto e Urbanista <br />• Engenheiros civis <br />• Engenheiro do ambiental <br />• Engenheiro Electrotécnicos;<br />Esta é a descrição de umas das profissões muito procuradas na actualidade:<br /><br />Geólogo - analisa rocha, minerais e fosseis para determinar a evolução e natureza de formações geológicas; estuda as origens, comportamento e efeitos de forças que modificam a crosta terrestre, como altas pressões, aplicando conhecimentos de química, física, biologia, matemática, colabora na elaboração e identificação de jazidas de minérios, gás, petróleo e recursos subaquáticos; aplica conhecimentos geológicos na construção civil, como por exemplo: construção de barragens, pontes, túneis ou edificações de grande envergadura.<br /><br />Engenheiro Ambiental – estuda os problemas ambientais de forma integrada, na suas dimensões ecológica, social, económica e tecnológica, com vista a promover a adequada gestão de qualquer sistema ambiental, assegura um desenvolvimento equilibrado e sustentado.<br /><br />Engenheiro de Minas – efectua estudos sobre mineração, prepara e superintende os trabalhadores de prospecção, exploração e tratamento de minerais, petróleo e gás natural, tendo em vista a sua aplicação. Ministério do trabalho de Moçambique(2003).<br /><br /><br />7. Conclusão e sugestões<br />7.1. Conclusão<br /><br />Por meio dos estudos realizados para este trabalho e das opiniões colhidas em torno do tema compreendemos que, o processo de integração como um fenómeno incontornável não pode ser analisado senão sob uma óptica ecléctica. Porque ela nos permite avaliar o processo de integração regional a partir de seus factores determinantes.<br /><br />Neste sentido Moçambique ainda não está em condições de concorrer, em pé de igualdade, com os restantes países membros da comunidade. Isto porque o Estado ainda não tem instrumentos necessários para enfrentar os desafios da integração. Embora seja um Estado consolidado, na África Austral, na área de governação democrática.<br /><br />Notamos que neste processo de integração da SADC tudo gira em torno dos interesses económicos. Não existe portanto uma preocupação em aprofundar as relações existentes no interior do bloco, naquilo que são os aspectos de Orientação Escolar e Profissional e abertura do Mercado de Emprego.<br /><br />Uma das razões para que isto ocorra deve-se ao facto da SADC não possuir instrumentos que fortaleçam o processo de integração. As obrigações criadas para os pactuantes da SADC existem a partir dos protocolos celebrados; muitos dos quais inactivos.<br /><br />Concluímos também que, embora no processo de integração económica, as diferenças permitam uma margem de vantagens competitivas. Moçambique de facto tem que passar por reformas estruturais nos sectores que fomentam o comércio (agricultura, transportes, infra estruturas, comunicação, etc.). E não só, sectores como Educação e Saúde são vitais para que haja no país um mercado de capitais humanos e prestação de serviços cada vez mais especializado, portanto competitivo.<br /><br /> Não refutamos a ideia de que a integração regional é vantajosa para o desenvolvimento e estabilidade económica e política intra e extra – bloco. Afirmamos sim, que para que Moçambique possa alcançar os objectivos da integração é necessário que construa sua sustentabilidade na Educação .<br /><br />7.2. Sugestões<br /><br />O Estado Moçambicano deve fazer parte da integração económica na SADC. Mas isto não significa que o país deva abrir as suas portas para a exploração do seu mercado de emprego; numa posição de vulnerabilidade. Antes, Moçambique deve criar instrumentos eficazes que protejam os produtos, bens, mercado de emprego e capital humano nacionais, conciliando, evidentemente, os interesses internos com os objectivos previstos pela SADC.<br /><br />No âmbito da SADC deve-se criar instrumentos um Centro de Orientação Escolar e Profissional que permitam que se caminhe naturalmente, respeitando as diferenças existentes intra – bloco, para a livre circulação de pessoas, serviços e bens. E para isto é necessário formar um ambiente favorável para a integração, é necessário olhar-se para a governação, a luta contra a corrupção e outros factores que condicionam o processo de integração; sobretudo no interior dos Estados – membros.<br />Especificamente sobre Moçambique, o Governo não pode atingir os objectivos da SADC sem a intervenção dos Orientadores. Portanto é importante que se adoptem medidas criadoras e pró activas na mobilização das organizações destes serviços de orientação Escolar e Profissional e da sociedade civil, para que invistam na implementação dos programas de integração na região.<br /> O papel do Orientador deve ser a todos os títulos decisivo. Mas para tal o Governo deve auxiliar e aumentar os Centros de Orientação, e intensificar o esforço de modernização, inovação, tecnologias, de modo a colocar no mercado de emprego nacional e internacional profissionais de qualidade que possam competir em de pé igualdade com os países da região.<br /><br /><br />Referência <br />AMBRÓSIO, T. (coord.).L`orientation professionnelle pour la mobilité des jeunes <br /> en formation, Document de travail de la conférence Européenne" le nouvea <br /> rôle de l`orientation professionnell dans le cadre du marché unique". <br /> Rome.1994<br />AUBRUN, S . e OROFIAMMA, R.Les competences de 3e Dimension, ouverture <br /> professionnelle?. Conservatoire National des arts et Metiers- Centre de <br /> Formation de Formateurs, Paris.1990.<br />BOHOSLAVSKY, R. Orientação Vocacional – A estratégia clínica. São Paulo, Martins <br /> Fontes, 1977<br />BOHOSLAVSKY, R. Lo Vocacional: Teoria, Técnica e Ideologia. Buenos Aires, <br /> Busqueda, 1975.<br />CRUZ, Paula a tal. Manual de Praticas Pedagógicas. Editora educar; Maputo 2008.<br /><br />Ministério do trabalho de Moçambique(2003). Classificação Nacional das Profissões.<br /><br />NERICI , Imideo G. Introdução à didáctica geral ; 16ª edição , editora atlas; São Paulo <br /> 1991. <br />PROENÇA, José J.G. Formação Profissional e Desenvolvimento Nacional, , Lisboa, 1964.<br />REIS, Mª Celeste e SANTOS, José Pinto. Formação e Rendimento Profissional estudo <br /> de um caso de formação de aprendizes. Lisboa 1970.<br />SORSVEDENSON, S. 1994. Innovation dans les systèmes nationaux d`orientation <br /> profissionnelle. Document de travaille de la Conference Européenne <br /> "Le noveau rôle de lòrientation Professionelle dans le cadre du marché <br /> unique", Rome.<br />SORTANE, Conceita & FALUSSO, Delfim(2008) Ficha 4 de OEP, 3 º ano.UP.Maputo.<br />WATTS, A.G. 1993. Orientação Escolar e Profissional na Comunidade Europeia. Serviço <br /> das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, Luxemburgo.<br /><br />http://www.govnet.gov.mz/sitemap<br />http://www.ipv.pt/millenium/ect5_pinho.htmEgidio Canuma & Canuma S. Canumahttp://www.blogger.com/profile/12004845447313676837noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6372628379082549928.post-72892636656853479372008-09-10T13:42:00.000-07:002008-09-10T13:43:25.092-07:00disturbios psicomotoras da criancaIntrodução<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AGNOSIA <br />Perda total ou parcial da faculdade perceptiva de pessoas ou coisas classificada geralmente de acordo com o sentido ou os sentidos atingidos.<br />Fonte: BLAKISTON <br /><br />AGRAFIA <br />Perda da capacidade de expressar idéias com simbolos escritos ou impressos. É uma subdivisão da afasia.<br />Fonte: BLAKISTON – HURTADO<br /><br />APRAXIA <br />Impossibilidade de resposta motora na realização de movimentos com uma finalidade, sem que isso se deva à paralisia, paresia, ataxia ou alteração do tônus.<br />Fonte: HURTADO <br /><br /><br />CINÉSIOLOGIA <br />A ciência da anatomia, fisiologia e mecânica, dos movimentos musculares voluntários com finalidade, do homem.<br />Fonte: BLAKISTON <br /><br />CINESTESIA <br />Modalidade de sensibilidade proprioceptiva que informa o cérebro sobre os movimentos dos segmentos corporais. Em relação aos segmentos do corpo pode ser parcial ou global. Os estímulos podem ser sensoriais (extero, próprio e interoceptivo).<br />Fonte: BUENO <br /><br />CONCENTRAÇÃO <br />Condicionamento – Conduta – Conflito – Contato afetivo – Coordenação – Criatividade – Debilidade Motora – Decodificar – Desejo – Desenvolvimento – Desenvolvimento Psicomotor – Destreza – Diagnóstico – Diálogo Tônico – Disgrafia – Distração – Domínio – Educação Psicomotora – Emoção – Equilibrio – Esquema Corporal – Estágios do Desenvolvimento – Estímulo – Expressão – Fadiga – Feedback <br /><br />FILOGÊNESE <br />Hitória evolucionária das espécies. <br /><br />FLEXIBILIDADE <br />Função motora – Gesto – Grafomotricidade – Habilidade Motora – Hiperatividade – Hipercinesia – Hipersinergia – Hipotonia – Homeostase – Imagem Corporal – Individualidade – Instabilidade otora – Integração – Interação – Intervenção – Iteração – Jogo <br /><br />LATÊNCIA (TEMPO) <br />1- Qualidade ou estado de latente; 2-Período de inatividade entre um estímulo e a resposta por ele provocada; 3- Med.Incubação; 4- Psicol. Presença de elementos psíquicos esquecidos na esfera subliminar da conscência, donde podem ressurgir. <br /><br />MOBILIDADE <br />[do lat. Mobilitate] – 1- qualidade ou propriedade do que é móvel ou que obedece às leis do movimento; 2- Facilidade de mover-se ou de ser movido.<br /><br />MOTRICIDADE <br />[Do fr.motricité.] – Propiedade que têm certas célulaas nervosas de determinar a contração muscular. <br /><br />ONTOGÊNESE <br />Estudo da formação e desenvolvimento do individuo, acompanhado em todas as fases de sua evolução. <br /><br />PARATONIA <br />Perturbação do tônus muscular ( debilidade Motora) Consistindo principalmene numa dificuldade do relaxamento.<br /><br />PRAXIA <br />Movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtnção de um fim ou de um resultado determinado. <br /><br />PRONO <br />Deitado de barriga para basixo. <br /><br />PULSÃO <br />“Uma pulsão tem sua fonte numa excitação corporal: o seu alvo é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional e no objeto...”(Freud). <br /><br />REAÇÃO <br />Resposta motora involuntária, variável, transitória ou durável. <br /><br />REFLEXO <br />Resposta motora invariável e imediata. O estímulo é preciso, involuntário, consciente ou não. Os estimulos podem ser sensoriais ( extero, próprio ou interoceptivo) ou sensíveis. O reflexo pode ser inibido temporariamente pela fadiga. <br /><br />RELAXAMENTO <br />Resistência – Resposta – Ritmo – Sensação – Sensibilidade – <br />Senso Perceptivo – É a faculdade de perceber através dos sentidos. <br /><br />SIMBOLIZAÇÃO <br />Terapia Psicomotora. <br /><br />TÔNUS <br />Uma das formas manifestas de energia em nosso corpo. Um estado normal de resistência e elasticidade de um tecido ou de um orgão. Podemos distinguir, para fim de estudo Objetivo do tônus, três formas básicas: TÔNUS DE BASE, TÔNUS DE FORÇA e TÔNUS DE POSTURA. <br /><br />TÔNUS DE BASE <br />Aquele que observamos na situação de repouso. <br /><br />TÔNUS DE FORÇA <br />Aquele que observamos quando o corpo, ou parte do corpo, faz resistência contra algo, ou faz força. <br /><br />TÔNUS DE POSTURA <br />Aquele que observamos quando o corpo, ou parte do corpo, se opõe à força da gravidade. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />1 O CONCEITO DA PSICOMOTRICIDADE E SUA EVOLUÇÃO AO LONGO DOS TEMPOS<br /><br />De acordo com Fonseca (1992), o conceito de psicomotricidade não foi sempre o mesmo visto que ao longo dos tempos e ao longo do desenvolvimento da civilização humana foi tendo várias concepcões. Estudar a evolução do conceito da psicomotricidade é de alguma forma estudar a significação do corpo.<br />Entretanto, podemos entender que, na civilização oriental bem como na ocidental, desde a civilização grega, passando pela idade média, até aos nossos dias, o significado do corpo sofreu inúmeras transformações. Os grandes filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles e até mesmo algumas correntes religiosas como o cristianismo, negligenciaram sempre e função do espírito. Descartes considerava o corpo objecto fragmentado do espaço visível separado do sujeito conhecedor.(Idem).<br />Este cenário muda, todavia no século XIX, onde o corpo começou a ser estudado. Esta preocupação começa com os neurologistas que tinham como necessidade a compreensão das estruturas cerebrais. Posteriormente surgiram os psiquiatras que tinham como motivação a clarificação dos factos patológicos.(Ibidem).<br />Entre os pioneiros no campo neurológico, psiquiátrico e neuropsiquiátrico descam-se Krishaber, Von Movakon, Bonnier, Mayer Gross, Weir-Mitchel, Wernick, Foerster, Piesse, Head e outos. Estes cientístas confiriram ao corpo significações psicológicas superiores, quer no âmbito dos estudos das assomatotognosias, quer ainda das anosognosias, apraxias ideotórias, ideomotoras, contrutiva, apractognosias, etc. (Fonseca, Op.cit).<br /><br />No campo da patologia deve-se a Dupré (1909), o termo “Psicomotricidade” a quando da introdução, por ele, dos primeiros estudos sobre a debilidade motora nos débeis mentais.<br /><br />No campo científico, isto é, a psicomotricidade vista como campo científico tem com grande pioneiro Henri Wallon, ao publicar em 1925 L’Enfant Turulent, e em 1934, Les Origines de Caracter Chez L’Enfant. Wallon inicia assim uma das obras mais relevantes no campo do desenvolvimento psicológico da crança.<br />Guilmain, médico, psicólogo e pedagógico sobressai ao impulcionar as primeiras tentativas de estudo de reeducação psicomotora, publicando em 1935 uma obra clássica de grande impacto: Fanctions Psychonotrica et Troubles du Comportamente.<br />A concepção de Guilmain sobre testes ou tipos de acção reeducativa e as primeiras orientações metodológicas sobre reeducação psicomotora nascem de um efeito estimulador adquirido das obras de Wallon . Assim define Guilmain os objectivos de reeducação psicomotora. “Seguindo em todas crianças a organização das funções do sistema nervoso á medida que se opera a maturação, podemos reabilitar as manifestações próprias das próprias funções em causa”.(Guilman apud Fonseca, Op.cit:44).<br />A obra de Wallon continuou e continua a influenciar a investigação sobre crianças instáveis, impulsivas, emotivas, obsessivas, apáticas, delinquentes, etc. A influência da obra de Wallon alastrou a vários campos de formação, quer psiquiátrico, quer psicológico e pedagógico.<br />Wallon é o principal responsável pelo nascimento do movimento de reeducação psicomotora, superiormente conduzido mais tarde pela mão de Ajuriaguerra e Soubirau.<br />Os conceitos de Wallon foram rexaminados por Ajuriaguerra, Stambak, N.Galifret-Granjon e Berges no hospital de Rousell, tendo marcado influência terapeuta, para além de ter tido implicações extraordinárias noutras áreas, como o da pedopsiquiatria (Bergeron, Henjer, Koupernik, etc) e na psicologia do desenvolvimento ( Malrieu, Lurgat, Lezine, Tru-Thougiete).<br />Depois de sair do hospital de Hanre-Rouselle, Ajurriaguerra, ao dirigir a clínica de Bel-Aire em genebra continua aser líder da escola francófora da psicomotricidade. Ai deenvolve intensa actividade científica, processeguindo e construíndo a obra de Wallon.<br /><br />No campo educacional, Le Bolch (psicocinética) e de Remain ( eduacação das atitudes), divulgaram as obras de Wallon e Ajuriaguerra.<br /><br />No campo terapeutico subiram a mago desenvolvimento pesquisas em muitos domínios lançados por aqueles pioneiros.<br />Walllon é de facto apedra angular do edifício da psicomotricidade, onde não se pode negligenciar obviamente o papel das obras de Piaget, Freud e de Ajuriaguerra.<br />A psicomotricidade á luz de Wallon e de Ajuriaguerra concebe os determinantes biológicos e culturais do desenvolvimento da criança como dalécticos e não como redutíveis uns aos outros.<br />Paralelamente, os autores amaricanos, partindo da concepções perceptivo-motora baseadas em acções experimentais, coocaram o desenvolvimento em termos de independencia e não de mútua exclusão, tais são os casos de Strauss, Hebb e Gesell, posteriorment Brunner e Piaget, influenciaram tais correntes de pensamento rude. Sobressaem os trabalhos de Kophart, Barsch, Kostig, Getman, Cruikshank, Doman e Delacato, e fundamentalmente de Crahy e Ayres, trabalhos muito pouco conhecidos pelos continuadores de Wallon e Ajuriaguerra.<br />Surgiram também embora pouco referidos quer nos trabalhos dos autores americanos quer nos europeus, os estudos dos autores soviéticos na área da psiconeurologia do movimento os nomes de Ozeretsky (divulgados por Guilmain), Vygotsky, Beruntein, Zaporozhete, Elkoniu, Galpriu e Luria.<br />A psicomotricidade tende actualmente a ser reconceptualizada, não só pela “intruçã “de factores antropológicos, filogenenéticos, ontogenéticos, paralinguísticos, como essencialmente cibernéticos e psiconeurlógicos. È na integração transdiciplinar destas áreas do saber que provavelmente se colocará no futuro a evolução da actualização do conceito da psicomotricidade. (Idem, 15-16).<br />A psicomotricidade é entendida hoje como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio e o instrumento privilegiado através da qual a consciê bncia se forma e se materializa. (Ibidem, Loc. Cit: 16).<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />2 INTRODUÇÃO AO SISTEMA PSICOMOTOR HUMANO<br /><br />De acordo com Fonseca (1992: 293), o sistema psicomotor humano (SPMH) baseia-se em estruturas simétricas do sistema nervoso, compreendendo o tronco cerebral, o cerebelo, o mesencéfalo e o diencéfalo, que constituem integração e organização psicomotora fundamentalmente da Tonicidade, da equilibração e de parte de lateralização, que integram substractos neurológicos de granbde passado filogenético e de certa forma inerentes á maioria dos vertebrados e também das estruturas assimétricas, compreendendo os dois hemisférios cerebrais que asseguram a organização psicomotora da organização do corpo, da estrutura espaço-temporal e da praxia global e fina, exclusiva da espécie humana, derivado á sua complexidade organizativa e sistémica.<br />O SPMH emerge dos fundamentos filogenéticos e ontogenéticos que serão abordados detalhamente neste trabalho, seguidamente.<br /><br />2.1 Abordagem Filogenética Do SPMH<br /><br />A filogenia é o estudo das mudanças no desenvolvimento das espécies.<br />Este capítulo responde ás questões:<br /><br />1. Como é que em termos evolutivo e sistémico se adquire e e se atinge a psicomotricidade?<br />2. Que condições sócio-histórico são necessárias garantir e que substracto neurológicos se integram?<br /><br />Em primeiro lugar, segundo Fonseca (Op.cit:288), é preciso considerar a nossa dimensão filogenética. È preciso compreender a razão da noss evolução antropológica e o lugar que ocupamos na natureza para podermos entender o significado da nova motricidade, que obviamente transcende a função dos músculos.<br />De acordo com a perspectiva neurológica evolutiva de Plog 1970 apud Fonseca (Op.cit), as áreas e os centros funcionais do cérebro do primata e do homo sapiens apresentam uma grande diferenciação espacial, o que nos ajuda a perceber as diferenças entre a motricidade (equipamento característico de qualquer vertebrado) e a psicomotricidade ( funcionamento equipamento e especificamente humano)<br /><br />Quadro1: Diferença Funcional do Cérebro do Primata e do Homo Sapiens<br /><br />Áreas Cerebrais Primata (cm²) Homo Sapiens(cm²) Diferença<br />Área Occipital 47 103 (mais 56)<br />Área Parietal-Inferior 9 79 (mais 70)<br />Sistema Límbico 9 17 (mais 8)<br />Córtex Motor 42 63 (mais 21)<br />Área Frontal 33 208 (mais 175)<br />Área Temporal 100 193 (mais 93)<br />Miscelânia ___ 177 (mais 177)<br />Total 240 840 (mais 600)<br /><br />Fonte: Fonseca, 1992:289.<br /><br />Este autor defende que de forma global a grande expensão está reservada aos lobos frontais a (de planificação motora), temporais (de integração e elaboração da linguagem e da estruturação temporal dos movimentos) e parietais ( de integração de imagem do corpo), ou seja, representam funções complexas dado que as áreas de acção motora e da projecção sensorial constituem parâmetros de organização extrínseca de todas espécies, isto segundo Hebb, (1976 apud Fonseca, Op.cit) e, assim, não apresentam expansões significativas. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />3 EVOLUÇÃO DA MOTRICIDADE<br /><br />3.1 Conceito de Motricidade<br /><br />De acordo com Waechter (1979: 572), a avaliação do SM consiste no exame dos seguintes elementos:<br /><br />1) Tônus;<br />2) Massa ou tamanho;<br />3) Força; e,<br />4) Alterações nos movimentos.<br />TÔNUS <br />Uma das formas manifestas de energia em nosso corpo. Um estado normal de resistência e elasticidade de um tecido ou de um orgão. Podemos distinguir, para fim de estudo Objetivo do tônus, três formas básicas: TÔNUS DE BASE, TÔNUS DE FORÇA e TÔNUS DE POSTURA.<br />No que diz respeito ao tônus, é avaliado na criança de modo passivo, movimentando-se as suas extremidades dentro da faixa limite de cada movimento estando a criança calma e relaxada. Assim podemos contaar o aumento ou a diminuição do tônus bem como as limita,cões involuntárias.<br />Quanto a massa ou tamanho, é avaliada pela inspecção e palpação onde podemos notar uma assimetria focal ou unilateral e também qualquer redução generalizada da massa muscular.Com este procedimento podemos também identificar a consistência muscular anormal.<br />A força é avaliada através do teste de grupos proximais e distais das estremidades.<br />Alterações dos movimentos- o examinador deve estar alerta para movimentos vertiginosos ou mesmo movimentos espasmódicos da Coréia de Sydenham (doença de St.Vitus) e imobilidade e rigidez associada à intoxicação por fenotiazina. <br /><br />Ajuriaguerra (1985:209), considera que a evolução da motricidadae infantil é complexa e passa por várias fases nomeadamente:<br /><br />1ª Esta ligada a organização da constituicao motora, organização da tonica de fundo, da organizacao proprioceptiva e o desaparecimento das reaccoes primitivas;<br /><br />2 ª Constitui a organizacao do plano motor onde ocorre a passagem da integracao sucessiva para a integracao simultanea; <br /><br />3 ª Diz respeito a automatizacao do adquirido. É de referir que nesta fase a mobilidade e enriquecida atraves dos condicionamentos e das inibacoes proprias ou estranhas ao SPMH, sendo que a motricidade dependera da forma de maturacao motora, em termos neurologicos, assim como, da forma de desenvolvimento da forma de referencias no que diz respeito ao plano construtivo espacial e a evolucao dos planos perceptivo-gnosico, gnosoconstrutivo e corporal .<br /><br />A evolucao da crianca e a sensoriomotora sao dois aspectos que nao devem ser dissossiados. Numa 1ª fase a motricidade é disfusa e indiferenciada caracterizada por uma reacividade global, adquirido progressivamente os valores sucessivos de modos de contacto e de expressao, de exploracao e de utilizacao. (Ajurriagueirra, Ibidem:210)<br /><br />Atraves da motrocidade e da visao acriança descobre, e manipulando-os ela redescobre; esta descoberta e impotortante para a crianca quando ela a capaz de segurar e de largar, quando ela tem adquirido a nocao de distancia entre ela e o objecto que manipula, quando o objecto nao mais faz parte de sua simples actividade corporal indiferenciada (Loc. Cit.)<br /><br />Ao longo do desenvolvimento da criança nop estádio sensório-motor, a criaça começa a experiementar formas diferentes de agir sobre os objectos e observa os seus efeitos, desenvolve apermanência do objecto, e é capaz de representar objectos (imitação, jogos, linguagem), a aprender a nomear uma grande capacidade de objectos, a representação mental ou simbólica marca o fim do período da inteligência sensório-motora contribuindo, estes aspectos para o surgimento do pensamento operatório ou representativo. (Rocha, ....) <br /><br /><br /><br /><br />4 OS TIPOS PSICOMOTORES<br /><br />Para Ajuriaguerra (Ibidem), os aspectos da motilidade apresentam uma concordância entre um comportamento motor particular e uma forma de actividade psiquica relactivamente definida. Os tipos psicomotores entram no quadro de formas subnormais de comportamentos infantis ou nos quadros patológicos.<br /><br />A. Homburger, M. Gourévitch, H. Wallon, descrevem os principais tipos psicomotores partindo da patologia, da descrição da síndrome de insufiência psicomotora.<br /><br />Os autores referem a existência de certa ambiguidade entre a noção de tipologia psicomotora e a síndrome psicomotora no sentido patológico do termo.<br /><br />M. Gourévitch partindo da filosofia distingue diferentes comportamentos motores:<br /><br /> - O componente extrapiramidal que compreende o tónus, a regulação da inervação e da desinervação, têmporo-rítmos, movimentos automáticos (que podem ser expressivos e defensivos), sincinesias.<br /><br /> - O componente piramidal que engloba a força e a energia dos movimentos, a precisão dos diversos elementos motores.<br /><br /> - O componente frontal que integra a ctividade motora, a facilidade nos movimentos simultâneos, a atitude para a criaçao de fórmulas motoras.<br /><br /> - O componente córtico-cerebral que consiste na adaptação dos movimentos no espaço (direcção e coordenação).<br /><br />Esta divisão é estabelecida em função da patologia e tem apenas valores negativos. Mas também, corresponde a pontos particulares da patologia do adulto. Cada etapa da evolução do cérebre ligado ao amadurecimento progressivo das nossas células e novas vias , necessitam de uma teoria fisiopatológica nova. (Lotmar apud Ajuriaguerra).<br /><br />As lesões da mesma natureza e do mesmo nível podem produzir sintomas clínicos diferentes conforme a época em que elas são produzidas. Os distúrbios da criança em evolução raramente são puros dado que o seu polimorfismo é bastante característico. Seus componentes motores ligados a determinados componentes psicológicos ou patológicos, segundo seus envolvimentos podem dar origem a síndromes diferentes.<br /><br />Segundo H. Wallon (apud Ajuriaguerra), os tipos psicomotores podem ser mais ou menos acentuados e em graus superiores passa a ser síndrome:<br /><br /> O tipo de infantilismo motor de A. Homburger;<br /> O tipo de assinergia motora e mental de insuficiência cerebelar;<br /> O tipo extra-piramidal inferior de Homburger-Gourévitch;<br /> O tipo extra-piramidal médio;<br /> O tipo extra-piramidal superior, que H. Wallon também chamou de subcoréico, ja que a instabilidade que a caractriza tem alguma semelhança com a coréi;<br /> O tipo córtico-projectivo;<br /> O tipo córtico associativo de insuficiência frontal;<br /> O tipo instável posturo-psíquico.<br /><br /><br />Ajuriaguerra (Ibidem), propõe uma tipologia psico-afectivo-motora na qual estão reunidos elementos pertencentes a diversos planos: morfológico, clínico e afectivo:<br /><br /> O tipo atlético hipertônico – lento, desajeitado, forte, bastante musculoso, com extensibilidade reduzida, diminuição do balanço ao andar;<br /> O tipo hipotônico, asténico-passivo – desajeitado, mole, deprimido, hiperextensível com pendulismo acentuado, corresponde ao asténico e ao psicastécnico adulto.<br /> O tipo dilatado – hábil, ágil, frequentemente hiperextensível, apresentando em geral, reacções e atitudes que limitam o seu balanceio. Sintônico ou hipersintônico próximo do emotivo-motor.<br /> O tipo longilígeneo osteomuscular – ágil, hágil, com uma extensibilidade normal, balanço em geral reduzido por reacção de postura. Dentre estes tipos os dois primeiros são considerados patológicos. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />5 DISTÚRBIOS PSICOMOTORES <br /><br />5.1 Distúrbios Tônico-Emocionais Precoces<br /><br />São considerados distúrbios tónicos-emocionais precoces a privações afectivas que se dividem em 2 partes :<br />• Privação afectiva parcial, e<br />• Privação afectiva total<br /><br />No que diz respeito a privação afectiva parcial, esta aperece a partir do terceiro mes, observa-se um atraso motor com rigidez quanto a expressão facial e caso se prolongue a criança entra em depressão anaclítica.<br /><br />Quanto a privação afectiva total esta se caracteriza por distúrbios motores, tornando as crianças complentamente passivas colocando a criança com rosto enexpressivo imóvel incapaz de ser voltar.<br />A dado momento a motricidade se manifesta sob a forma de espamus mutans com movimento bizarros dos dedos que lembram movimentos catatônicos, isto é, imobilidade do corpo.<br />Ajuriaguerra cita três tipos de distúrbios psicomotores na criança:<br />• A hiperactividade crônica<br />• A hipertensão muscular, e <br />• O estupor com hipertonia muscular.<br /><br />Os referidos distúrbios tensionais são encontrados nas crianças cuja a mãe esgotou-se durante os últimos meses da gravidez ou sofreu distúrbios emotivos, nas crianças alimentadas artificialmente, ou que tenham sido desmamadas na 1ª semana ou que tenham desmamado mais tarde de modo bastante brutal ou ainda nas crianças mamadas insuficientemente ou ainda que sofreram uma disciplina esfinteriana muito precoce ( nas crianças pematuras por exemplo). <br />E ainda a hipertonia muscular, é secundária a uma tensão interna cujas as bases são fisiológicas e que se relacionam com a asfixia e a fome. No entanto a sedação da hipertonia pode ser atingida por um conjunto de procedimentos como: os banhos mornos as carícias na face e na cabeça, diminuição da luz, embalos rítmicos embora estes procedimentos não tenham relação com a nutrição ou a respiração os últimos mencionados agem na modificação do tônus postural.<br /><br />5.2 Hábitos e Descargas Motoras Durante a Evolução <br /><br />No proseguimento da analise da evolução psicomotora observa-se que nos primeiros anos o desenvolvimentos psicomotor da criança regista-se um certo número de actividades motoras primitivas mas que são consideradas em geral como tendo um quadro clínico patológico. Estas manifestações ritmicas aparentam uma limitação pela mobilização de um circuito sensório- sensitivo-motor, contudo noutras equiparam –se a configuração complexa e se integram no seu aspecto ambíguio na manipulação e de significoção inter-relacional no desdobramento da mobilidade. <br />No mesmo processo o movimento pode encontrar objectos e orificios onde ele se adapta, objectos e orficios em que se satisfaz de definir os ojectivos e necessidades mais localizadas.<br />As descargas motoras das crianças são agrupadas em quatro categorias que demostraram as relações entre determinados tipos motores a frequência e a forma destas actividades: <br />1) Descargas do tipo exploratória que se caracterizam por: esfregar o nariz com as mãos, olhos, as orelhas e a cabeça, retorcer os cabelos, colocar os dedos, tocar em seus órgãos sexuais e na pélvis.<br />2) Descargas do tipo retnico que diz respeito a todos balanceios ( por exemplo: deitado, sentado, de pé, de quatro) que inicialmente se centram na cabeça, no tronco e todo corpo)<br />3) As descargas do tipo auto-ofensivo corresponde a bater na cabeça com as mãos, bater a cabeça contra os lados da cama contra parede ( I. Lezine e M Stambak apud ajuriaguerra)<br />De acordo com as características do tônus as descarga será diferente, nomeadamente:<br />• A criança hiportónico que caracateriza-se por ser apática, com movimentos inprevisíveis, interuptos, com grande mobilidade, que se desenvolve com as aquisições durante a evolução e também, caracterizada por numerosas descargas de tipos violenta.<br />• Criança hipotônica- apresenta articulaçõs extensíveis com movimentos simples e desassociados. É bastante calma com desenvolvimento postural bastante tardio; apresenta um atraso quanto a manipulação delicada de objectos. As descargas motoras são menos numerosas do que as descargas de exploração do proprio corpo.<br />• Estes aspectos fazem parte do modo deser da criança na fase de desenvolvimento , pois podem tornar-se necessários, posto que a sua presistência de desenvolvimento e a organizção da sua patologia<br /><br />5.3 Psicodinâmica De Hábitos Motores Persistentes<br /><br />No que diz respeito á psicodinâmica dos hábitos motores persistentes a abordagem é feita sob perspectiva dos ritmios motores e sob perspectiva das formas particulares.<br /><br />5.3.1 Ritmios Motores<br /><br />O termo “Ritmos” de acordo com M. Schachter (apud Ajurriaguerra), diz respeito as manifestaçãoes motoras ou psicomotoras mais ou menos regulares bastante bruscas e de amplitude variável de um caso para o outro, que podem afectar tanto a acabeça apenas (ritmia cefálica) como a cabeça e os olhos (rítmo oculo cefálico), quanto á cabeça e o tronco (ritmo cefalo-corporal). Oaspecto ritmico é frequente, também na criança normal e as partes do corpo envolvidas dependem directamente do grau do desenvovimento neuromotor.<br /><br />R.S Lourie, atribui a certas ritmias motoras o valor da necessidade instintiva de satisfação e de fenómenos de facilitação do desenvolvimento motor e do desenvolvimento foprmativo do ego. Entretanto, estas ritmias podem ser utilizados posteriormente como expressão emocional.<br /><br />Ajurriaguerra considera ainda que este movimentos de cabeça o spamus mutans, fenómeno oscilatório cefálico ( horizontal, vertical, diagonal ou rotativo) que é de nistagmo em 60% dos casos.<br /><br />O head baging – que também pode ser denominado de offensa capitis, diz respeito a um hábito que se caracteriza por um movimento de balanceio de grande amplitude, mais comummente de frente para trás, embora ocasionalmente possa ser de um lado para o outro, sendo cada período acentuado por um grande golpe mais ou menos violento de cabeça contra uma superfície ou qualquer outro elemento existente que se encotra ao alcance da criança.<br />Pode ocorrer em crianças normais que não apresentam distúrbios psicóticos. A offensa capitis é um meio de reduzir a tensão que poderia estar associada com o nascimento dos incisivos e com o período de transição entre o poder se sentar e engatinhar. Estas manifestações desaparecem progressivamente, embora possam persistir além da idade de 4 anos e as vezes até mesmo a idade de 10 anos.<br />A offensa capitis tem como factores as retrições de movimento no berço ou á negligência materna. Alguns autores aventam a possibilidade destas crianças não apresentarem dores (agnosia á dor), todavia transparece que a sensação da dor existe embora ela possa ser centralizada pelas partes cinestésicas, auditivas e pela complacência rítmica.<br /><br />A Tricotilomania – Corresponde a um impulso inrresistivel de arrancar cabelos. Pode no entretanto, estender-se ás outras regiões além do couro cabeludo, constituíndo no facto de arrancar os pêlos axilares, os cílios ou mesmo pêlos púbianos.<br /><br />Enroscar os cabelos, acaraciá-los, querer arrancá-los faz parte dos hábitos da criança durante o primeiro desenvolvimento. A tricomania é mais frenquente nas pessoas do sexo feminino. Este tipo de conduta é encontrado nos casos de encefolopatia e na esquizofrenia. Os distúrbios podem aparecer após a u tauma do couro cabeludo, uma síndrome inficciosa, respiratória, e que a doença pode ser acompanhada de descuatite seboborréica ou de pruriado. Fazem parte da história destes indivíduos a perda dos seus membros na família, a separação dos pais ou o nascimento de um irmão ou uma irmã. Episódios depressivos mais ou menos graves foram observados em quase 68% dos casos. Os cabelos podem ser arrancados isolados isoladamente ou por tafos, partindo ou destruindo por esfregamento.<br />E alguns casos a tricomania pode ser acompanhada da tricofagia. São também frequentes as associações com onicofagia, jactitio capitis, bulimia etc. Bem como com problemas escolares ou istabilidade psicomaotora.<br />Ao que tudo indica há neste quadroclinico uma constelação familiar particular: mãe crítica, hóstil, intolerante, manifestaçãoes de agressão ou de afirmação altamente compensativa, um pai subjugado pela esposa e relacionamento mãe- filha extremamente ambivalente das duas partes, comportando ao mesmo tempo hostilidade e medo da separação.<br /><br />A Onicofagia – O roer as unhas não tem uma relação significante com o nível mental do indivíduo. Os onicófagos são considerados como pessoas vivas , hiperactivas, autoritárias, que exteriorizam pouco ou mal os seus sentimentos e que vivem em um certo estado de tensão. O roer de unhas comparando com seus companheiros “normais” aparentam ser mais indiferentes, mais instáveis, mais distraídos e mais desobedientes.<br />O que se pode depreender do exame da maioria dos onicófagos é uma certa instabilidade psicomotor, um certo fundo de tensão e ansiedade. Estas crianças foram consideradas em geral como crianças difíceis ou como crianças “nervosas”. Encontramos comummente na constelação familiar uma situação parental tensa ou anormal, a incompetência notória a um dos pais, a rivalidade acentuada entre irmãos e irmãs ou a inadaptação ao meio escolar.<br />Existem, porém diferenças que distinguem a psicologia do que chupa os dedos da do que rói as unhas: O primeiro é em geral calmo, plácido, difícil de ser comovido, enquanto que o segundo é mais vivo, hiperactivo, autoritário. Observamos entretanto, que estes dois sintomas podem ser encotrados associados. Tem sido descrita uma onicofagia de imitações, de tal forma que pode ser produzia uma verdadeira epidemia em uma turma escolar ( onifagia por hábito), embora se distinga a onicofagia verdadeira.<br />A onicofagia é considerada como uma simples descarga motora relacionada com o estado tensional.<br /><br />5.4 Patogenia Das Descargas E Hábitos Motores<br /><br />Durante muito tempo, as descargas motoras foram vistas como fenómenos patológicos, todavia, estudos genéticos demostraram a sua existência em crianças normais.<br />Contudo movimentos atetosicos verdadeiros existem em crianças, anormais que por sua vez se defere dos atetosos por ter configurações particulares. Existe uma variedade de movimentos que representam em seu conjunto um comportamento lúdico e que são produzidos devido e distúrbios motores elementos do tipo atetosico.<br /> De acordo com H.Bonnafoo-Serieux e Ey (1938) cinesios são produzidos sobre um fundo de atetose discreta desenvolvendo¬_se entratanto através de uma série de movimentos, copmlexos, variáveis e de tendências ritmicas: são acompanhadas por manifestação da satisfação: ocorrem durante as pausas das actividades ou adaptada ou sob forma de comportamento intermitente.<br />H . Wallon na sua obra L `Enfant Turbulent, condensa que estes movimentos obedecem a busca de sensações, ao mesmo tempo semelhantes e diferentes entre si. Seus apectos ritmicos e suas variações mostram bem, assim como a sucessão da fases afectivas diferentes entre que são reconhecidas por gritos mais suaves ao mais estridentes pelas variações de colaboração da pele, pelos brilhos dos olhos e pelo fluxo da saliva.<br />De acordo com H.Bonnafoo-Serieux e Ey citado por ajuriaguerra estas cinisias diferem da atetus pelos os seguintes critérios: sua insconstância, suas relações com a atenção interessada, a euferia que elas provocam, seu aparecimento busca durante os períodos da inactividade e sua inibição pela actividade adaptada (voluntária ). As cinesias são extremamente frequentes nas crianças que apresentam um disturbios no desenvolvimento intelectual ou uma regressão do tipo psicológico, estes fenómemos seriam mais frequentes nos retardos que apresentam temperamento excitável e os outros acreditam que nos retardados estes fenómenos estejam relacionados com hospitalismo.<br /> Toda essa série de comportamento, manifestam-se através da motricidade e referem-se igualmente ao manejo do próprio corpo na medida em que estes fenómenos tem um sentido diferente conforme os períodos evolutivos da maturação motora e da organização da personalidade .<br /><br />Este tipo do comportamento torna-se patológico quando não contribuem mais com informaçõs e não provocam mais esteriotipos irreversíveis.<br /><br />5. 5 Os Tiques<br /><br />Segundo Ajurriaguerra (Op.Cit.), os primeiros passos no estudo dos tiques devem-se a Trousseau (1873), Brissand (1893) e Charcot este último o primeiro a evidenciar a importância de um factor psicol’ogico na gênese do tique. De acordo com Charcot, os “tiques baseiam-se na execussão súbita e imperiosa, voluntária e absurda, repetida a intervalos inrregulares porém próximos de movimentos simples, isolados ou complexos em seu conjunto que representam objectivamente um acto adaptado a um fim determinado.”<br /><br />Citando Waechter (1979: 598), “tiques (espasmos habituais) consiste num movimento exteriotipado e repetitivo de um ou mais grupos musculares geralmente da face ou do pescoço. Embora esses tiques sejam inconsciêntes eles frequentemente aumentam com o stress e excitação e quando solicitada, a criança é capaz de controlá-los. Eles com frequência encontram-se associados com problemas emocionais cujo tratamento elimina este tipo de alteração.”<br /><br />A sua execussão é antecedida por uma necessidade que sua repressão causa mal-estar e que a vontade e a distração podem suspendê-los. Cruchet salienta que o tique pode ser apenas um movimento em acção não fixo e se assemelha a certos gestos habituais embora sejam uma caricatura de actos naturais . Os tiques são mais bruscos ,mais repentinos, mais variáveis e estas caracteristicas impermanentemente infuncionais levam a uma escrição dos tiques Segundo o seu usculatu funcional.<br />O Tique é despropositado e extemporâneo, é um acto sem efeito e imcompleto e pode variar de uma criança para outra e numa mesma pessoa, pode também estender-se, deslocar-se conforme as circunstâncias posições e situações.<br /><br />5.5.1 Categorização dos Tiques<br /><br />5.5.1.1 As Localizações e as Formas dos Tiques<br /><br />Tiques Funcionais- são os mais comuns e aparecem em todos os actos funcionais onde intervêm a musculatura facial. Dos quais destinguem-se:<br /><br />• Tiques das pálpebras (piscar, arregalar,e nictação);<br />• Tique das sobrancelhas<br />• Tiques do nariz<br />• Tiques da testa<br />• Tiques dos lábios (mordiscar, embiçar, sucção, caretas)<br />• Tiques da lingual (crossitar,assobios, lambidelas)<br />• Tiques do maxilar<br /><br />Tiques da Cabeça e do Pescoço, nomeadamente:<br /><br />• Meneios;<br />• Saudação;<br />• Afirmação; <br />• Negação;<br />• Rotação.<br /><br />E temos nese grupo o chamado torcicolo mental associado a movimentos como os espasmos de torção ou coreatetose.<br /><br /><br />Tiques do Tronco e dos Membros- detacando-se:<br /><br />• tiques dos ombros <br />• Tiques dos braços <br />• Tiques das mãos <br />• Tiques dos dedos (raspar-se, tricoplastia, onicofagia, peotilomania).<br />• Tiques do tronco (saudação, banceamento, estremecimento.<br />• Tique abdominal<br />• Tique do salto (mudança de passo, passo de polca)<br /><br />Tiques Respiratórios- as pessoas afligidas por este tique:<br /><br />• Fungam;<br />• Aspiram;<br />• Roncam;<br />• Sopram;<br />• Bocejam;<br />• Assoam;<br />• Tossem;<br />• Soluçam;<br />• Tem tique laringofacial em que a tosse associa-se ao movimento da face.<br /><br />Tiques de Fonação e Verbais - estes parecem-se aos anteriores mas com a produção de:<br /><br />• Gritos inaticulados; <br />• Latidos;<br />• Carcarejos;<br />• Grunhidos; e,<br />• Crocitos.<br /><br />São formados pela emissão de sílabas inarticuladas de palavras e frases sempre idênticas em geral de carácter obceno.<br /><br />Tiques Digestivos - tiques de deglutição com aerofagia, eructação em salvas, falsa necessidade de ir ao banheiro.<br /><br />Esta descrição é relativa pois cada doente tem um tique particular ou associação de tiques. O tique pode-se alterar ou mudar como também pode permanencer sempre o mesmo.<br /><br />O tique é evidenciado como uma necessidade permanente de executar um acto e se impõe com obsessão e cuja a realização provoca uma satisfação excessiva deslocada, também é evivenciado como uma necessidade de fazer alguma coisa proibida e incompátivel o que faz com que a pessoa se sinta envergonhada e dê importância ao facto de ter sido observado executando o acto.<br /><br />Os tique podem ser destinguidos como simples sem significação psicológica, emocional ou simbólica e complexo que parece comportar componentes psicólogicos dominantes reduzindo a tensão e em cuja a expressão simbólica encontramos conflitos que giram em torno de impulsos agressivos e de necessidades sexuais imperiosas.<br /><br />5.5.2 A Personalidade Da Criança Com Tiques <br /><br />Existem dois tipos diferentes:<br /><br />O primeiro tipo e a de crianças bem adaptadas que tem uma boa escolaridade, e que para tais o tique é uma manifestação que cria dificuldades no seio da família.<br /><br />Essas crianças são ansiosas, infantis e comprtam-se como pequenos neuróticos.<br /><br />O Segundo tipo é constituído pelas crianças instáveis, turbulentas, desatentas na escola e em casa.<br /><br />Diferentemente dos primeiros essas são mais extrovertidas e o tique é uma manifestação de um medo, de uma adaptação ao meio e se associam a isto os comportamentos turbulentos e com atitude de contrariedade e de agressividade e de medo. Existem também formas itermediárias , antagónicas de obediência-revolta, que se pode considerar como um retardamento afectivo.<br /><br />Segundo Meige e Feindel citados por Ajurriaguerra os pequenos ou grandes, os indivíduos que apresentam tiques tem um estado mental correspondente a uma idade inferior a que tem (infantilismo mental), com ligeira versatilidede, despreocupação, emotividade afectiva e transitória , impaciência , um acesso de fúria tipicamente infantil, timidez extrema , falta de moderação ou equilíbrio no julgamento dos seus actos, afectividade teimosa, paixões vivas, breves e estranhas, tem fixações narcísicas que pode manifestar-se sobre tendencies sádicas ligadas aos desejos masoquistas, pois o tique pode ser com fim de irritar os pais ou uma agressão contra eles, pois determina da parte deles tanto críticas quanto reprenssões.Daí a necessidade de se estudar o quadro familiar onde se desenvolve a criança com tiques.<br /><br />Muitas vezes é um filho único vivendo num ambiente familiar tenso com uma mãe perfecccionista e ansiosa, com atitude muito permissiva em alguns casos e repressiva em outros como por exemplo no caso da masturbação.<br /><br />O tique geralmente é mal suportado pela família e normalmente é visto com um propósito desagradável adverso ou ofensivo. Muitas vezes a família tende a reprimir os tiques o que pode provocar na criança sentimentos de culpa.<br /><br /><br /><br /><br />5.5.3 O Diagnóstico dos Tiques <br /><br />Este é geralmente fácil e baseados nas características próprias dos movimentos e da personalidade do indivíduo. É também distinguido de certos movimentos animais como:<br /><br />Os movimentos Coréicos (involuntários dos músculos).<br /><br />São conhecidos por grande variabilidade e impossibilidade de inibição. Q ue é característica amorfa que é oposto ao character figurado dos tiques e sua diferença de evolução.<br /><br />Os movimentos Conjuratórios <br /><br />Estes tem semelhança com os tiques em particular co determinados gestos opostos. Destinguem-se das ritmias que são movimentos simples ou combinados así mesmos sucedendo-se a intervalos regulares como o batimento do metronome que se localizam sobretudo ao nível da cabeça e do tronco.Podem ser descritos especialmente em crianças mais novas e mais vezes em idiotas onde existem sob forma de cinesiterapia de jogo (movimentos dos corpos).<br /> <br />As Clonias em todas as suas formas<br /><br />Que se destinguem dos tiques e o contexto clínico permite que se faça um diagnóstico diferencial.<br /><br />O Espasmo Facial<br /><br />Q ue por vezes ocasiona um problema difícil no diagnóstico em relação aos tiques da face mas que as condicções de desencadeamento e a possibilidade de in inibição temporária conduzem ao diagnóstico. E o estudo mais elaborado da pessoa como tal permitirá destinguir o distúrbio com um paraespasmo facial. No entanto é necessário que se observe o início tardio deste paraespasmos.<br /><br /> A Epilepsia bravais-Jaksoniana <br /><br />Dificilmente hesitam-se a quando o exame que se tratam de tiques unilaterais, pois a crise apaga todas as dúvidas.<br /><br />Os Tiques distinguem-se dos:<br /><br />Hábitos motores e manipuladores do corpo<br /><br />Estes primeiros inicaim-se mais cedo e não tem repentinidade do tique; e requer uma certa preparação, duram mais tempo e correspodem a actividade mais complicadas.<br /><br />- Nesses casos a benignidade é mais patente<br />- A duração a intensidade e o movimento variam com repetições.<br />- Podem-se interromper o seu desenvolvimento.<br />- Podem ser controlados voluntariamente. <br />Os tiques também distinguem-se <br /><br />5.5.4 A Etiologia Dos Tiques<br /><br />Os tiques surgem entre os 6 e os 8 anos ou ás vezes na puberdade que pode conscidir com a época do crescimento. Mas neste caso o sexo não exerce nenhum papel.<br /><br />Meige e Feindel apud Ajurriaguerra diferente de outros autores defendem o papel da imitação no surgimento dos tiques estes afirmam que os tiques são contagiosos entre os pré-dispostos, e estes autores acreditam que o efeito de um mesmo movimento imposto por uma ocupação profissional cria certamente uma pré-disposição quanto à localização de um tique nos músculos envolvidos com essa actividade. E Corbett apud (Op.Cit) encontran-se entre os indivíduos com tiques perturbações emocionais entre os quais as mais comuns às similares a de uma popula,cão de crianças perturbadas, etretanto os hábitos de gratificação, os distúrbios de linguagem e de defeccação incluíndo a encoprese, os sintomas obsessivos e a melancolia, ocorrem significativamente com maior frequência nos pacientes que tem tiques, enquanto que os episódios de cólera e de depressão ocorrem na população de crianças perturbadas.<br /><br />5.5.5 Patogenia Dos Tiques<br /><br />Existem 3 teorias Patogênicas dos Tiques das quais:<br /><br />5.5.6 Teoria Orgânica ou Organofuncional<br /> <br />Os autores desta teoria destinguiram os tiques dos espasmos e das convulsões e discutem o mecanismo cortical e sub cortical destes diferentes tipos de “sacudidelas”.<br /><br />Por exemplo- a epidemia da encefalite epidémica permitiu a eclosão da teoria lesional-descrevendo o facto de sequelas desta afecção de movimentos bastante semelhantes aos tiques com o mesmo character figurado. E por outro lado Meige e Feindel classificam o torcilcolo mental no grupo dos tiques admitindo que esta sindrome evidencia lesões mesencefálicas- mas não evidenciaram as observações demostrativas a origem lesional dos tiques.<br /><br />Segundo Wilson apud (Op.Cit) os tiques de hábito aproximan-se do reflexo condicionado dando uma participação cortical aos movimentos das pessoas que tem tiques; considerando ssim que certos tiques são respostas condicionadas destinado a reduzir um estado de pulsão evocado primariamente por uma situação traumatizante; este situação cria um medo intenso e um movimento de fuga ou de ataque e se esse movimento conscide ou produz a sensação dos estímulos ele torna-se reforçado e pelo fenómeno de genaralização do estímulo, um medo condicionado como a ansiedade pode ser provocado e este diminui com a execução do movimento e tornase hábito solidamente arraigado.<br /><br />5.5.7 Teorias Psicogenéticas <br /><br />Estes preoucupam-se em estudar a função dos tiques ou a conferir significado aos tiques. Para tais, o tique é a mímica expressiva de um conflito entre as forças recalcadas e as que são recalcadas na criança, isto é o superego familiar. Rouart apud (Op.Cit) afirma que a função do tique emana essencialmente da sua estrutura compulsiva e conflitiva do conjunto de situações durante o qual ele aparece da criança no seu meio familiar do momento em que ele se manifesta e que é aquele que em que afloram determinados conflitos relacionados com a organização, dos complexos, sua evolução e a tentativa para eliminá-los .<br /><br />Pelo de desafio que confere a sua iteracção pela repressão e a severidade que provoca pela exasperação cria no ambiente, o seu significado seja uma intencionalidade agressiva e a necessidade de punição daí o ser ser uma forma de expressão da culpa a despeito das súplicas e das ameaças. <br /><br />Seu significado é também uma confissão ao contragosto no qual se partilha o character compulsiva e espetacular. Por vezes o significado tique é imediatamente acessível e outras vezes requer uma análise mais profunda, pois este pode ter um carácter substitutivo a um acto proibitivo ou impossível de realizar ou ainda como uma reprodução imperfeita ou simulação deste acto; por seu carácter motor, inacabado e furtivo. Porém podem existir outros significados múltiplos que o tique agrupa o que pode determinar ou até mesmo superdeterminar a sua forma.<br /> <br />No entanto todos outros autores clássicos concordam em atribuir aos tiques componentes psicolólogicos. <br /><br />Segundo Ferenezi apud (Op.Cit) nas crianças afectadas pelos tiques existe um erotismo muscular e Segundo este autor, o tique assim como a masturbação é um gesto secreto pois é carregado de culpa e tem um carácter autopunitivo também ao mesmo tempo é um acto furtivo e provocante. E Klein atribui a importância ao facto de o tique parecer estar claramente associado a uma fantasia mastúrbatória cuja a elucidação é necessário para a cura; esta autora ainda defende que estas fantasias seriam essencialmente caracterizados pela identificação com o pain as relações sexuais., então nesta acção a criança se encontra em sí mesma e expressa em seu narcisismo fundamental.<br /><br />5.5.8 Teorias Psicomotoras<br /><br />Os autores como Feindel e Meige assume que existe um verdadeiro déficit motor nos individuos que possuem tiques, e outros autores encontram sinais característicos da debilidade motora. No entanto assume-se que existe uma associação entre a instabilidade psicomotora e os tiques e por outro lado os indivíduos com tiques apresentam alto grau de desorganização sob influência das emoções nas performances referents aos movimentos voluntários.<br /><br />Segundo Mahler apud (Op.Cit) os indivíduos com tiques apresenam uma síndrome que ele denomina de “síndrome motora imperiosa” isto é a impossibilidade de controlar o funcionamento neuromuscular. E falando da personalidade da pessoa com tique ele diz que estas são levemente ansiosas , inibidos , facilmente deprimidos, passivos e seriam encontrados entre meninos-visto que é nos indivíduos do sexo masculino que o aparelho neuromuscular é a sede da agressividade. No entanto S Lebovici afirma que existem tiques nas doenças orgânicas, nos idiotas e nos dementes que a psicogênese simplismente não pode explicar; e que nos casos em que os tiques constituem elemento essencial do quadro clínico dever-se-á distinguir na criança: os tiques passageiros e que podem desaparecer de forma definitiva, dos tiques crônicos que constituem uma afecção duradoura e que acompanha um estádio neurótico caracterizado.<br /><br />5.5.9 Tratamento E Evolução<br /> <br />Os tratamentos para os tiques podem ser classificados em:<br /><br />• Medicamentosos<br />• Motores<br />• Psicoterapêuticos<br /><br /> Tratamentos medicamentosos_ muitos deles produzem poucas modificações exeptuando-se em alguns casos –o Diazepan e a Butirofenona.<br /><br />Quanto aos tratamentos psicomotores: estes tendem a diminuir a instabilidade ou a debilidade motora pelo facto delas estarem associadas aos tiques atacando assim directamente aos tiques.<br /><br />Para Brissaud apud (Op.Cit) pode fazer-se um método de combinação de 2 procedimentos :<br /><br />- imobilização dos movimentos<br />- movimentos de imobilização <br /><br />Que Meige chamou de “disciplina psicomotora” ao qual se pode associar a: ginástica diante do espelho, exercício metódico de expansão muscular e exercício sob controle do espelho. <br /><br /> Os Neobehavioristas: estes (Yates e Jones) redescobriram a técnica de hipótese de condicionamento que consiste na repetição voluntária do movimento durante uma meia hora em cada dia ou uma hora a cada 3 dias durante 3 semanas seguido de um repouso de 3 semanas e depois nova repetição.<br /><br />E a técnica do Relaxamento Psicoterapêutico.<br /><br />Segundo Lebovici o tipo de tratamento deve adaptar-se à personalidade do indivíduo que tem tiques. Por exemplo: o indivído que tem tiques que é instável o primeiro passo das preocupações terapêuticas é a reeducação psicomotora, esta reeducação deve ser feita frequentemente em regime de isolamento associado a um tratamento medicamentoso.<br /><br />Quanto ao tique histérico,este deve ser melhorado através de uma terapia breve e entrevistas psicoterápicas com os pais.<br /><br />O desaparecimento do tique histérico é completo porém se a criança não segue uma psicoterapia podem aparecer acidentes histéricos de uma outra natureza.<br /><br />Os tiques de neurose obsessiva requerem uma psicoterapêutica psicomotora acompanhada por um tratamento psicanalítico que pode durar muito tempo.<br /><br />No entanto nos obsessivos alguns tiques tem tendência à cura expontânea porém a terapia deve-se concentrar no tratamento da própria obsessão sem considera o desaparecimento do próprio sintoma.<br /><br />Mas é de salientar que os resultados desses tratamentos terapêuticos todos são variáveis e são bons nas pequenas instabilidades mas pode aparecer de novo um tique como no caso do tique histérico.<br /><br />5.6 A Debilidade Motora<br />1. Debilidade - é caracterizada pela presença de paratonias e sincinesias. A paratonia é a persistência de uma rigidez muscular caracterizada por uma inadequada incontinência das reações tônicas. Pode aparecer nos quatro membros ou apenas em dois. Há uma instabilidade na posição estática ou quando a criança caminha ou corre devido à rigidez. A sincinesia é caracterizada pela ação de músculos que não atuam em determinado movimento. Um exemplo desta situação é a criança fechar também a mão esquerda quando pega um objeto com a mão direita. Isto a impede de realizar atos coordenados e com ritmo devido a sua descontinuidade nos gestos e imprecisão dos movimentos. Podem aparecer ainda outros sintomas como tremores na língua, lábios, pálpebras e dedos quando estes são solicitados para a execução de um determinado movimento. A afetividade e a intelectualidade também podem estar comprometidas. A criança geralmente demonstra uma certa apatia e tem sonolência maior que as outras crianças. Mantém por muitos anos a enurese noturna, e, às vezes, a diurna, podendo apresentar também a encoprese. A linguagem é atrasada e a atenção, prejudicada.<br /><br />E. Dupre, apud Ajuriaguerra (1985) descreve sobre o nome debilidade motora um estado patológico congênito do movimento; em geral hereditário e familiar; caracterizado pela exaltação dos reflexos tendinosos, perturbação do reflexo plantar, sincinsesias, ipneia dos movimentos voluntários intencionas, que chegavam a impossibilidade de realizar voluntariamente a resolução muscular .<br />Propus fala da paratonia que se manifesta pela impossibilidade de relaxar voluntariamente um músculo, ao invés do relaxamento desejado se instala uma contração que é tanto mais irredutivel, quanto mais esforço que faça, o indivíduo que deixe cair seu braço como se estivesse morto. Este indivíduo pode ser normal mais com problema de rigidez.<br /><br />Estes sintomas são acompanhados de hiper-reactividade esteotendioso aquileana e da rótula em geral, menos acentuadas nos menbros superiores, de sintomas piramidais sinal de Babinski, hiperextensibilidade muscular. (Ajuriaguerra, 1985:232).<br /> Debilidade Motora é uma condição patológica da mobilidade, às vezes hereditária e familiar, caracterizada pela exageração dos reflexos tendinosos, uma perturbação do reflexo plantar, um desajeito dos movimentos voluntários intencionais que levam a impossibilidade de realizar voluntariamente a ação muscular.<br />A debilidade motora não é um distúrbios neurológico como os outros , pois ,e um processo de interrupção do desenvolvimento das funções motoras e mais particularmente do sistema piramidal, isto implica, uma diminuição da força muscular , mas de um estado de insuficiência aos actos ordinários da vida.<br /><br />5.6.1 Sinais Encontrados De Debilidade Psicomotora<br /><br />Podemos encontrar a debilidade motora, na extensão baseada em dados anatómicos vagos que podemos agrupar- lesões de formas de encefalopatatias graves ao lado de manifestações atípicas do ponto de vista semiológico. <br /><br />5.6.2 A Instabilidade Psicomotora Ou Síndrome Hipercinética<br /><br />1º Instabilidade psicomotora <br />Instabilidade psicomotora – neste transtorno a criança não consegue começar e terminar a brincadeira e é assim com todas as suas produções corporais. Há uma dificuldade em inibir seus movimentos, provocando ações explosivas e agressivas. São crianças agitadas, ansiosas e inquietas, pois possuem uma grande necessidade em movimentar-se. Encaixam-se nos diagnósticos de hiperatividade, precisando, em alguns casos com perturbações severas no sono e na atenção, de medicamentos como anfetaminas e psicotônicos. As crianças com este transtorno podem ter uma grande tensão muscular e paratonias severas caracterizando uma instabilidade tensional, ou serem hipotônicas, elásticas e bastante flexíveis, o que chamamos de estado de deiscência. Em ambos os casos, a causa do transtorno é a falta de limite, a ausência de corte simbólico.<br /><br />Bourneville descreveu nas crianças que apresentavam um ligeiro retardamendo, uma instabilidade caracterizada por uma mobilidade intelectual e fisica extremas, enquanto que Demoor, descreveu a instabilidade da criança comparando-a a uma coreia mental: observa um desequilibrio da afectividade, excesso de expressão das emoções ambivalência das reações (cóleras que se tranformam rapidamente em carícias, dor que passa rapidamente a alegria , actos de indisciplina dos quais a criança se arrepende quase imediatamente), a falta de inibição e de atenção , necessidade constante de movimentos e de mudanças com palavras e gestos entrecortados.<br /> <br />Abramson demostrou que o instável psicomotor actua em geral como um curto-circuito, isto é, a memoria imediata dos dados concretos é comumente boa nestes individuos, visto que eles não são capazes de ordenar os factos no tempo.<br /><br />O instável é oposto do estável e o organizado é sugestionável e influenciável por tudo o que é irregular, seu humor oscila entre uma alegria um pouco forçada e uma depressão aborrecida.<br /><br />S. Kiener classifica as instabilidades em dois grupos : <br />• As instabilidades adquiridas_ que podem ser a consequência de factores orgânicos ou traumáticos e situações psicológicas desfavoráveis (factores socio-económico e familiares);<br />• As instabilidades constituicionais –que corresponde as disposições inatas ou hereditárias que seriam relativamente independentes das condições mesológicas.<br /><br />2º Síndrome hipercinética<br /><br />Defini-se como sendo um distúrbio anti-social por desinibição do desenvolvimento, ou seja, alguns comportamentos desviantes com distúrbios do aprendizado.<br /><br />A.Strauss e L Lehtinen apud Ajuriaguerra demostraram uma desorganização de todas as esferas cognitivas. Percepectivo-motoras e afectivas.<br /><br />A hiperactividade se atenua entre os 11 e os 13 anos para finalmente desaparecer na adolescência.<br /><br />Uma hipercinesia grave transtona a linha geral do desnvolvimento devido ao tipo experiência vivenciada pelo indivíduo e a repercurssão que ela provoca.<br /><br />Tratamento - Médico- pedagógico .<br />3º O instável e o ambiente<br /><br />A criança instável tem uma forma de relação fugaz, embaraça-se em momentos sucessivos tem afeições de aparência indeferenciada, reações em curto-circuito, satisfações instantâneas; suas reações não correspondem ao que o mundo circundante exige e os distúrbios que ela apresenta são em geral aumentados pelas reações do ambiente (meio familiar , escola) são crianças que incomodam , que se adaptam mal a uma ordem estabecida e a um aprendizado rígido, seu comportamento em geral incompreensível faz com que o meio reaja.<br /><br />Tem como comportamentos mais frequentes:_ a oposição, a renúncia, a auto-acusação e a auto-punição .<br /><br />4º Tratamento<br /><br />- A psicoterapia aos pais; <br />- Uma organização escolar adequada com um trabalho adaptado as possibilidade da criança;<br />- A psicoterapia da criança deve ser tentada nos distúrbios do tipocaracterial;<br /><br />Em todos os casos, o instável obterá beneficios de uma terapia psicomotora.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />6 DISTÚRBIOS DA REALIZAÇÃO MOTORA<br /><br />6.1 Distúrbios Da Eficiência Motora Na Desorganização Práxica<br />Movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtnção de um fim ou de um resultado determinado.<br />As encefalopatias, o retardo motor e o retardo mental estão associados. O retardo da evolução motora acompanha o da inteligência e corresponde ao paralelismo psicomotor. <br />Algumas encefalopatias mínimas podem produzir distúrbios em que uma parte destes pode ser atribuida a uma lesão orgânica que afecta a percepção, o controle emocional a estabilidade e sem no entanto acompanhar necessariamente a um distúrbio importante de inteligência e nem uma sindrome deficitária de realização motora.<br />Heath, afirma existir uma relação estreita entre o nível intelectual e a eficiência motora nos débeis mentais, nos quais a eficiência motora manual se aproxima a eficiência intelectual. No entanto, existe uma desigualdade das eficiências segundo a natureza da tarefa proposta, uma vez que, entre os débeis endogênos apresentam um coeficente de intelegência mais alto com relação aos débeis exôgenos.<br />Existem ainda diferenças menos nítidas entre as formas de execução de acto motor e da realização da tarefa motora. M. Stambak, mostra que nas crianças débeis mentais existe pelo menos no plano de controle uma vontade evidente a que encotramos nos pacientes cerebromotores em oposição a afirmação de A. A. Strauss e L. E. Lehtine que insistiram quanto a falta de controle nesta criança.<br />Na patologia do adulto, a apraxia ocupa um lugar particular no quadro dos distúrbios da organização das funções simbólicas quanto as agnosias e as afasias. No caso de lesão orgânico-cerebral encotramos dificuldades nas cópias e nas formas geométricas ( H. Werner e A. Struss). Esse ponto Gubbaw et all, afirmam que na deficiência infantil encotram-se casos como distúrbio neurológicos variados, distúrbios práxicos, distúrbios de esquema corporal, distúrbios de orintação espacial, distúrbio de leitura, da escrita e do cálculo. De igual modo L. Di Cagno e F. Ravetto, descrevem os distúrbios de lesão cerebral nítida _as pratognosias, somáticas espaciais, que se caracterizam por distúrbios do esquema corporal, da lateralidade, da representação espacial e do ritmo da actividade gráfica.<br /><br />6.2 Aspectos Clínicos Das Apraxias Infantis<br /><br />Na criança ocorrem diversas desintegrações práxicas, que partem das apraxias de realizações moteras até ás especializadas:<br />APRAXIA <br />Impossibilidade de resposta motora na realização de movimentos com uma finalidade, sem que isso se deva à paralisia, paresia, ataxia ou alteração do tônus.<br />Fonte: HURTADO<br /> Apraxias de realizações motoras – São bastantes frequentes em crianças e ocorre simultaneamente com déficit motor neurológico e um deficit e retardo da organização motora. Caracteriza-se por falta de coordenação ou um déficit das apraxias utilitárias elementares em que os actos são executados com uma lentidão desajeitada e geralmente distorcido em relação a uma planificação ordenada.<br /><br /> Apraxias construtivas – Geralmente estes distúrbios ocorrem tanto com uma lateralidade mal estabelecida , com dificuldade na gnósia dos dedos, sem que a autotopognosia seja alterada em seu conjunto e sem que a actividade gestual geral seja desorganizada, porém, crianças com essa patologia apresentam dificuldades quanto á imitação dos gestos.<br /><br /> A planotopocinesia e as cinesias espaciais – São formas raras, em que ocorre a desorganização dos gestos junto com uma falta do esquema corporal, que se caracteriza por dificuldades de apontar as diferentes partes do corpo e executar movimentos simples. O gesto é por vezes pertubado nas suas sequências elementares de execução, visto que este se desenvolve num espaço dado e um quadro espacial ordenado e complexo. Geralmente este distúrbio é acompanhado de dificuldades quanto ás relações de recorte e de oposição e dificuldades de seriação. Sendo assim, estas crianças têm dificuldades de atar, abotoar e vestir.<br /><br /> As apraxias utilitárias são acompanhadas de dificuldades na utilização da noção de alto e baixo; direita e esquerda; dificuldades grafoconstrutivas que consistem na dificuldade de determinar a relação entre duas figuras e distúrbios de simetria em relação a um eixo central e dificuldades de imitação dos gestos simples ou complexos e de execução de getos simbólicos imitados.<br /> Apraxias especializadas – São inerentes a uma parte do corpo ou uma função particular da actividade gestual e destacam-se as seguintes apraxias:<br />1. Apraxia facial – Em certos casos os distúrbios de apraxia facial, residem em uma dissociação automático-voluntários da motricidade da face e se caracteriza por um déficit da motilidade voluntária sob comando.<br />2. Apraxia postural - Comporta distúrbios de um conjunto de atitudes e de sua combinação.<br />3. Apraxia objectiva -Comporta dois fenómenos distintos em que corresponde á apraxia do vestir.<br />4. Apraxia verbal – Corresponde a um tipo particular de relações verbo-motoras, que está relacionado com uma falta de ajustamento entre o acto e a ordem desse acto.<br /><br />6.3 Psicopatologia Das Dispraxias Infantis<br /><br />Ajuriaguerra aborda nesta temática apenas as hipóteses levantadas à propósito das apraxias infantis. Este autor advoga que os distúrbios práxicos localizam-se numa zona intermediária em que se combinam todos os gestos e atitudes requeridos pelo acto que o indivíduo predispõe-se a efectuar, o que está errado é a representação do acto no seu desenvolvimento espacial e temporal que pode assumir duas formas:<br /><br />- o gesto a ser feito está relacionado com o bjecto e o distúrbio consiste numa inaptidão em adaptar a estrutura dos movimentos desejados à estrutura dos objectos;<br /><br />- a impotência é de forma mais subjectiva deixando parecer estar afectada quando à gestão dos movimentos em suas relações com o próprio corpo.<br /><br />A pesquisa realizada por Ajuriaguerra e sua equipa selecionaram crianças com inteligência normal, com relativa facilidade de expressão verbal mas que apresentavam dificuldades significativas de reprodução de modelos ligados às relações espacias.<br /><br />Sob ponto de vista neurológico destinguem dois grupos.<br /><br />1. Crianças com dificuldades motoras que pressupõe uma explicação do conjunto do quadro psicológico, em que constatou-se leves sequelas de lesões neurol’ogicas e resultados quase sempre insuficientes nas provas motoras;<br /><br />2. Crianças nitidamente menos atingidas no plano motor em que o exame neurológico é quase sempre negativo e as dificuldades surgem apenas quando as actividades propostas exigem uma grande precisão na sua execução.<br /><br />As pesquisas feitas (L.Bender apud Ajuriaguerra) sobre as psicoses infantis constataram a frequências dos distúrbios do esquema corporal, no curso desta síndrome, ligada a uma incapacidade de tomar uma consciência nítida do seu corpo, uma modificação do desenvolvimento da motricidade com controle insuficiente, dificuldade para adquirir novas praxias (sobretudo se elas implicam uma perda de dependência em relação à mãe). <br /><br />Nas crianças psicóticas o desenvolvimento da percção está perturbado a acção sobre o mundo e a percepção do mundo também estão perturbados.<br /><br />6.4 A Escrita E Seus Distúrbios <br /><br />Segundo A. Llorach apud Bouton (1977:262), “os elementos que constituem a escrita são sinais gráficos cuja a estrutura é análoga à dos sinais linguísticos quer dizer que são compostos por uma expressão significante e por um conteúdo. Os dois sistemas de comunicação, linguagem e escrita conscidem num conteúdo idêntico: a experiência humana geral. Distinguem-se por seus significantes serem diferentes: a escrita serve-se de elementos gráficos e alinguagem de elementos vocais”.<br /><br />A escrita é constituída de grafismo e linguagem e é indissociável das possibilidades motoras que a permitem adiquirir sua forma e o conhecimento da língua que lhe dá sentido. A escrita só é possivel apartir de um certo nível de organização da motricidade de uma coordenação dos movimentos e de um desenvolvimento no espaço.<br /><br />Conforme dito por Ajuriaguerra e Auzias apud Bouton (ibidem:266) “cada indivíduo normal, manisfesta num dado nível do seu desenvolvimento a sua aptidão para escrever. <br /><br />Mas esta potencialidade que depende da conclusão e da maturação de vários sistemas, só pode tornar-se efectiva por uma aprendizagem. <br /><br />“Na nossa sociedade, a aquisição da escrita segue uma curva mensurável, já que ‘e controlada, por um lado,por factores de maturação organo-funcional, por outro, por um ensino progressivo. Por coseguinte, e despeito da sua natureza arbitrária, a escrita desenvolve-se na criança seguindo leis que se podem comparar às do desenvolvimento psicofisiológico.” <br /><br />No estudo da escrita temos de levar em conta aspectos motores: a força, a coordenação, a organização dos movimentos, a rapidez e rítmo e a forma do movimento.<br /><br />Segundo Bouton (ibidem:271) no que respeita à escrita, parece que a actividade sobretudo no início da aquisição, assenta numa associação, bastante estável e dificilmente posta entre parênteses, entre os movimentos da mão e dos dedos e dos órgãos articulatórios sob o controle permanente das gnoses auditivas (compreensão auditiva). <br /><br />Pode-se considerar que em consequência do desenvolvimento das funções psíquicas mais elaboradas, se contituem subsistemas relativamente autónomos que, apesar da sua integração no sistema global da linguagem concebida como um todo, podem agir praticamente independentes uns dos outros, autonomia evidente em diversas formas de linguagem faladas e escritas. <br /><br />A escrita implica a imitação de um movimento com direcção definida, a cópia de formas que tenham uma certa orientação e o desemvolvimento em um espaço representativo. A criança tem a necessidade de exprimir pelo movimento livre enquanto que a escrita impõe um quadro limitado a uma redução. <br /><br />A evolução da escrita implica aorganização motora, a organização da actividade simbólica e gestual, o conhecimento do valor simbólico e do acto gráfico. <br /><br />No entanto a escrita pode em certos casos, fazer-se por uma iniciativa pessoal anterior à idade escolar e fora da acção directa do meio familiar.<br /><br />6.4.1 Disgrafia<br /><br />A disgrafia corresponde a qualidade da escrita deficiente, todavia não corresponde a algum deficit neurológico ou intellectual. Pode acontecer portanto em crianças intelectualmente normais podendo ter uma escrita ilegível ou muito lenta dificuldades que dificultam a marcha normal da sua escolaridade.<br /><br />Um grande número de crianças disgráficas apresentam defiências de adaptação psicomotora.<br /><br />Os disgráficos podem ser isolados em cinco síndromes diferentes:<br /><br /> Os Rígidos_ caracterizam-se por uma procura de controle que constitui muito mais que um controle eficaz.<br /><br />Os Relaxados_ caracterizam-se por poucas perturbações da escrita, e irregulars sob ponto de vista motor.<br /><br />Os Impulsivos_ são caracterizados por uma escrita impulsiva e pouco controlada, a escrita apresenta uma forma escamoteada e a organização da página é muito ruim.<br /><br />Os Inábeis_ caracterizan-se por uma escrita bastante deficiente.<br /><br />Os Lentos e Precisos_ procuram ter uma presisão e cotrole da escrita. As formas das letras são precisas, a página é organizada a escrita é regular, tanto pela dimensão quanto pela inclinação das letras, porém é lenta.<br /><br />6.4.2 Os Esquerdinos ou Canhotos<br /><br /> De acordo com Bouton ( ibidem:277) “ é um facto reconhecido pela experiência que os indivíduos mostram, pela organização da sua actividade e sobretudo pela da escrita, que obedecem a uma prefência manual. É geralmente a mão direita que se acha privilegiada; em casos mais raros, mas bastante numerosos, é a mão esquerda”.<br /><br />Algumas crianças apresentam problemas particulares tanto do ponto de vista gráfico, propriamente dito quanto do ponto de vista mais geral da escolha da mão e do instrumento a ser utilizado estes são os- Esquerdinos ou Canhotos .<br /> <br />A preferência manual parece ter uma relação íntima com o processo de laterização. Neste caso os esquerdinos estariam lateralizados à direita, enquanto que os dextros à esquerda. Mas é de salientar que esta ideia é bastante tentadora pois deduz um cruzamento entre as zonas inter-hemisféricas visão teórica que sofre ainda certas especulações.<br /><br />Segundo Ajurriaguerra este distúrbio depende de dificuldades puramente motoras de dificuldades relacionadas com um distúrbio da orientação e organização espacial, mas pode também corresponder a deficiência do próprio ensino( um mau ensinamento da escrita com a mão esquerda.).<br /><br />Mas do ponto de vista puramente prático Auzias apud Bouton(ibidem:280) introduz considerações úteis afirmando que a preferência manual esquerda não deve ser considerada como um problema ou uma anomalia, salvo em certos casos particulares.<br /><br />Mas os esquerdinos levantam um problema ao educador pelo facto de sua laterização não estar absolutamente definida e devido às estruturas do seu comportamento gráfico específico. Praticamente, três problemas se levantam em relação a estas crianças:<br /><br />- A escolha da mão;<br />- Os métodos de ensino; e,<br />- Em certos casos, a questão da escrita em espelho.<br /><br />Os problemas do esquerdino ao longo da aprendizagem da escrita podem ser reduzidos e mesmo eliminados se os pais e os professores dispuserem de informações que limetem as suas reações de ansiedade e lhes deem as indicações das técnicas particulares que devem ser utilizadas para facilitar a tarefa de aprendizagem das crianças.<br /><br />Deve-se reconhecer todavia que os esquerdinos são potencialmente crianças perturbadas, primeiro porque vivem num mundo em que todos os instrumentos da vida corrente serem preparados para os destros e também porque a tendência do esquerdino pode ser um sinal de perturbações mais graves no que respeita à repartição das tarefas entre os dois hemisférios à representação especial, à orientação; pelo próprio facto do córtex direito e o córtex esquerdo só estarem em certos casos, pouco especializados.<br /><br />Para Bouton (ibidem:281) pode-se deduzir que pelo facto do indivíduo ser esquerdino pode ser também uma vantagem, e até mesmo uma superioridade, em casos de ataque afásico (perda total ou parcial da função da palavra).<br /><br />Mas sem sombra de dúvida o mais grave é contrariar o esquerdino ou canhoto.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />ConclusãoEgidio Canuma & Canuma S. Canumahttp://www.blogger.com/profile/12004845447313676837noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6372628379082549928.post-57965108558691405842008-09-10T13:37:00.000-07:002008-09-10T13:42:10.990-07:00psicomotricidade<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CSILVES%7E1.PRI%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="Edit-Time-Data" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CSILVES%7E1.PRI%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_editdata.mso"><link rel="OLE-Object-Data" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CSILVES%7E1.PRI%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_oledata.mso"><!--[if !mso]> <style> v\:* {behavior:url(#default#VML);} o\:* {behavior:url(#default#VML);} w\:* {behavior:url(#default#VML);} .shape {behavior:url(#default#VML);} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; 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<br /><o:p></o:p></span></h1> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 288pt; text-align: justify;"><b style=""><span style="font-size:11;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 288pt; text-align: justify;"><b style=""><span style="font-size:11;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A Psicomotricidade é uma ciência que possui uma importância cada vez maior no desenvolvimento global do indivíduo em todas suas fases, principalmente por estar articulada com outros campos científicos como a Neurologia, a Psicologia e Pedagogia. Isso acontece porque a Psicomotricidade, se preocupando com a relação entre o homem e o seu corpo, considera não só aspectos psicomotores, mas os aspectos cognitivos e sócio-afetivos que constituem o sujeito. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style=""> </span>Em 1982 a Sociedade Brasileira de Terapia Psicomotora, atual Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, propôs uma definição bastante abrangente do que vem a ser Psicomotricidade:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoBlockText">“Psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo interno e externo” (p.5)</p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 29.2pt 0.0001pt 36pt; text-align: justify;"><span style=""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Portanto, Psicomotricidade é a área que se ocupa do corpo em movimento. Mas não podemos esquecer que o corpo é um dos instrumentos mais poderosos que o sujeito tem para expressar conhecimentos, idéias, sentimentos e emoções. É ele que une o indivíduo com o mundo que lhe dá as marcas necessárias para que se constitua como sujeito.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b style="">Evolução Histórica<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">O termo “psicomotricidade” aparece, pela primeira vez, no discurso médico, mais especificamente, no campo da Neurologia, quando, no século XIX houve uma preocupação em identificar e nomear as áreas específicas do córtex cerebral segundo as funções desempenhadas por cada uma delas. E foi no século XX que ela passou a desenvolver-se como uma prática independente e, aos poucos, transformar-se em ciência.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Até conseguir ter o espaço que ocupa hoje, a Psicomotricidade começou a ser praticada no momento em que o corpo deixou de ser visto apenas como um pedaço de carne, para ser algo indissociável do sujeito.</p> <p class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: normal;">No século XVII, René Descartes ainda propunha esta dicotomia entre corpo e alma, mas já fazia colocações de que o corpo é tão unido à pessoa que ambos chegam a “misturar-se”. No século XIX constatou-se que existem disfunções graves evidenciadas no corpo sem que o cérebro tenha nenhuma lesão. Segundo Levin, é esta “necessidade médica de encontrar uma área que explique os fenômenos clínicos que nomeia pela primeira vez a palavra psicomotricidade, no ano 1870” (p.23). Em 1909, Dupré define a síndrome da debilidade motora, através das relações entre corpo e inteligência, dando partida para o estudo dos transtornos psicomotores, patologias não relacionadas a nenhum indício neurológico estudadas pela Psicomotricidade.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Henry Wallon, em 1925 começou a relacionar a motricidade com a emoção, explicando que chamou de “diálogo tônico-emocional”. E com essa teoria, temos o fim do dualismo cartesiano que separa o corpo do desenvolvimento intelectual e emocional do indivíduo.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">A prática mais especificamente psicomotora começou em 1935, com Eduard Guilmain, que elaborou protocolos de exames para medir e diagnosticar transtornos psicomotores.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Em 1948 Ajuriaguerra redefiniu o conceito de debilidade motora e delimitou com clareza os transtornos psicomotores no seu Manual de Psiquiatria Infantil. Este é um dos autores que até hoje continua sendo bastante citado nos trabalhos relacionados ao desenvolvimento infantil.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Outros pesquisadores importantes da área: Jean Lê Boulch, André Lapierre, Bernard Auconturier, Aleksander Luria, P. Vayer, Jean Bèrges, Jean-Claude Coste, Vitor Fonseca.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b style="">Área Instrumental e Estrutural do cérebro<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoBodyTextIndent3"><span style="font-size:12;">A partir das pesquisas realizadas pelo francês Broca em 1861, relacionando lesões em áreas restritas do lobo frontal (área de Broca) com a perda da linguagem falada, verificou-se que há localizações específicas no córtex cerebral que são especializações funcionais de determinadas ações (veja figura em anexo).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b style="">Campos de Atuação<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Atualmente, na Psicomotricidade, existem três campos de atuação: reeducação, terapia e educação.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">A reeducação é o atendimento individual ou em pequenos grupos de crianças, adolescentes ou adultos que apresentam sintomas de ordem psicomotora. Estes sintomas podem vir acompanhados de distúrbios mentais, orgânicos, psiquiátricos, neurológicos, relacionais e afetivos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">A terapia psicomotora é também realizada com crianças, adolescentes ou adultos, individualmente ou em pequenos grupos que apresentem grandes perturbações de ordem patológica. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">A educação psicomotora é dirigida à atuação dentro do âmbito escolar, principalmente nos segmentos da Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. Teve início na França, com o professor de Educação Física Lê Boulch, na segunda metade da década de 60, já visando o desenvolvimento global do indivíduo por meio dos movimentos e, mais especificamente, evitar distúrbios de aprendizagem. Assim, a Psicomotricidade atua proporcionando ambientes que estimulem as vivências corporais, ou seja, buscando desafiar os alunos, atingindo suas zonas de desenvolvimentos, como defende Vygotsky. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b style="">Conceitos<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><u>Elementos Psicomotores<o:p></o:p></u></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">São várias as classificações e as terminologias utilizadas para denominar as funções psicomotoras. De qualquer forma, os conceitos são basicamente os mesmos; o que muda é a forma de classificar e agrupar estes conceitos. Assim, as terminologias mais utilizadas no Brasil e seus respectivos conceitos são os seguintes:</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">1.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Esquema corporal – é o saber pré-consciente a respeito do seu próprio corpo e de suas partes, permitindo que o sujeito se relacione com espaços, objetos e pessoas que o circundam. As informações proprioceptivas ou cinestésicas é que constroem este saber acerca do corpo e à medida que o corpo cresce, acontecem modificações e ajustes no esquema corporal. Exemplo: a criança sabe que a cabeça está em cima do pescoço e sabe que ambos fazem parte de um conjunto maior que é o corpo.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">2.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Imagem corporal – é a representação mental inconsciente que fazemos do nosso próprio corpo, formada a partir do momento em que este corpo começa a ser desejado e, consequentemente a desejar e a ser marcado por uma história singular e pelas inscrições materna e paterna. Um exemplo de como se dá sua construção é o estágio do espelho que começa aos 6-8 meses de idade, quando a criança já se reconhece no espelho, sabendo que o que vê é sua imagem refletida. A imagem, portanto, vem antes do esquema, portanto, sem imagem, não há esquema corporal.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">3.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Tônus – é a tensão fisiológica dos músculos que garante equilíbrio estático e dinâmico, coordenação e postura em qualquer posição adotada pelo corpo, esteja ele parado ou em movimento. Exemplo: a maioria das pessoas portadoras da Síndrome de Down possui uma hipotonia, ou seja, uma tonicidade ou tensão menor do que a normal, o que faz com que haja um aumento da mobilidade e da flexibilidade e uma diminuição do equilíbrio, da postura e da coordenação.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">4.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Coordenação global ou motricidade ampla – é a ação simultânea de diferentes grupos musculares na execução de movimentos voluntários, amplos e relativamente complexos. Exemplo: para caminhar utilizamos a coordenação motora ampla em que membros superiores e inferiores se alternam coordenadamente para que haja deslocamento.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">5.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Motricidade fina – é a capacidade de realizar movimentos coordenados utilizando pequenos grupos musculares das extremidades. Exemplo: escrever, costurar, digitar.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">6.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Organização espaço-temporal – é a capacidade de orientar-se adequadamente no espaço e no tempo. Para isso, é preciso ter a noção de perto, longe, em cima, embaixo, dentro, fora, ao lado de, antes, depois. Alguns autores estudam a organização espacial e a organização temporal separadamente. Exemplo: a brincadeira “Batatinha frita 1, 2, 3”.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">7.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Ritmo – é a ordenação constante e periódica de um ato motor. Para ter ritmo é preciso ter organização espacial. Exemplo: pular corda.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">8.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Lateralidade – é a capacidade de vivenciar os movimentos utilizando-se, para isso, os dois lados do corpo, ora o lado direito, ora o lado esquerdo. Por exemplo: a criança destra, mesmo tendo sua mão direita ocupada, é capaz de abrir uma porta com a mão esquerda. É diferente da dominância lateral que é a maior habilidade desenvolvida num dos lados do corpo devido à dominância cerebral, ou seja, pessoas com dominância cerebral esquerda, tem maior probabilidade de desenvolverem mais habilidades do lado direito do corpo e, por isso, são destros. Com os canhotos, acontece o inverso, já que sua dominância cerebral é do lado direito. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 82.7pt; text-align: justify; text-indent: -47.25pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="">9.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Equilíbrio – é a capacidade de manter-se sobre uma base reduzida de sustentação do corpo utilizando uma combinação adequada de ações musculares, parado ou em movimento. Um exemplo de equilíbrio dinâmico é caminhar sobre uma prancha e de equilíbrio estático é manter-se sentado corretamente.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><u>Transtornos psicomotores<o:p></o:p></u></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">São distúrbios manifestados no corpo sem nenhuma relação com alterações neurológicas ou orgânicas aparentes. Nestes transtornos o esquema e a imagem corporal bem, como o tônus muscular aparecem comprometidos, impedindo que a criança tenha domínio de seu próprio corpo. Assim, ela apresentará dificuldades em todos os elementos psicomotores.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Os principais transtornos são:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <ol style="margin-top: 0cm;" start="1" type="1"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Instabilidade psicomotora – neste transtorno a criança não consegue começar e terminar a brincadeira e é assim com todas as suas produções corporais. Há uma dificuldade em inibir seus movimentos, provocando ações explosivas e agressivas. São crianças agitadas, ansiosas e inquietas, pois possuem uma grande necessidade em movimentar-se. Encaixam-se nos diagnósticos de hiperatividade, precisando, em alguns casos com perturbações severas no sono e na atenção, de medicamentos como anfetaminas e psicotônicos. As crianças com este transtorno podem ter uma grande tensão muscular e paratonias severas caracterizando uma instabilidade tensional, ou serem hipotônicas, elásticas e bastante flexíveis, o que chamamos de estado de deiscência. Em ambos os casos, a causa do transtorno é a falta de limite, a ausência de corte simbólico.</li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Inibição psicomotora – neste transtorno a criança não usa seu corpo para relacionar-se com o mundo ou com os outros. É o oposto da instabilidade, pois também há uma falta de limite, mas esta falta barra o agir da criança. Ela mostra-se então sempre cansada, demonstrando pouca expressão facial e corporal. Seu aspecto é de extrema fragilidade e debilidade e é nele que se reconhece e é reconhecida. São crianças “quietinhas demais”. Segundo Levin, “a criança inibida, diferentemente da instável, possui outra estratégia para não se separar do Outro, ser o ‘objeto bom’ de seus pais, os quais usam expressar-se do seguinte modo: ‘É como se não estivesse’, ‘Nem dá para ouvir’, ‘Não briga com ninguém’, ‘Passa inadivertidamente”.</li></ol> <p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 35.7pt; text-indent: -17.85pt; line-height: normal;"><!--[if !supportLists]--><span style="">3.<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Debilidade - é caracterizada pela presença de paratonias e sincinesias. A paratonia é a persistência de uma rigidez muscular caracterizada por uma inadequada incontinência das reações tônicas. Pode aparecer nos quatro membros ou apenas em dois. Há uma instabilidade na posição estática ou quando a criança caminha ou corre devido à rigidez. A sincinesia é caracterizada pela ação de músculos que não atuam em determinado movimento. Um exemplo desta situação é a criança fechar também a mão esquerda quando pega um objeto com a mão direita. Isto a impede de realizar atos coordenados e com ritmo devido a sua descontinuidade nos gestos e imprecisão dos movimentos. Podem aparecer ainda outros sintomas como tremores na língua, lábios, pálpebras e dedos quando estes são solicitados para a execução de um determinado movimento. A afetividade e a intelectualidade também podem estar comprometidas. A criança geralmente demonstra uma certa apatia e tem sonolência maior que as outras crianças. Mantém por muitos anos a enurese noturna, e, às vezes, a diurna, podendo apresentar também a encoprese. A linguagem é atrasada e a atenção, prejudicada.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <ol style="margin-top: 0cm;" start="4" type="1"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dispraxia – dificuldade de associar movimentos para realizar uma tarefa. Há um transtorno espacial (dificuldade de lateralizar, de nomear objetos, espelhamento de letras, assimetria nos movimentos – todos estes aparecendo persistentemente). Há também um fracasso nos jogos. Há um desvio no desenvolvimento cognitivo no que diz respeito à distinção de aspectos figurativos, o que impede que a criança atinja a fase de operações concretas. Há uma perturbação do esquema corporal. Quando a dispraxia é no olhar, além das perturbações perceptivas, há dificuldades posturais e de equilíbrio.<span style=""> </span></li></ol> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style=""> </span>Articulação entre Psicomotricidade e Aprendizagem<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=""> </span>Desde o nascimento, o que salta aos olhos no desenvolvimento infantil é o corpo e seus movimentos que, inicialmente, não apresentam significados ainda inscritos. Aos poucos, este corpo em movimento transforma-se em expressão de desejo e, posteriormente, em linguagem. A partir daí, a criança é capaz de reproduzir situações reais, fazendo imitações que se transformam em faz-de-conta. Assim, a criança consegue separar o objeto de seu significado, falar daquilo que está ausente e representar corporalmente. Este processo nada mais é do que a vivência dos elementos psicomotores dentro de contextos histórico-culturais e afetivos significativos. E isso é que garantirá a aprendizagem de conceitos formais aliados à aprendizagem de conceitos do cotidiano: construir textos, contar uma história, dar um recado, fazer compras, varrer a casa, utilizar as operações matemáticas para contar quantas pessoas vieram, quantas faltaram, etc.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=""> </span>Além disso, para chegar a uma coordenação motora fina, necessária à construção da escrita, a criança precisa desenvolver a motricidade ampla, organizar seu corpo, ter experiências motoras que estruturem sua imagem e seu esquema corporal. </p> <p class="MsoBodyTextIndent" style="text-indent: 0cm; line-height: normal;">Portanto, a psicopedagogia e a psicomotricidade estão intimamente ligadas. Antes de aprender a matemática, o português, os ensinamentos formais, o corpo tem que estar organizado, com todos os elementos psicomotores estruturados. Uma criança que não consegue organizar seu corpo no tempo e no espaço, não conseguirá sentar-se numa cadeira, concentrar-se, segurar num lápis com firmeza e reproduzir num papel o que elaborou em pensamento. Silvia Molina no seu artigo “A pequena criança da psicopedagogia inicial” usa uma metáfora que faz uma ancoragem entre estas duas áreas: o primeiro dicionário é escrito no corpo. De acordo com a teoria piagetiana da equilibração que diz que a criança, ao se confrontar com conflitos, para resolve-los, cria estratégias a partir de esquemas que já dispõe. Se assim o é, ao se defrontar com os obstáculos da aprendizagem formal, a criança terá que recorrer ás experiências anteriores que são esmagadoramente psicomotoras. Se no lugar destas experiências houver um buraco, não haverá aprendizagem. </p> <p class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal;">Os conceitos básicos da aprendizagem (dentro/fora, em cima/embaixo, escuro/claro, mole/duro, cheio/vazio, grande/pequeno, direita/esquerda, entre outros) são experimentados primeiramente no corpo do sujeito para que depois possam ser representados, “inscritos pelas palavras para serem escritos por palavras”. Assim, fica constatada a importância do professor estar oferecendo vivências motoras adequadas às crianças para que seu corpo vivido haja positivamente no processo de aprendizagem de conceitos formais e informais.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">A importância do brincar<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Mas como fazer com que a criança tenha esta experiência motora num espaço escolar? Será que a brincadeira dá conta de assumir um papel tão importante no processo de constituição do sujeito?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em primeiro lugar, o brincar é um ato social que permite uma comunicação através de gestos, mesmo que não haja comunicação verbal. É no brincar que a criança tem a oportunidade de expressar o que está sentindo ou necessitando; é através das brincadeiras, do faz de conta, que a criança constrói o seu mundo imaginário situado em experiências vividas. A criança utiliza-se do brincar para construir sua aprendizagem, porque é na brincadeira que ela explora situações usando a imaginação e libera seu eu criativo, realizando seus desejos mais íntimos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">FONSECA argumenta que no jogo a criança tem a oportunidade de estruturar o seu esquema corporal, a sua relação com o espaço e o tempo, a ampliar a utilização do perceptivo motor e ainda estampar sua afetividade, proporcionando o desencadear de suas emoções.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">É brincando que a criança aprende a trabalhar suas frustrações na medida em que perde ou ganha. Esse fator torna-se inerente ao crescimento e fortalece emocionalmente o indivíduo e as relações com o outro. Neste caso ganham importância vital, pois a criança necessita compartilhar momentos coletivos para satisfazer a vontade de jogar e aprender a conviver no grupo (KISHIMOTO, 1996).</p> <p class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size:12;">É através do jogo que o indivíduo se apossa do seu contexto social e do seu meio e começa a explorar as suas capacidades funcionais. Todas as reações de origem interoceptiva, proprioceptiva ou exteroceptiva, que constituem as premissas psicofisiológicas de toda a vida afetiva, são provocadas e desencadeadas pelo movimento. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O jogo é também fator de desenvolvimento orgânico e funcional porque é através do movimento desencadeado no jogo que acontece a mielinização dos nervos e as conexões que interligam estas comunicações multiplicam-se, favorecendo o enriquecimento das estruturas cerebrais. (KISHIMOTO, 1996)</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">FONSECA (1996) afirma que “O jogo é um fator de libertação e de formação, que não pode faltar à criança em desenvolvimento, dado que além da satisfação catártica que permite, implica também uma subestimação dos instintos e tendências anti-sociais”.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É na brincadeira que é possível trabalhar a representação simbólica da construção de forma branda e aceitável na colocação de limites e combinações que darão subsídios à socialização e à criação das regras coletivas. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=""> </span>Enfim, o brincar é maneira pela qual a criança busca subsídios lúdicos para desenvolver-se. E o mais importante de tudo isso é que, por meio do brincar, o professor assume um papel fundamental neste processo, pois é ele que arma, de maneira planejada e não casual, as cenas mais pertinentes para que esse desenvolvimento ocorra. É ele que fará com que o sujeito não se fragmente, pois ele se oferece como elo de todos os aspectos que constituem um indivíduo: os aspectos psicomotores, cognitivos e sócio-afetivos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Bibliografia<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">FONSECA, Vitor. <u>Psicomotricidade</u>. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1996.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -35.45pt;">KISHIMOTO, Tisuko M. <u>Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação</u>. São Paulo: Cortez, 1996. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -35.45pt;">LEVIN, Esteban. <u>A Clínica Psicomotora: o corpo na linguagem.</u> Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -35.45pt;">MELLO, Alexandre Moraes de. <u>Psicomotricidade, educação física e jogos infantis</u>. 4ª edição. São Paulo: IBRASA, 1989.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -35.45pt;">OLIVEIRA, Marta Kohl de. <u>Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico</u>. Rio de Janeiro: Mestres da Educação, 1999.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -35.45pt;">VYGOTSKY, L. S. <u>A formação social da mente.</u> São Paulo: Martins Fontes, 1988.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -35.45pt;"><span style="" lang="ES-TRAD">YANEZ, Zulema Garcia. </span><u>Psicomotricidade e seus conceitos fundamentais. Esquema e imagem corporal</u>. Conferência proferida na III Jornada de Psicomotricidade, Porto Alegre (1994). </p> Egidio Canuma & Canuma S. Canumahttp://www.blogger.com/profile/12004845447313676837noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6372628379082549928.post-8897903878242525452008-08-06T13:33:00.000-07:002008-08-06T13:59:38.928-07:00canuma s. canuma (pratica pedagogica 3)<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">1 Introdução<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O trabalho faz uma abordagem das Praticas Pedagógicas III vulgarmente conhecido como estagio ocorrido na<span style=""> </span>Instituto Formação de Professor - primário da Munhuana. Entre vários objectivos existentes ele tem como objectivo especifico:</span></p> <ul style="margin-top: 0in;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Explicar as diferentes fases das Praticas Pedagógicas ou Estagio;</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Identificar os problemas ocorridos durante o período de leccionação;</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Compreender os factores<span style=""> </span>que estão por traz dos diversos<span style=""> </span>constrangimentos que enfermam o Processo de Ensino e Aprendizagem;</span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">É de referir que as Praticas Pedagógicas<span style=""> </span>III deve começar com aulas<span style=""> </span>teóricas coisa que não aconteceu, passando longo para segunda fase indicações<span style=""> </span>das escolas e nelas foram indicadas<span style=""> </span>as turmas para serem assistidas e depois proceder com o processo de leccionação assim<span style=""> </span>como também o respectivo professor em activo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A metodologia usada foi a observação directa<span style=""> </span>que se caracterizou pela assistência as duas primeiras aulas, não só houve também a necessidade de se consultar varias literaturas que abordam questões relacionadas com processo de ensino de aprendizagem concretamente no interior da sala de aula e as mesmas constam no trabalho.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O trabalho esta estruturado em capítulos enumerados.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">As Práticas Pedagógicas são actividades curriculares dos planos de formação inicial de professores na U.P. Aproximam o futuro professor a situações reais de ensino e de aprendizagem o que, permite a integração dos conhecimentos teóricos e práticos. Não sendo uma prática pedagógica profissional real, pois, esta acontecerá apenas durante a fase de iniciação à profissão, ela é apenas uma aproximação à prática profissional real.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">Capitulo II<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">2 Localização Geográfica e Breve Historial <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><span style=""> </span>2.1 Instituto de Formação de Professores<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O Instituto de Formação de Professores da<span style=""> </span>Munhuana é uma Instituindo de Formação de Professores para<span style=""> </span>o ensino básico<span style=""> </span>e enquadra - se na estratégia do governo<span style=""> </span>Moçambique<span style=""> </span>para melhoria da qualidade de ensino através de<span style=""> </span>formação<span style=""> </span>de professores de melhor competência profissional.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O I.F.P<span style=""> </span>da Munhuana, faz parte dos 20 institutos existentes no pais<span style=""> </span>criados pelo diploma ministerial de<span style=""> </span>numero 41/2007, de 16 de Maio, a sua actividade teve inicio em 1998, na altura IMAP da<span style=""> </span>Munhuana.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><span style=""> </span>O Instituto de<span style=""> </span>Formação<span style=""> </span>de Professores<span style=""> </span>localiza-se na rua<span style=""> </span>de Xai-Xai, numero<span style=""> </span>2305; Distrito Municipal numero 2 na cidade de Maputo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O Instituto foi fundado em 1986 começou a funcionar como centro de formação de<span style=""> </span>Professores (CEFP) 6 ª+1 </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Foi reinaugurado em 02 /06/2008, pelo Ministro da Educação e Cultura Dr. Aires Bonifácio Baptista Aly. (ver anexo nº I)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">2.2. Descrição do funcionamento do Instituto <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>O IFP – Munhuana é um estabelecimento do Estado moçambicano, destinado a formação de professores primários para responder as necessidades da área educativa dentro do país, mas em particular na cidade de Maputo</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O IFP – Munhuana apresenta-se com dimensões alargadas, no que refere as áreas de conhecimentos, daí a necessidade de se organizar em departamentos, abaixo mencionados com os seus respectivos chefes de tutela:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Departamento de Comunicação e Ciências Sociais –Paulo<span style=""> </span>A. Tsandzana</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Departamento de Matemática e Ciências Naturais – João<span style=""> </span>Carlos Sapatinha</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Departamento de Ciências de Educação – Domingos<span style=""> </span>Semo Escrivão <b style=""><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Departamento das Actividades Praticas Tecnológicas –Álvaro Drumond<b style=""><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Além destes, encontram-se também outras áreas que formam uma parte do todo, sem pôr de fora o sector administrativo vulgo sector “motivador” liderada pela Sra. Catarina<span style=""> </span>Escola.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Esta instituição funciona em dois turnos, e o 1º entra das 6:30h às 12:30h e no período de tarde começa das 14:15h às 17:55h.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Quanto aos formadores que orientam estes formandos são, na sua maioria do nível superior e alguns já licenciados com uma longa experiência, daí a esperança de futuros professores de qualidade tendo em vista a sua formação psico – pedagógica.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">(ver anexo<span style=""> </span>nº II)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.25in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><span style="">2.3.</span></span></b><!--[endif]--><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"> População Docente e Estudantil<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.25in; text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O IFP – Munhuana é composto por 43 formadores, destes 11 são mulheres e 32 são homens. Do total de formadores, estão distribuídos em diferentes áreas de disciplina ou de conhecimentos, como ilustra a tabela da figura 1.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.25in; text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.25in; text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Além do corpo docente, a instituição possui 30 funcionários distribuídos em várias áreas de trabalho, mas há que salientar que destes,15 são do sexo feminino. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.25in; text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.25in; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT">Paralelamente ao efectivo estudantil, resume – se na tabela I, abaixo representada</span></b><span lang="PT">:</span></p> <table class="MsoTableGrid" style="border: medium none ; border-collapse: collapse; margin-left: 4.8pt; margin-right: 4.8pt;" align="left" border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody><tr style="height: 16.35pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 16.35pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Ano do Curso</span></p> </td> <td style="border-style: solid solid solid none; border-color: windowtext windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: 1pt 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 16.35pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Homens</span></p> </td> <td style="border-style: solid solid solid none; border-color: windowtext windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: 1pt 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 16.35pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Mulheres</span></p> </td> <td style="border-style: solid solid solid none; border-color: windowtext windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: 1pt 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 16.35pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Homens e Mulheres</span></p> </td> </tr> <tr style="height: 16.35pt;"> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 16.35pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Curso Regular</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 16.35pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">244</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 16.35pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">194</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 16.35pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">438</span></p> </td> </tr> <tr style="height: 17.25pt;"> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 17.25pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Curso de inglês</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 17.25pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">83</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 17.25pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">21</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 17.25pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">104</span></p> </td> </tr> </tbody></table> <table class="MsoTableGrid" style="border: medium none ; border-collapse: collapse;" border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody><tr style="height: 17.25pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 17.25pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">Total<o:p></o:p></span></b></p> </td> <td style="border-style: solid solid solid none; border-color: windowtext windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: 1pt 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 109.55pt; height: 17.25pt;" valign="top" width="146"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">327<o:p></o:p></span></b></p> </td> <td style="border-style: solid solid solid none; border-color: windowtext windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: 1pt 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 110.3pt; height: 17.25pt;" valign="top" width="147"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">215<o:p></o:p></span></b></p> </td> <td style="border-style: solid solid solid none; border-color: windowtext windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: 1pt 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 1.5in; height: 17.25pt;" valign="top" width="144"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">542<o:p></o:p></span></b></p> </td> </tr> </tbody></table> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">Fonte</span></b><span lang="PT">: Historial do Instituto de formação da Munhuana</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">Tab. II<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <table class="MsoTableGrid" style="border: medium none ; border-collapse: collapse;" border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody><tr style=""> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">Quantidade (em Número)<o:p></o:p></span></b></p> </td> <td style="border-style: solid solid solid none; border-color: windowtext windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: 1pt 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">Disciplina/Área<o:p></o:p></span></b></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">1</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Metodologia de Língua Portuguesa</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">7</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Matemática e Metodologia de Matemática</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">1</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Língua Bantu</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">2</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Língua Portuguesa</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">1</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Técnica de Expressão</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">2</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Psicopedagogia</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">2</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Organização e Gestão Escolar</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">3</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Ofícios</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">1</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Educação Visual e Tecnológica</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">2</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Educação Física</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">2</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Língua Inglesa</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">5</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Ciências Sociais</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">5</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Ciências Naturais</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">2</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Educação Musical</span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">1</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">IMP TIC`S</span></p> </td> </tr> <tr style="height: 12.3pt;"> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 95.4pt; height: 12.3pt;" valign="top" width="127"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">2</span></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 336.8pt; height: 12.3pt;" valign="top" width="449"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT">Educação Moral e Cívica</span></p> </td> </tr> </tbody></table> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT">Fonte</span></b><span lang="PT">: Historial de Instituto de formação da Munhuana</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Em relação aos bens móveis e imóveis, o Instituto de Formação de Professores da Munhuana, dentre vários bens possui:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Campo de futebol;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Casas de banho;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Salas de aula;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Sala de reprografia;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Sala de professores; Gabinete do director;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Gabinete da directora adjunta pedagógica;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Um salão que funciona o gabinete do chefe da secretaria, do administrativo, do chefe do internato e a própria secretaria geral;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Refeitório dos formadores e formandos;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Dormitórios dos formandos;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.75in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Um carro em uso.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">2.4 Organograma do Instituto de Formação de Professores da Munhuana<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O Instituto de Formação de Professores da Munhuana, funciona com o seguinte organograma:</span></p> <ul style="margin-top: 0in;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Director: David Lourenço Chibindje</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Conselho de escola: Grupo seleccionado</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Director adjunto pedagógico: Eurico Jorge</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Director adj. para formação em exercício: João Constantino Rego</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Director adj. Administrativo: Não está indicado</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Departamento de ciências de Educação: Domingos Semo Escrivão </span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Departamento de comunicação <span style=""> </span>e ciências sociais: Paulo Alexandre Tsandzana</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Departamento de ciências naturais e matemática: João Carlos Sapatinha </span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Departamento de actividades praticas e tecnologia: Álvaro Adolfo</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Chefe da organização:</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Chefe da secretaria: Catarina Escola</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Directores de turma </span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Formadores</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Formandos</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Funcionários </span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Chefe geral dos formandos </span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.25in; text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">(Ver no anexo nº III)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">III capitulo <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT">3 AULA OBSERVADA <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">No que diz respeito<span style=""> </span>as aulas observadas foram no total 6 assistidas ao docente da cadeira e as restantes foram leccionadas pelo estagiário ate ao fim do semestre.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O objective que norteio<span style=""> </span>a observação / assistência a aula era<span style=""> </span>de inteirar-se da real situação vivida na sala<span style=""> </span>de aulas estudas<span style=""> </span>a viabilidade dos princípios didácticas, funções didácticas , métodos de ensino aprendizagem, material<span style=""> </span>didáctico usado na sala de aula,<span style=""> </span>relação professor e aluno e a estratégia de ensino aprendizagem.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Segundo Golias, (1995 : 78) “<i style="">a aula e uma forma organizativa em que o professor dirige, durante um tempo fixado e num lugar especialmente definido<span style=""> </span>à actividades<span style=""> </span>cognitiva colectiva de um grupo determinado e permanente de alunos tomando em conta as particularidades de cada um deles utilizando<span style=""> </span>os tipos, procedimentos e métodos<span style=""> </span>de trabalho que<span style=""> </span>criem as condições<span style=""> </span>favoráveis para<span style=""> </span>que todos alunos dominem as bases do bases<span style=""> </span>do material estudado directamente do processo de ensino, assim como para formar e desenvolver as capacidades cognitivas dos mesmos.”<o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><i style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Especificamente no que diz respeito ao método de ensino e aprendizagem e salientar que consistia fundamentalmente no método de elaboração conjunta muitas vezes associadas ao método como expositivo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Elaboração conjunta é uma forma de interacção activa entre o professor e os alunos visando<span style=""> </span>a obtenção<span style=""> </span>de novos<span style=""> </span>conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções,<span style=""> </span>bem como a fixação <span style=""> </span>e consolidação<span style=""> </span>de conhecimentos<span style=""> </span>e convicções<span style=""> </span>já adquiridos .como defende Libâneo (1997:167).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Quanto a<span style=""> </span>eficácia deste método pode-se afirmar com muita convicção<span style=""> </span>que era eficaz avaliar pela reacção<span style=""> </span>positiva dos alunos<span style=""> </span>que ate certo chegaram a impressionar o<span style=""> </span>observador , portanto e de salientar que o método mais usado foi expositivo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>No tocante as funções didácticas havia uma<span style=""> </span>inter relação harmonioso entre a introdução e a<span style=""> </span>motivação, mediação e assimilação, domínio m e consolidação<span style=""> </span>e finalmente o controle de<span style=""> </span>avaliação<span style=""> </span>onde o professor conseguia adequar as necessidades do momento.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Quando usando <b style="">aspectos negativos</b> que notou-se e que o professor não trazia planos<span style=""> </span>nas suas aulas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">3.1 <span style=""> </span>Descrição da Sala de Aula e Alunos<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Importante referir a actividades que se pretende descrever ocorreu no Instituto de formação de Professores<span style=""> </span>no curso de 10+1, turma<span style=""> </span>3 na qual foram indicada pela estrutura de tutela para fazer sua devida<span style=""> </span>observação e leccionação, actividade<span style=""> </span>essa que veria ser<span style=""> </span>indiciada no dia<span style=""> </span>14 de Abril de 2008.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A turma<span style=""> </span>é constituída por 29 alunos com uma faixa<span style=""> </span>etária que varia de 20 à 30 anos<span style=""> </span>estavam organizados em fila<span style=""> </span>a ordem das carteiras e em cada uma delas senta um estudante<span style=""> </span>e assim que o professor<span style=""> </span>vem trabalhando todos os dias.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Este tipo de organização por um lado permite manter a disciplina do outro ajuda não ajuda a interacção<span style=""> </span>integral do professor – aluno na sala de<span style=""> </span>aula e como consequência disso não a dinamismo no PEA.</span></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">IV capitulo<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">4.Encontro de Planificação<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Segundo LIBÂNEO (1994:224), planificação “<i style="">é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em torno da sua organização em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer dom processo de ensino</i>”. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Segundo o professor os encontros para planificação da aula é de 15 em 15 dias e nela faz-se<span style=""> </span>dosificacão dos conteúdos<span style=""> </span>dai duas semanas a leccionar. situação esta que foi observada e<span style=""> </span>praticada no período<span style=""> </span>de estagio por mais que tal<span style=""> </span>acção fosse realizada por<span style=""> </span>alguns professores e que de certo<span style=""> </span>modo não permitia uma discussão mais ampla dos assuntos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>É de salientar que a mesma era dirigida pelo delegado da disciplina neste caso da<span style=""> </span>cadeira de Organização e Gestão Escolar, e outros<span style=""> </span>docentes da mesma cadeira e estagiários.<b style=""> <o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><span style=""> </span></span></b><span lang="PT">O material usado neste processo foi o programa<span style=""> </span>do ensino e o<span style=""> </span>manual de ensino, elaboração<span style=""> </span>do material didáctico ( ver anexo nºIV ).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">a pasta<span style=""> </span>do grupo de disciplina de historia contem os seguintes documentos: programa<span style=""> </span>do ensino, ficha de dosificacao<span style=""> </span>quizinal dos conteúdos programados. E no fim de cada encontro era elaborada uma acta.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">V capitulo<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">5. Análise das Interacções Pedagógicas<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">5.1 Relação Professor – Aluno<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A interacção é um processo de comunicação interpessoal mas é também<span style=""> </span>um fenómeno social no que diz respeito representado pela turma, pela<span style=""> </span>escola, pelo sistema educativo e pela sociedade.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Um bom relacionamento entre o professor e aluno e um dos factores que contribui para desenvolvimento no P.E.A.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>De acordo com NÉRICE ( 1998: 486) “<i style="">o comportamento do professor é importante em relação ao aluno, isto é, este deve compreender seus alunos<span style=""> </span>e a forma de agir do aluno ditara boa relação entre o professor e aluno.”</i><span style=""> </span>Portanto é de referir que na 10+ 1 turma 3 ouve sempre boa relação entre o professor e o aluno apesar de pequenas indisciplinas cometidas por alguns alunos para<span style=""> </span>professor estagiário sempre conseguir criar um ambiente amigável na aula de modo que os alunos pudessem apreender sem receio e o<span style=""> </span>PEA ocorresse de uma maneira eficaz.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Deste<span style=""> </span>modo sub sempre respeitar a maneira de ser de cada aluno e assegurou realização de actividades ajudassem a progredir e sub valorizar as ideias dos alunos. Em certas vezes para<span style=""> </span>se manter a boa relação era necessário<span style=""> </span>que o professor agi –ser<span style=""> </span>como um autoritário no sentido<span style=""> </span>de manter a disciplina. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Em<span style=""> </span>suma pode afirmar que a relação professor aluno que caracteriza a turma 3 <span style=""> </span>e saluta<span style=""> </span>é própria<span style=""> </span>para o discurso normal do processo de ensino e aprendizagem.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">VI capitulo <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">6.1 Os Métodos Usados Durante a Leccionação<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Para uma<span style=""> </span>actividade na sala de aula é imperioso que se use alguns métodos activos<span style=""> </span>no ensino. De acordo com NÉRICE (1989: 192) <i style="">“métodos de ensino é o<span style=""> </span>conjunto de momentos e técnicas coordenadas tendo em vista dirigir aprendizagem<span style=""> </span>do educado para um determinado objectivo.”<o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">No entanto não existem um método universal na pratica pode –se<span style=""> </span>encontrar vários métodos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Especificamente no que diz respeito<span style=""> </span>aos<span style=""> </span>métodos<span style=""> </span>de ensino<span style=""> </span>e aprendizagem<span style=""> </span>e salientar que consistiu fundamentalmente no uso de métodos expositivos e também do trabalho independentes assim como o método de elaboração em conjunto. Quanto a eficácia destes métodos pode – se afirmar com muita convenção de que era eficaz.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A escolha do método é compatíveis com o tipo de criatividade dos alunos dependem<span style=""> </span>por tanto dos objectivos dos conteúdos do tempo<span style=""> </span>disponível das particularidades de cada matéria.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Cabe ao professor ter criatividade para escolher<span style=""> </span>os melhores<span style=""> </span>procedimentos combinados tendo em<span style=""> </span>vista<span style=""> </span>sempre o que é melhor<span style=""> </span>possibilita o desenvolvimento<span style=""> </span>das capacidades<span style=""> </span>primitivas dos alunos. LIBÂNEO(1994: 192).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Portanto apesar de se usar os três métodos, mais usado foi o método expositivo isto devido as condições do meio da sala<span style=""> </span>de aula, a natureza dos alunos e os meios disponíveis.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>O factor<span style=""> </span>tempo<span style=""> </span>também podemos considerar como<span style=""> </span>importante<span style=""> </span>porque o uso<span style=""> </span>deste<span style=""> </span>método<span style=""> </span>poupa – se<span style=""> </span>mais tempo<span style=""> </span>e permite<span style=""> </span>cumprir<span style=""> </span>com aquilo<span style=""> </span>que<span style=""> </span>foi programado<span style=""> </span>para<span style=""> </span>a aula. Uma<span style=""> </span>das<span style=""> </span>desvantagens das<span style=""> </span>aulas positivas compreendendo<span style=""> </span>abordar<span style=""> </span>matérias ou assuntos não disponíveis para outros meios como no caso do livro do aluno nem tudo que se expunha lá contem. Uma desvantagem que se<span style=""> </span>verificou no uso deste método foi a passividade dos alunos. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">6.2 Funções Didácticas<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><span style=""> </span></span></b><span lang="PT">São orientações para o professores corrigir um processo completo da aprendizagem e de aquisição das qualidades diferentes.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">“<i style="">Funções didácticas são tarefas, elementos, etapas ou momentos do processo de ensino que tem carácter geral e necessário, as quais permite organizar pedagogicamente das actividades cognitivas dos alunos em cada aula”. (LIBÂNEO, 1994:179)<o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Existem várias Funções didácticas, de acordo com o ponto de vista de cada autor ou pedagogo, mas numa análise profunda há que salientar que a diferença surge nos próprios termos ou designações mas as actividades ou tarefas são as mesmas numa determinada fase.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Durante o processo de planificação e leccionação das aulas nas PPIII, as funções didácticas mais usuais sub ponto de vista do autor deste trabalho, são: </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">6.3 Introdução e Motivação<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>É do conhecimento de todos os professores que a motivação é um factor decisivo no processo de ensino aprendizagem, daí que, não pode deixar-se de fora. É o dever do professor motivar os seus educandos como forma de lhes criar uma boa disposição para a aprendizagem.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Segundo ANDREWS apud NÉRICI (1968:183) <i style="">“motivação é o processo que provoca certo comportamento, mantém a actividade ou a modifica”</i>.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Motivar é levar o aluno a empenhar-se em aprender, participando activamente nos trabalhos escolares.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Esta fase é o momento inicial duma aula, daí a necessidade do docente criar incentivos de modo que o aluno venha render de forma positiva nas fases subsequentes. Em termos de tarefas esta fase compreende o seguinte: Controle das presenças e do estado higiénico da sala, correcção de trabalhos de casa, recapitulação da aula anterior, exposição da pertinência do tema a seguir e os objectivos pretendidos e, até certo ponto pode se usar o estudo de caso.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Depois do docente notar que o ambiente para a aprendizagem está preparado poderá introduzir o tema do dia.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A 1ª aula leccionada pelo autor, sendo pela 1ª vez, a enfrentar educandos daquela idade e daquele nível académico deparou-se com algumas dificuldades que se resume na falta de domínio da turma. Há que referir ainda que estes constrangimentos não prevaleceram, uma vez que o autor notou que motivar os alunos é uma condição essencial para criar e manter interesses aos aprendentes.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">As técnicas mais usadas, pelo autor, para o alcance desta fase foram: a exposição e o interrogatório.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 21pt; text-align: justify; text-indent: -21pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><span style="">6.4<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">Mediação e Assimilação<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><span style=""> </span></span></b><span lang="PT">Segundo LIBÂNEO (1994:97) defende que <i style="">“uma vez suscitada a atenção e a actividade mental dos alunos é o momento destes se familiarizarem com a matéria que vão estudar (...)</i>, <i style="">dependendo do grau de proximidade que tem em relação com o assunto novo e ao nível de pré - requisito”. </i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Nesta fase o docente deve procurar sistematizar a matéria a dar para que o aluno assimile activamente os conhecimentos e as habilidades. Durante as aulas nas PPIII houve a necessidade do uso de uma linguagem muito simples para facilitar a apreensão dos conteúdos por parte dos formandos, já que se tratava de alunos com fraca capacidade, conforme a advertência dada pela Sra. Directora adjunta pedagógica da instituição, logo após da nossa apresentação.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O autor, nesta etapa mediava o processo de ensino aprendizagem usando esquemas e regularmente colocava questões referente ao tema para permitir avaliar em que grau desassimilação dos conteúdos se encontravam os formandos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">“<i style="">A elaboração conjunta é uma forma de interacção activa entre o professor e o aluno visando a obtenção de novos conhecimentos, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos”.</i> (LIBÂNEO 1994:167).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Quanto a este aspecto, o autor usava várias técnicas (exposição, ilustração, ditado, interrogatório, etc.) mas o método de ensino mais predominante nesta fase era a elaboração conjunta que consistia numa interacção recíproca entre o formador estagiário e os formandos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">6.5 Domínio e Consolidação<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><span style=""> </span></span></b><span lang="PT">Para NÉRICI, a função didáctica “domínio e consolidação” chama de “fixação da aprendizagem” onde advoga que, para alcançar a tal fixação é necessário evidenciarem certas tarefas, tais como: repetição, tomada de notas, sistematização da aula, estudo dirigido, resolução de exercícios, debate, recapitulação da aula dada, etc.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Por razões de uso de uma linguagem variada por parte do autor e pela chuva de ideias dada na mediação e assimilação por parte dos formandos, nesta fase o formador estagiário sistematizava os conteúdos de modo “uniformizar” os conhecimentos com vista a integrá-los e consequentemente facilitar a fixação na memória.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Durante o processo das Práticas Pedagógicas III, o autor dava oportunidades para os formandos a colocar suas inquietações, dúvidas e sugestões referentes ao que foi dado. E de forma criativa os formandos colocavam as suas questões e entre eles ajudavam-se a superá-las e, caso necessário o formador estagiário interviam sem afastar-se bastante nas sugestões dos formandos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">De acordo com LIBÂNEO (Ibid:163) <i style="">“O método de trabalho independente dos alunos consiste em tarefas dirigidas e orientadas pelo professor para que os alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador”.</i> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Nesta ordem de ideia, o autor acredita que apesar de várias técnicas ou estratégias usadas nesta fase mas há que salientar que o método de ensino acima citado era usado com maior frequência.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Segundo NÉRICI (1968:234) <i style="">“o método de trabalho individual tem a desvantagem de não favorecer o espírito de grupo e de não preparar para os trabalhos em equipe, forma de actividades cada vez mais reclamadas pela sociedade hodierna”.</i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Este método permitia ao autor, explorar ao máximo as possibilidades de cada educando, apesar de se verificar nele uma grande desvantagem.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">VII capitulo<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">7. Avaliação<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A avaliação é<span style=""> </span>uma tarefa didáctica e permanente que deve acompanhar passos a passos o PEA. “ <i style="">É uma tarefa complexa que não se resume apenas na realização de provas e atribuições de notas”<b style=""> <span style=""> </span></b></i>LIBANEO ( 1994:192).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A avaliação faz parte da aprendizagem e esta actividade deve ser entendida pelo professor pelo aluno como meio que lhe permite avaliar aprendizagem feita e se for o caso disso para organizar o trabalho.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A pratica de avaliação no Instituto de Formação de Professores da Munhuana, circunscreveu-se as modalidades vigentes<span style=""> </span>no artigo 110 (da avaliação permanente) do Regulamento Geral Dos Institutos De Formação De Professores.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">(Ver anexos. V)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>No Instituto de Formação de Professores<span style=""> </span>da Munhuana as avaliações são elaboradas ao nível do grupo da disciplina ou cadeira no caso das ACPs e no caso das ACS os docentes realizam individualmente os testes tomando em consideração os conteúdos de<span style=""> </span>domínio de alunos e que se tenha dado . Mas antes de ser avaliado na turma, primeiro e<span style=""> </span>entregue ao sector pedagógico sob forma de proposta para ser analisada<span style=""> </span>e aprovada.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Tipos de avaliação usadas na instituição:</span></p> <ul style="margin-top: 0in;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A avaliação diagnostica;</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A avaliação formativa;</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A avaliação somativa;</span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A avaliação diagnostica que<span style=""> </span>tem a função de diagnosticar e avaliação<span style=""> </span>somativa/ classificativa que tem a função de classificação.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Dentre as duas primeiras a ser realizada foi o diagnostica que visava levantar os pré – requisitos para o inicio<span style=""> </span>da<span style=""> </span>actividade e verificar o nível de conhecimento que os alunos tinham e as suas<span style=""> </span>particularidades<span style=""> </span>portanto, a situação foi um pouco lamentável isto porque quando se que questionava os alunos muita das respostas obtidas era de que o professor não<span style=""> </span>deu esta matéria e que de certo modo professor estagiário foi obrigado a fazer<span style=""> </span>uma recapitulação a cerca dessas aulas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>No que conserna na avaliação do tipo somativa realizaram-se três (3) sendo uma ACS, um trabalho em grupo e uma AP mediante a qual se faz a classificação quantitativa dos alunos em relação as notas que obtiveram nas provas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Um dos aspectos negativos que se notou ao corrigir as avaliações os alunos respondiam as questões colocadas taxativamente como professor ditou nos apontamentos e não desenvolviam suas próprias ideias o que de certo modo conduz a uma aprendizagem memorística e não significativa.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">No docente a primeira avaliação os resultados não foram muito positivas e quando se questionou os alunos qual foi a razão dessas notas fracas eles disseram que não estavam habituados ao nível de perguntas colocadas eram de reflexão mais sim a memorística o que levou ao estagiário a mudar de perguntas nas outra avaliações e os resultados foram positivos mas isto não na totalidade.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">De acordo com PROENÇA (1994:144) “<i style="">a avaliação pode-se considerar como um processo contínuo e sistemático que permite detectar em que medida e <span style=""> </span>os objectivos educacionais foram atingidos”.<o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><span style=""> </span>As ultimas avaliações AP decorreram na semana de 06 de Junho à 15 de Junho de 2008 , a primeira avaliação a se realizar foi de O.G.E na qual estava escalado para controlar . o teste começou as 8:00h a turma estava organizada em seis filas com 29 estudantes da turma 3 todos presentes teve a duração de 90’, isto é da 8: 00 às 9:00h. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">( Ver anexo do teste VI)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">VIII Capitulo: </span><span style="font-variant: small-caps;" lang="PT">AULAS LECCIONADAS</span><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT">8. <span style="text-transform: uppercase;">Planificação da Aula<o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Sempre que se pretende realizar uma determinada actividade é preciso planear. Planificar é organizar o que o professor vai trazer aos alunos no tempo em que estará na sala de aula.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Segundo PILLET (1991:72) “<i style="">plano de aula é a sistematização que se desenvolve no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino e aprendizagem”. <o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Os aspectos mais importantes do estágio foi a planificação de actividade, esta que se realizou durante todo período de estágio de modo que o ensino ocorresse <span style=""> </span>duma forma eficaz e conveniente.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">De acordo com PROENÇA (1990:149) “<i style="">deve existir uma lógica dos conteúdos que só será possível se o processo didáctico for procedido de uma profunda reflexão e planificação rigorosa<span style=""> </span>das suas fases</i>”.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Na elaboração do plano de aula o primeiro passo era de indicar o tema central, a seguir dele se estabelecer os objectivos e mais tarde identifica-se o conteúdo que será o objecto de estudo; estabeleciam-se depois as formas de utilizar o conteúdo seleccionado para atingir os objectivos propostos. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Segundo NÉRICI (1968:138),” <i style="">Plano de aulas é um roteiro de trabalho disciplinador de esforços, sua elaboração não cria obrigatoriedade de cumpri-lo fielmente, seu afastamento do mesmo”<o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><i style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">É salientar que na elaboração dos objectivos gerais<span style=""> </span>assim como específico nem sempre seguia-se o programa do ensino, isto porque os objectivos patentes no mesmo, dum lado não vão de encontro com a realidade da turma e nem daquilo que o professor queria que os alunos saiba numa determinada aula daí a razão do docente elaborar os objectivos sem se guiar no programa do ensino mais os conteúdos eram extraídos dela.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">É de referir que os dois primeiros planos foram elaborados com a participação do professor em activo (dono da cadeira), este que deu uma orientação segundo os planos usados por ele e os restantes foram elaborados pelos estagiários. Ver no apêndice </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Trata-se dum plano de curto prazo (plano de aula). De acordo com PROENÇA (1990:403)<sub>”</sub> <i style="">sempre que se inicia um empreendimento complexo tem em vista alcançar determinadas metas, torna-se necessário uma previsão básica da acção a ser realizada. A previsão esta que funciona como um fio de condutor suspectiva de orientar a acção”.<o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><i style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O importante num plano de aula não é cumprir com o programa, mas sim fazer chegar aos alunos um conhecimento e levar a estes a conseguir ir ao encontro das fontes e aliarmos a cada espaço da matéria que formos a transmitir para ver como é que os alunos estão assimilando quanto ao plano médio prazo (dosificação), é salientar que quando se começou com estágio o mesmo já se tinha feito. Mas teve-se uma explicação como ele é feito e observou-se um já elaborado, tratava-se de um plano trimestral em referente ao último trimestre do ano lectivo. (Apêndice I)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: "Times New Roman";" lang="PT"><br /> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">I<b style=""><span style="text-transform: uppercase;">X capitulo<o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">9. Dificuldades encaradas<o:p></o:p></span></b></p> <ul style="margin-top: 0in;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A maior dificuldade encarada foi de acesso aos planos individuais dos professores, nas aulas assistidas, um dos professores chegou a dizer que não sabia a quanto tempo não escrevia plano de aula.</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Não uso do material didáctico para facilitar a compreensão.</span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O quadro era pequeno, e que as vezes dificulta o seu uso.</span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 27pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">9.1 Experiências adquiridas<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O professor é quem faz a turma no sentido do comportamento dos alunos que é o resultado da imposição dele. Pude experenciar que a sala de aula é um campo de acção que requer muita investigação, muita criatividade por parte do mediador.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O trabalho em equipe é muito importante por ser uma troca de ideias, experiências, o sucesso competente de um professor reflecte-se no sucesso dos alunos e das aulas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT">9.2</span></b><span lang="PT"> <b style=""><span style="text-transform: uppercase;">Pontos críticos que merecem investigação<o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <ul style="margin-top: 0in;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O material didáctico — os professores não leva o material didáctico para as aulas, limitando a compreensão dos conteúdos por parte dos alunos.</span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.25in; text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT">Que impacto pode trazer a não utilização do material didáctico?<o:p></o:p></span></b></p> <ul style="margin-top: 0in;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">O plano de aula (individual) o<span style=""> </span>professor assistido não apresentavam os planos para se guiar durante a aula, isso revela que alguns professores não preparam as aulas a leccionar.</span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">X capitulo <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">10.1 Analise Critica do programa<span style=""> </span>da cadeira<span style=""> </span>Organização e Gestão Escolar ( curso de 10+1)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Em principio diria que fala — se mais da teoria em vez da pratica, alguns manuais usados não aparece com maior relevância em relação a realidade do nosso país e não se faz menção a realidade e diversidade do<span style=""> </span>país</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Temos como exemplo o<span style=""> </span>manual Gestão Escolar Participada de Carlos Brito, que tem uma realidade portuguesa e não moçambicana como seria de desejar.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Do nosso ponto de vista achamos que seria<span style=""> </span>necessário abordar temas que falassem como<span style=""> </span>são feitas as gestões escolares nosso pais.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Em relação aos objectivos<span style=""> </span>impostos diria que limita a busca de conhecimento.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Na 2ª unidade verifica –se a mesmo coisa maior importância a teoria, esquecendo deste modo que e necessário aliar a teoria e a pratica , ficamos sem conhecimento<span style=""> </span>da nossa realidade que e necessário ter-se esse conhecimento<span style=""> </span>porque os alunos precisam de ter para saber como trabalhar no pais.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">Conclusão<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><span style=""> </span><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Chegado ao fim do presente trabalho pode se concluir que a Assistência e a Execução das aulas foram as actividades mais relevantes, mas em particular a Leccionação de aulas, facto que criou condições tecno — cientificas bastante ricas para enfrentar qualquer situação de carácter psico <span style=""> </span>— pedagógica.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">As Práticas Pedagógicas são actividades de extrema importância para a concretização das discussões e debates teóricas que decorem num processo normal das aulas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A Planificação didáctica faz-se necessariamente por varias razões de responsabilidade moral, económica, adequação de trabalho e eficiência. Dai que o professor precisa saber, para efectuar seu planeamento, o que leccionar (conteúdo), por que leccionar (objectivos), a quem leccionar (aluno) e como leccionar (métodos e recursos de ensino). </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Para que a Execução proporcione bons resultados é indispensável uma boa orientação e bom incentivo, visto que estes aspectos são de relevância capital na execução. A Execução se efectiva através de aulas e das demais actividades docentes e discentes.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Relativamente as Funções didácticas, é necessário salientar que no plano de aula constam 3 partes mais destacadas, à saber: </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 63pt; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Preparação das condições para a concretização dos objectivos visados (motivação, revisão, etc.);</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 63pt; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Acção para alcançar os objectivos (desenvolvimento, com a participação do alunos);</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 63pt; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Trabalho em torno dos objectivos (fixação, ampliação e verificação da aprendizagem).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">A avaliação não pode ser usada de forma subjectiva, mas sim como instrumento de verificação do nível de compreensão dos conteúdos por parte dos alunos. Na verificação da aprendizagem deve se usar varias técnicas como é o caso de provas orais, provas escritas e por que não provas práticas ou práticas - orais, de acordo a natureza da disciplina. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT">Recomendações <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="text-transform: uppercase;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Há que aceitar que o autor deste trabalho teve inúmeras vantagens durante as PPIII, como é o caso de ganhar habilidades no exercício das funções docentes com aquela camada estudantil sem esquecer das desvantagens que se resume na longa distância que se encontra localizada a instituição, o que possibilitava o autor a entrar em choque com as sua actividades profissionais assim como nas sua aulas normais da Universidade Pedagógica, devido a insuficiência de tempo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">Durante as PPIII, o autor deparou-se com vários casos, mas prefere propor o seguinte:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 63pt; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Que a Direcção do Instituto faça pedido se assim o não fez à Direcção Provincial de Educação e Cultura de modo a alargar as infra-estruturas, de modo que todos os cursos sejam ministrados lá;<i style=""><o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><i style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 63pt; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Que a Direcção continue a envidar esforços junto ao seu corpo docente assim como o corpo não docente para o melhoramento das suas qualidades,<i style=""><o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><i style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 63pt; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Que a Direcção faça esforços no sentido de criar condições para aquisição se livros para investir a biblioteca sem esquecer dos Departamentos que não reúnem condições para o seu melhor funcionamento;<i style=""><o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><i style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 63pt; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol;" lang="PT"><span style="">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 7pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Que a Direcção orienta aos chefes dos Departamentos ou delegados das disciplinas para promoverem simulação de aulas dos formandos, numa estratégia de “inter-turma”, isto é, orientar um formando para simular noutras turmas com vista a eliminar a timidez que se encontram neles.<i style=""><o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><i style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT">Anexo : I<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><span lang="PT">(Localização geográfica do IFP e informações gerais )</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT">Anexo : II<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><span lang="PT">(Descrição do funcionamento em departamento)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT">Anexo : III<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><span lang="PT">(Organograma do IFP)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT">Anexo : IV<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><span lang="PT">( Dosificação )</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT">Anexo : V<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT">(</span></b><span lang="PT">Regulamento geral e interno)<b style=""><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT">Anexo : VI<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT">(</span></b><span lang="PT">Teste e guia de correcção)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 36pt; line-height: 150%;" lang="PT">Apêndices:I<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><span lang="PT">(Planos de aulas)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT">Bibliografia<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-variant: small-caps;" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">BRITO, Carlos, <i style="">Gestão Escolar Participada:</i> Na Escola Todos Somos<span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Gestores, 3ª Edição, Texto Editora, Lisboa, 1994.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">DIAS, et al, <i style="">Manual De Práticas Pedagógicas, </i>Editora Educar,</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Maputo, 2008</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">LIBÂNEO, José Carlos. <i style="">Didáctica Geral</i>, Cortez Editora, S/ed, São</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Paulo, 1994.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">NÉRICI, Imídio G.,<i style=""> Introdução à Didáctica Geral</i>, Edições Atlas,</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>2ª edição, São Paulo, 1989.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT">NÉRICI, Imídio G., <i style="">Introdução à Didáctica Geral,</i> Editora Fundo da</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Cultura, 6ª edição, São Paulo, 1968.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></p>Egidio Canuma & Canuma S. Canumahttp://www.blogger.com/profile/12004845447313676837noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6372628379082549928.post-84021281286432197412008-08-02T09:08:00.000-07:002008-08-02T09:11:07.802-07:00Gesell<div class="Section1"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style="">Introdução<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> </div> <b style=""><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"><br /> </span></b> <div class="Section2"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Este trabalho visa estabelecer diferenças entre a teoria comportamentalista de Gesell, características apresentadas na sua teoria, e as características das crianças observadas pelo grupo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">A compreensão da teoria de Gesell ajudou-nos na observação da crianças dos 11 aos 16 anos, cujo<span style=""> </span>comportamento assemelha-se e difere-se (semelhanças, físicas ou intelectuais, de nível social, de ocupações) das crianças observadas pelo grupo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><st1:place st="on">Para</st1:place> a elaboração deste trabalho foi usado o método de observação natural e entrevista.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> </div> <span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"><br /> </span> <div class="Section3"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><o:p> </o:p></p> <table class="MsoTableGrid" style="border: medium none ; width: 10.2in; border-collapse: collapse;" border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" width="979"> <tbody><tr style=""> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0in 5.4pt; width: 1.45in;" valign="top" width="139"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style="">Estádio<o:p></o:p></b></p> </td> <td style="border-style: solid solid solid none; border-color: windowtext windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: 1pt 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 8.75in;" valign="top" width="840"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style="">Observação<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-style: none solid solid; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext; border-width: medium 1pt 1pt; padding: 0in 5.4pt; width: 1.45in;" valign="top" width="139"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style="">Determinação e inicitiva de inventário e de classificação 10 - 16<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">È o período da adolescência e a crise manifesta-se devido ao desenvolvimwnto das características sexuais secundárias<span style=""> </span>(mudanças psicofisiológicas).</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Aos 11 anos</b> ela irrita-se facilmente, têm pequenos acessos de cólera, discute e implica-se sempre com os outros, resiste as tarefas impostas ou as ordens dos pais. Procura autodeterminação e independência.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Aos 12 anos</b> “a crise arrefece um </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">pouco” e<span style=""> </span>manifesta maior consciência de si </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">mesma<span style=""> </span>e gosta dos seus coetâneos. Mais apta<span style=""> </span>para o pensamento abstracto e percebe-se aos poucos do valor de conceitos <st1:place st="on"><st1:city st="on">como</st1:City></st1:place> justiça, legalidade, vida, etc.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Aos 13 anos </b><st1:place st="on">volta</st1:place> a interiorização e fecha-se muitas vezes sobre si mesma (medita, sonha acordada, etc). Toma consciência dos seus poderes de raciocinio. È tímida, sensível a crítica, têm maus amigos e sente atracção sexual. Preocupa-se com a sua mímica e vestuário e gosta de se ver ao espelho. È sensível aos estados emocionais dos outros.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Aos 14 anos</b> <st1:place st="on">volta</st1:place> a exteriorização e expansão, torna-se mais viva e rigorosa, exuberante, sociável e têm mais amigos. Gosta de raciocínio e de discutir (a sua linguagem atinge o nível adulto.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Aos 15 anos</b> ela torna-se mais tranquila, séria e pensativa, cultiva o vocabulário </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">para se exprimir com clareza e precisão, procura mais independência da escola e da família.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Aos 16 anos</b> equilibra-se. Está no ponto mais alto do seu desenvolvimento. As escolhas profissionais e familiares começam a manifestar-se. E este desenvolvimento vai continuar até aos 25 anos quando atinge a maturidade adulta.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> </td> <td style="border-style: none solid solid none; border-color: -moz-use-text-color windowtext windowtext -moz-use-text-color; border-width: medium 1pt 1pt medium; padding: 0in 5.4pt; width: 8.75in;" valign="top" width="840"> <p class="MsoNormal"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><st1:city st="on"><st1:place st="on"><b style="">Nome</b></st1:place></st1:City>: Meison Simão Machava</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Idade</b>: 12 anos e 4meses</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Residência</b>: Av. Salvador Allende</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Sexo</b>: Masculino</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style="">11 – 12 anos<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Meison mostrou ser uma criança com as seguintes características:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Fisiológicas<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Aparecimento de pêlos, por exemplo, nas axilas, pêlos faciais;<b style=""><o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Voz ligeiramente aguda;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Alargamento dos ombros, etc.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Cognitivos<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Pensamento concreto, <span style=""> </span>por ex: a compreesão da conversão de volume;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* A inteligência afasta-se relativamente ao real para se inserir no possível para ligar directamente o possível ao necessário sem a mediação indispensável do concreto;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* <span style=""> </span>O grupo é tudo para Meison;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Agora, de que as classes são não somente grupos de objectos concretos, mas podem ser concebidos e/ou imaginadas <st1:city st="on"><st1:place st="on">como</st1:place></st1:City> abstracções ou entidades formais;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">*A sua capacidade de concentração cresceu.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Social<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Têm vida social muito intensa (estar em grupo è tudo para Meison);<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Afectivo<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Têm ímpetos e entusiasmos e as emoções atingem pontos culminantes de intensidade;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Têm energia para dar e vender e torce-se sem cessar;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Interpela mais do que responde e é muito crítico com seus pais;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Têm exagero nas recriminações, discussões, injúrias, gritos resposta e grosserias espectaculares da criança de 11 anos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><st1:city st="on"><st1:place st="on"><b style="">Nome</b></st1:place></st1:City><b style="">: </b>Jenifa Nádia Jamal</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Idade:</b> 13 anos e 7meses</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Residência: </b>Bairro Central</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Sexo:</b> Feminino</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style="">13 – 14 Anos<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Jenifa mostrou as seguintes caracteristicas:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Fisiológicas<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Crescimento dos seios, alargamento dos quadris, </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Cognitivos<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">*<b style=""> </b>Têm um desenvolvimento intelectual. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Sociais<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Sente-se pouco confortável com o corpo, preocupando-se muito com questões de beleza as vezes ate fazendo uma serie de esteriótipos de beleza em relação<span style=""> </span>as quais ela se valoriza por exemplo: artistas <st1:city st="on"><st1:place st="on">como</st1:place></st1:City> Jennifer Lopez, Beyonce, Dama do Bling, etc;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Tem muitas amigas e e facilmente influenciada por elas;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Descreve as outras pessoas integrando as suas qualidades e os seus defeitos (relativismo social)</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Afectivo<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Tem atracção sexual;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><st1:place st="on"><st1:city st="on"><b style="">Nome</b></st1:City></st1:place><b style="">: </b>Malik Amade Saide</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Idade:</b> 16</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Residência: </b>Polana Cimento</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Sexo:</b> Masculino</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><b style="">15 – 16 Anos<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Malik mostrou as seguintes características:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Fisiológicas<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Tem verdadeiro interesse genital;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Voz aguda;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Os pelos já estao bem desenvolvidos, etc.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Cognitivas<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">* Parcialidade de julgamento; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Gosto do paradoxo (ambivalência);<b style=""><o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">* Análise e síntese;</p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">* Raciocínio no abstracto; </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">* Recurso as explicações objectivas (exemplo: ideias de lei e de causa, verificação experimental);</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* E capaz de entender problemas da vida real e os problemas que afectam a sociedade e o mundo em geral</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Sociais.</p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b style="">Social<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">* Sente determinado conflito entre a lealdade ao companheiro do mesmo sexo e atraccao ao elemento do sexo oposto;</p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">* Já tem escolha professional; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">* Tem uma inclinação em termos de actividades sociais.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Afectivas<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Desenvolvimento da paixao, da intimidade e da segurança.</p> </td> </tr> </tbody></table> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> </div> <span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"><br /> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style="">Concluãso<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Após a observação destas criancas, de acordo com a teoria de Gesell, concluiu-se que alguns aspectos observados coincidem e outros não. Isto deve-se, talvés, ao facto desta teoria ser um tanto quanto antiga (anos 50) que justifica facto de as criancas de hoje ter um desenvolvimento acelerado em relação as que poderiam, no tempo em que Gesell escreveu a sua teoria, ter.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Pudemos observar que a crianca dos 11-12 anos<span style=""> </span>que acaba de sair do egocetrismo por isso tem necessidade de socialição com criancas da mesma idade esta relação cria um conflito dentro de casa.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">A crianca dos 13-14 anos caracteriza-se por levar uma vida social intensa,tem muitos amigos (amigos de segredinho) dos quais partilham um sentimento de partilha, gostam de emitar pessoas mais velhas.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">A criança dos 15-16 anos, a crianca observada<span style=""> </span>pelo grupo mostrou um sentimento de paixãoe intimidade e a segurança<span style=""> </span>pessoal ou a redução da ensiedade.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Estas três criancas<span style=""> </span>procuram um sentimento de auto-determinação de iniciativa, independência, existe um sentimento de justiça e lealdade de grupo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style=""> </span>Em muitas características as observaçãoes feitas não coincidem com a teoria de Gesell.</p>Egidio Canuma & Canuma S. Canumahttp://www.blogger.com/profile/12004845447313676837noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6372628379082549928.post-75945476726190662102008-08-02T09:00:00.000-07:002008-08-02T09:05:00.239-07:00particularidades do desenvolvimento das criancasÍNDICE PÁG<br /><br /><br />Introdução 2<br />As condutas Sociais e Morais – Conceitos 3<br />Teoria do Piaget 4<br />Teoria de Kohlberg 6 <br />Diferenças de género no pensamento moral 7<br />Comparação da teoria de Piaget com os outros psicólogos 8<br />Implicações educativas 9<br />Conclusão 10<br />Bibliografia 11<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />INTRODUÇÃO<br /><br /><br />O homem desde o seu surgimento até ao momento actual não se comportou da mesma maneira considerando que ele é um ser inacabado razão pela qual é susceptível às mutações para o futuro, assim, ficando-se com a impressão de que o seu comportamento pode vir a ser o outro, motivado pelas condições biológicas, mudanças do meio ambiente (condições climáticas, faunísticas e florestais) e do meio social (família, escola, igreja, grupo de coetâneos e instituições de resocialização).<br /><br />Nesta evolução não só se verificou o desenvolvimento das atitudes comportamentais mas também psíquicas e cognitivas. Partindo do princípio de que nenhum indivíduo na sua evolução já dependeu unicamente de um factor, para o estudo completo do desenvolvimento da personalidade do indivíduo é imprescendível a consideração de todos factores atrás mencionados. <br /><br />Sendo assim, o grupo no presente trabalho pretende trazer à superfície aquilo que são as particularidades do desenvolvimento da criança, concretamente das condutas sociais e morais segundo Piaget e Kohlberg, como manifestações que ocorrem na sociedade diariamente, que também variam em função das idades, meio social, dos diferentes papeis que o indivíduo assume e o nível de instrução.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AS CONDUTAS SOCIAIS E MORAIS<br /><br /><br />Conceitos<br /><br />Condutas são manifestações de comportamentos de indivíduos, podendo ser boas ou más, dependendo do código moral, ético do grupo onde aqueles se encontram, (disponível no http://pt.Wikipedia.orq/Wiki/Conduta).<br /><br />Social, relativo a sociedade. Sociedade reunião de pessoas que têm a mesma origem e se regem pelas mesmas regras e leis.<br /><br />Moral é um conjunto de regras no convívio. O campo moral é mais amplo, mas nem todas as regras morais são regras jurídicas porém, toda a norma jurídica têm conteúdo moral. A semelhança que a moral tem com o Direito é que ambas são formas de controle social (disponível no http://pt.Wikipedia.orq/Wiki/Moralidade).<br /><br />Em relação a criança o desenvolvimento moral é o modo como a criança aprende a determinar o que é certo e o que é errado, que é (principalmente a base da justiça).<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />A TEORIA DE PIAGET<br /><br />Para Piaget (1932: 218), citado por Angela M., a moralidade é concebida como um sistema de regras. A essência da moralidade está no respeito que o indivíduo adquire pelas regras.<br /><br />Piaget sugere que o comportamento moral em relação a outras pessoas, tal como não mentir, não roubar, é necessário para promover na criança a boa vontade nas relações sociais. <br /><br />O resultado final do desenvolvimento moral é a aceitação da moralidade, por essa razão o grande interesse é de saber como é que as crianças chegam a entender e aceitar as regras dos jogos de um toque da bola (para os meninos) e neca (para as meninas).<br /> <br />Os estágios do desenvolvimento moral são semelhantes nos dois casos, mas o jogo de bola de um toque ilustra claramente os pontos da Teoria de Piaget. Depois de entrevistar duas crianças de idades diferentes e com a frequência diferente das respostas, Piaget concluiu que há quarto estágios na prática destas regras, que são:<br /><br /> O primeiro estágio também considerado pré-estágio, ocorre entre os 2 a 3 anos de idade. A criança não tem nenhuma noção de jogo como actividade que todos devem realizar em função de algumas regras;<br /><br /> O segundo é o estágio egocêntrico, ocorre dos 4 aos 7 anos de idade, a criança toma a consciência de que as outras pessoas jogam de acordo com as regras, mas ela própria ainda não joga com as outras. As regras são consideradas sagradas, imutáveis, ditadas por gente superior como os pais, polícia e Deus. Esta é a fase da heteronomia;<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> O terceiro estágio começa por volta dos 8 ou 9 anos de idade. Nesta fase a criança começa a jogar com as outras e têm a consciência de que todas devem jogar da mesma maneira, obedecendo as mesmas regras. Chega-se ao consenso, a respeito das regras através da imitação e da interacção com as outras crianças;<br /><br /> O ultimo estágio que é o quarto, ocorre dos 11 aos 14 anos de idade, quando as crianças já começam a dominar todas as regras e todas as suas variações. Perdem o respeito místico pelas regras e sabem que elas são sujeitas a mudanças, se todas crianças concordarem com as mudanças. Esta característica Piaget chamou de autónoma. <br /><br />Piaget discorda com a posição de Durkheim de que a moralidade só aprendida pela imposição de uma autoridade. Defende que a cooperação com os colegas é necessária para que a pessoa internalize e aceite certos valores morais. O desenvolvimento da autonomia na criança liberta-se da coerção pela autoridade e o desenvolvimento de uma atsitude em relação à moral assente no respeito mútuo.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />A TEORIA DE KOHLBERG<br /><br />Kohlberg (1969, 1973, 1981a, 1981b), citado por Mwamwenda, concentrou-se no pensamento moral, uma vez que ele é a base do comportamento moral. O mesmo acto pode ser moral ou imoral, dependendo do raciocínio que está por de trás. Pode-se respeitar uma lei por medo de uma multa ou por causa de um senso de certo e errado.<br /><br />Segundo Kohlberg citado por Mwamwenda, o desenvolvimento moral têm três níveis e cada um subdivide-se em dois estágios diferentes. A ordem desses níveis e estágios morais é invariável porque eles dependem do desenvolvimento de certas habilidades cognitivas que por sua vez envolvem uma sequência invariável. Kohlberg, presumiu que cada novo estágio evoluia e substituia o anterior, depois que o indivíduo o tivesse alcançado um estágio maior do raciocínio moral, jamais voltaria aos estágios anteriores.<br /><br /><br />Níveis do desenvolvimento moral segundo kohlberg<br /><br />Primeiro nível - Pré-moral<br /><br />Estágio 1: Orientação para obediência e a punição - a criança comporta-se bem para evitar punições ou para obter recompenses;<br /><br />Estágio 2: Finalidade instrumental e troca – seguir as regras somente quando forem do interesse pessoal e imediato.<br /><br />Segundo nível – Convencional<br /><br /> Estágio 3: Concordância interpessoal e conformidade - as crianças tentam agradar aos outros ou cumprir com as obrigações sociais;<br /><br /><br /><br /><br /><br />Estágio 4: Concordância social e manutenção do sistema - Cumprir os deveres assumidos, as leis sempre devem ser respeitadas, excepto quando conflitam com os deveres sociais fixos e dar a sua contribuição para a sociedade.<br /><br />Terceiro nível – Pós convencional<br /><br />Estágio 5: Contrato social, utilidade, direitos individuais – estar ciente de que as pessoas têm uma variedade de valores e opiniões, alguns valores e direitos como a liberdade devem ser mantidos e respeitados em qualquer sociedade;<br /><br />Estágio 6: Princípios éticos universais – Pautar-se por princípios éticos escolhidos, os princípios são universais de justiça, igualdade dos direitos humanos, o respeito pela dignidade dos seres humanos como indivíduos é a razão para agir certo.<br /><br />A DIFERENÇA DO GÉNERO NO PENSAMENTO MORAL<br /><br />Freud, Piaget e Kohlberg, têm indicado que existem diferença no raciocínio moral da mulher e do homem. Geralmente, os homens têm um raciocínio moral mais elevado do que as mulheres. Isto é atribuido a diferentes factores, tais como a cultura e a todas as práticas educativas, que incluem maiores expectativas em relação aos homens do que com as mulheres.<br /><br />Freud (1961), citado por Mwamwenda, observou que a sensibilidade moral do homem difere da de mulher, argumentando que os seus super-egos não são inflexíveis e que não podem ser desligados dos seus sentimentos de afecto ou hostilidade. Dado que a resolução desta ansiedade é importante no desenvolvimento da identificação, os rapazes identificam-se mais com o sentido da moralidade dos seus pais do que as raparigas, daí que a deficiência das raparigas em entender tudo o que é justiça.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Erikson(1978), citado por Mwamwenda, defendeu que o crescimento da mulher na sociedade é limitado. Ele refere que os homens têm vantagens em relação às mulheres, prevalecente pelo seu papel activo na sociedade em tarefas que apelam à participação e responsabilidade e que, no seu ponto de vista, estimulam situações que requerem juizo moral. O estudo do Turiel acerca do desenvolvimento moral em três tipos de escolas: progressista, tradicional e paroquial tiveram como resultados: os estudantes masculinos da escola progressista responderam num nível mais elevado do que os da escola tradicional. Enquanto que os da escola tradicional responderam num nível mais elevado do que os da escola paroquial. O pressuposto de Turiel e Kohlberg (1974) é de que o facto de se proporcionar um meio semelhante às raparigas e aos rapazes faz com que as diferenças entre os sexos sejam mais reduzidas. Esta posição é reforçada pelo estudo de Weisbroth(1970) que indicou que as mulheres de carreira profissional ou licenciadas atingem níveis elevados do desenvolvimento moral, tal como os homens nas experiências e conhecimentos semelhantes. <br /> <br />COMPARAÇÃO DA TEORIA DO PIAGET COM OS OUTROS PSICÓLOGOS<br /><br />Kramer (1969), citado por Angela M., apresenta muitos pontos em comum com Piaget, enfatiza a importância da maturação de estruturas cognitivas, bem como uma sequência que não varia os estágios no julgamento do desenvolvimento do julgamento moral.<br /><br />A posição de Kohlberg é radicalmente diferente da de Piaget, porque ele acredita na universalização dos princípios morais.<br /><br />A maioria dos psicólogos partem da premissa de que não há universalização de princípios morais e que cada indivíduo adquire os valores morais da cultura em que é socializado. Embora haja divergências entre os psicólogos mas todos definem o desenviolvimento moral em termos da normalização directa de normas culturais.<br /><br />As teorias de aprendizagem enfatizam o papel de reforços e punições na aquisição dos padrões morais.<br /><br /><br /><br />IMPLICAÇÕES EDUCATIVAS<br /><br />O nosso objectivo como educadores deve ser de:<br /><br />- facilitar o desenvolvimento moral dos nossos estudantes, de forma a atingirem um estádio de desenvolvimento moral o mais elevado possível;<br /><br /> - desenvolver a capacidade de como devemos relacionarmo-nos connosco mesmo e com os outros com base nos princípios da justiça. Jomo Kenyatt, citado por Mwamwenda, disse, <<o>>;<br /><br />- incutir aos professores e alunos que qualquer comportamento observado não deve ser julgado isoladamente, mas que as circunstâncias que levam a esse comportamento devem ser analisados. <br /><br />- os professores desenvolver os conceitos de justiça nos seus alunos para que eles se tornem melhores homens e mulheres à medida que se relacionam com as pessoas na sociedade.<br /><br />Isto só pode ser possível com o ensino e com a discussão de princípios morais e de justiça.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />CONCLUSÃO<br /><br /><br />Sendo trabalho de investigação, o grupo concluiu que falar das particularidades do desenvolvimento da criança, em particular as condutas sociais morais é complexo, partindo do princípio de que estes têm a ver com as particularidades específicas de cada um e de outros factores externos.<br /><br />Aos alunos, docentes pais e encarregados de educação deve-se consciencializar que todas as regras e normas de conduta de uma criança acompanham os seus estágios de desenvolvimento psico-fisiológicos, que depois da ocorrência de um o mesmo não volta a repetir-se, se não dar lugar ao outro, mas que também se ocorrer uma perturbação num dos estágios o desenvolvimento da conduta social e moral dessa criança pode ser anormal.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />BIBLIOGRAFIA<br /><br /><br />Biaggio. Angela M. Psicologia de Desenvolvimento (1975: 216 – 220) 15ª Edição<br />Davidof, Linda. Introdução à Psicologia (451-454) - 3ª Edição<br />Davidof, Linda. Introdução à Psicologia - 6ª Edição<br />http//:www.google. com.: http://pt.Wikipedia.orq/Wiki/Conduta<br />http//:www.google. com.: http://pt.Wikipedia.orq/Wiki/Moralidade<br />Mwamwenda, Tuntufys S. Psicologia Educacional, Textos Editores (2005: 130-138)Egidio Canuma & Canuma S. Canumahttp://www.blogger.com/profile/12004845447313676837noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6372628379082549928.post-48067489837257074772008-08-02T06:08:00.000-07:002008-08-02T08:58:15.465-07:00problemas gerais desorganizacao psicobiologica da crianca<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">1 Introdução<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">A psicopatologia é uma ciência que se dedica à investigação sistemática das doenças mentais cujos dois grandes grupos são as neuroses e as psicoses. Este trabalho <span style=""> </span>aborda aquilo que são as desorganizações psicobiológicas na criança assunto da competência da Psicopatologia Infantil.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">As desorganizações psicobiológicas na criança podem ser de origem lesional, isto é, derivadas de alguma lesão no cérebro ou mal formação congênita, no que concerne, a um mecanismo funcional, ou desta origem decorrentes de lesões nos mecanismos construtivos orgânicos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Sendo assim, importa-nos neste trabalho descrever aspectos a estas desorganizações e lesões relacionadas, para o melhor conhecimento destas<span style=""> </span>como estudantes de psicopatologia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Para a elaboração deste trabalho recorreu-se a consulta de algumas obras bibliográficas e a alguns <i style="">sites</i> na <i style="">internet.</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">O mesmo contém temáticas como: Noção de Normal e de Patológico; O Normal e o Patológico na Criança; Aspectos e Formas de Desorganização da Criança.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">2 A NOÇÃO DE NORMAL E DE PATOLÓGICO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">2.1 A Normalidade<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">No sentido lato a palavra <i style="">normal</i> refere-se a padrão, regra de funcionamento, regulamento. Em patologia o significado do<i style=""> normal</i> é traduzido por higidez, sendo este o sinónimo de saudável ou àquele que goza saúde perfeita. E neste senso mais extrito opõe-se ao Patológico (<a href="http://es.wikipedia.org/wiki/Psicopatolog%C3%ADa">http://es.wikipedia.org/wiki/Psicopatolog%C3%ADa</a>).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Assim, as noções do normal ou do anormal podem ser tidas como noções opostas como a do bem e do mal ou sobre a base de uma dialéctica dos contrários. A noção do normal suscita várias interpretações contraditórias. Fala-se de normal sob a forma de normalidade estatística, e fala-se também de normalidade normativa “aquilo que deve ser”, da normalidade ideal que varia segundo as sociedades e normalidade funcional que é segundo as características de cada indivíduo em que a normalidade não pode ser definida fora de uma certa concepção do organismo e do quadro social no qual ele se desenvolve. Mas é de lembrar que não se deve confudir a <span style=""> </span>normalidade com a perfeição.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Por exemplo, imaginar um homem com um pulmão artificial ou com uma boa forma cardíaca, com um rim artificial, com ossos de marfim; este poderia ser considerado como um homem normal em sua eficiência<span style=""> </span>se neste não se considerar a normalidade em relação a um valor- padrão morfológico. (Ajurriaguerra, 1985)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Também existe a normalidade na anormalidade: um ser imperfeito pode utilizar o seu potencial ao máximo e poderíamos dizer que neste a normalidade para ele é a utilização das suas deficiências com o aumento dos suprimentos. Mas por outro lado, é claro que a noção de bem-estar não é suficiente para que se defina a normalidade; portanto, de modo algum poder-se-à dizer que existe uma relação de paridade entre estar sadio e ter boa saúde, pois homen sem falha, homem perfeito, é um exibicionismo de uma perfeição sob a qual se encontra uma verdadeira debilidade. (Idem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Quanto a normalidade em relação à adaptação - adaptação não somente como um certo equilíbrio, mas a capacidade de reação para adquirir este equilíbrio perdido em consequência de um estresse ou da simples aceitação do que nos é oferecido pelo mundo exterior ou pela sociedade, mas adaptação no sentido se realizar no mundo <span style=""> </span>(Nuttin apud Ajuriaguerra,1985). Éuma adaptação em relação ao mundo exterior e esta adaptação se interioriza e se integra<span style=""> </span>à organização individual - (Osterrieth apud Ajuriaguerra, op.cit.).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">E segundo Mucchielle apud Ajuriaguerra (Ibidem) essa adaptação não é acostumar-se ou aclimatar-se, mas um consumo orientado de energia para se integrar ou para resistir<span style=""> </span>aos traumatismos sociais e para aprender e desempenhar papéis sociais. Sendo assim, a socialização é a aquisição de atitude para efectuar esforços contínuos de adaptação social.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">A adaptação pode ser a escolha de um nível que permita ao indivíduo evitar o sofrimento ou intranquilidade tornando-se porém, anormal quando as exigências exteriores não permitirem ao indivíduo conservar este nível. Sendo assim, determinado a mecanismos de defesa ou certos tipos de regressão podem servir para uma boa adaptação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Portanto, segundo Meyer apud Auriaguerra (1985), a normalidade não pode ser vista fora da noção histórica do indivíduo, da própria história do indivíduo<span style=""> </span>e do grupo social no qual a sua vida se desenrola. E a normalidade para o homem<span style=""> </span>é o seu bem-estar ou a sua luta dentro do modelo de sua normalidade, tendo a norma como ponto de referência.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">De acordo com Canguilhem apud Ajuriaguerra (1985) - o indivíduo doente está normalizado em condições de existência definidas; ele perdeu a capacidade normativa, a capacidade de instituir outras normas em outras condições. A doença é uma vida nova, caracterizada por novas constantes fiosiológicas; ser não é apenas ser normal em uma determinada situação, mas é também ser normativo neta situação como em outras situações eventuais. Estar são é poder ficar doente <span style=""> </span>e recuperar-se ou seja “e um luxo bilógico”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">A noção da anormalidade pode ser muito indefinida podendo ser tratada em termos como “desvio”, “ acto desviante” “ou pessoa que se desvia”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Assim, a doença está na conduta do homen que sofre a desorganização de suas funções.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Como se pode ver a questão da normalidade é bastante complexa. De acordo com Ajurriaguerra (1985) os diversos conceitos existentes podem ser enquadrados nos siguintes:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">1) Normalidade como saúde<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Segundo a O.M.S <i style="">saúde</i> é um completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência da doença. Todavia, o bem estar completo é impossível de ser encontrado num mundo de tantos desajustamentos físicos e psíquicos. (Enciclopédia Mirador Internacional, 1981: 10271). A noção de bem-estar não é mais suficiênte para definir a normalidade. Não há equivalência entre estar sadio e ter uma boa saúde. A normalidade como saúde não existe de acordo com o argumento de Kubie apud Ajurriaguera (op. Cit.), segundo o qual “a saúde é um estado raro, que, no entanto, não é patológico”. A noção de objectivo ou de subjectivo não é suficiênte para definir a normalidade. Uma lesão objectiva pode ser compensada pelo homem, e sensções subjectivas podem nos enganar sobre o real estado dos nossos órgãos. De facto a normalidade <i style="">in abstract</i> não existe.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">2) Normalidade como utopia<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Parte do conceito psicológico dinâmico (psicanálise) segundo o qual a normalidade supõe um equilibrio harmonioso dos diferentes elementos do aparelho psiquico (Id, Ego, Super-ego). Este critério implica a capacidade de manejar adequadamente os diferentes<span style=""> </span>processos psiquicos incoscientes. Por exemplo, em nós existe<span style=""> </span>um pouco de neurose- ideias a mais- conflitos. Nunca existe um equilibrio entre o Id, Ego e o Super-Ego; por isso<span style=""> </span>a normalidade<span style=""> </span>psíquica é<span style=""> </span>uma <span style=""> </span>Utopia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">3) Normalidade como média<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Parte de critério estatístico em que o normal é o que aparece com maior frequência (critério da maioria). Este critério consiste em comparar os indivíduos com a maioria e considerar doentes os que não se comportam como a maioria. Por exemplo: Num bairro<span style=""> </span>ém que a maioria é deliquente a deliquência seria considerada normal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">4) Normalidade como Processo<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Considera a conduta normal final da interacção de mecanismos e forças psicodinâmicas e sociológicas que actuam sobre o sujeito durante a sua existência.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Supõe uma valorização contínua da dinâmica psíquica que permite aceder ao estudo do comportamento a partir de uma perspectiva mais ampla que é puramente transversal e actual. Um aspecto a ter atenção <i style="">não se valora o sujeito numa situação concreta e momentânea.</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">2.2 O Patológico<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><i style=""><span style="" lang="PT-BR">Patológico </span></i><span style="" lang="PT-BR">é o que é relativo a patologia. (Dicionário Universal Milênio 1999:1136)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.25in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Num passado mais remoto<span style=""> </span>o conceito de patologia ou de doença se originavam de três condições distintas :<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0in 0.0001pt 0.5in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="" lang="PT-BR"><span style="">a)<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span></span><!--[endif]--><span style="" lang="PT-BR">Deficiência, deformação ou mutilação que eram expressas pelas palavras <i style="">asthenia</i> (em grego) e <i style="">enfermitas </i>( em latim);<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0in 0.0001pt 0.5in; text-align: justify; text-indent: -0.25in; line-height: 150%;"><!--[if !supportLists]--><span style="" lang="PT-BR"><span style="">b)<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span></span><!--[endif]--><span style="" lang="PT-BR">Estado<span style=""> </span>de desequilibrio e desarmonia das funções, estruturas e faculdades do ser vivo oposto à da saúde; podia ser transitório ou permanente, mais ou menos invalidade, definido como um quadro clínico característico que se expressa pelas palavras <i style="">nosos </i>(em grego) e <i style="">morbus</i> (em latim);<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0in 0.0001pt 0.25in; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">c)<span style=""> </span>Mal-estar, dor, sofrimento objectivo ou subjectivo, traduzido por <i style="">pathos </i>(em grego) <i style="">edolentia </i>(em latim). Estes são, ainda hoje os limites do patológico: sofrimento, as doenças enquanto entidades ou afecções definidas e às deficiêncas<span style=""> </span>ou impedimentos.<span style=""> </span>(http://es.wikipedia.org/wiki/Psicopatolog%C3%ADa).<b style=""><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">3 O NORMAL E O PATOLÓGICO NA CRIANÇA<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">A questão da normalidade é em si complexa e, torna-se muito mais complexa quando nos referimos a esta quetão na criança dado que, o que podemos considerar anormal pode na verdade fazer parte daquilo que é o processo de desenvolvimento, isto é, reorganização das suas estruturas psíquicas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Segundo R.Diatkine apud Ajurriaguerra (1985), o dignóstico de estrutura mental não deve ser confundido com o de “normalidade” ou de patologia. O normal não é uma estrutura particular, mas se define por um certo equilíbrio de funcionamento. De acordo com a idade as lesões do sistema nervoso central podem se manifestar através de importantes desordens deficitárias ou por destúrbios da personalidade, produzindo incapacidade de aquisição mas com pesistência de uma certa qualidade inter-relacional de baixo nível ou seja em uma determinada fase evolutiva. Os estados deficitários podem se apresentar sobre a forma de um recalcamento fixo da evolução ou sobre a forma de um progresso retardado. A mesma causa pode agir diferentemente, segundo o momento da evolução na qual ela se produz, a sua acção é variável segundo o estado de funcionamento, conjunto e possibilidades de compensação ou seja de superação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Portanto, nas crianças muitos dos problemas que chamamos neuróticos, são limitados a um único distúrbio funcional e a distância do conflito ao sintoma parece mais frequentemente curta do que na neurose do adulto.Uma compreensão do desenvolvimento neurótico só é possível se for baseada numa análise detalhada e num preciso conhecimento do desenvolvimento normal. A observação demosntra que os conflitos e o que se chama de crises sobrevêm inevitavelmente no processo do desenvolvimento infantil, para tal é necessário encarrar estas crises como núcleos importantes do desenvolvimento, de entre estas umas originando atitudes e outras provocando a debilidade do ego. Á título de exemplo, Ana Freud e Mélanie Klein, nas suas pesquisas mostraram que as dificuldades que se encontram durante o desenvolvimento para classificar certos tipos de comportamento no âmbito do normal ou do patológico, se não se considera a idade e a estrutura global da personaliodade. Mélanie Klein, dedicando-se amplamente neste processo, descreveu dentro do desenvolvimento normal as posições depressivas e as posições esquizoparanóides que não são de facto, necessariamente, mórbidas mas que correspondem a momentos evolutivos. (Idem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Entretanto, aos valores que atribuímos à angústia ou às fobias, às dificuldades de alimentação no devido tempo ou aos distúrbios do sono, só é válido quando relacionado à linha geral do desenvolvimento. Admite-se que todas as crianças passam por uma neurose que só difere de uma para outra quanto ao grau de intesidade. Motivo pelo qual estas neuroses nas crianças chamam menos atenção relativamente às dos adultos. As crianças menos neuróticas não são absolutamente as que mais se assemelham aos adultos não neuróticos. Se não vejamos, uma criança que conforma com todas as exigências de sua educação e que se recusa ao usufruto da sua vida fantasiosa e instintiva e que pareceria perfeitamente adaptada à realidade e manifestasse pouca angústia, estaria não apenas envelhecida e desprovida de qualquer encanto, mas seria anormal, no pleno sentido do termo. A criança normal apresenta uma certa ambivalência quanto aos seus afectos, bem como a sua submissão aos impulsos instintivos, às fantasias e pressões exercidas pelo superego sobre ela. A criança que opõe certos obstáculos na sua adaptação à realidade, bem como à educação, não é uma criança fácil, mas se sua angústia, sua ambivalência e os obstáculos que ela opõe à sua adaptação à realidade ultrapassa o limite, e se as dificuldades que ela sofre e faz os que a cercam sofrer são muito grandes, devemos então considerá-la como uma criaça incontestavelmente neurótica. Na realidade, o que distingue a criança mais neurótica da menos neurótica não é apenas uma questão de ordem quantitativa, mas também do seu comportamento em relação às suas dificuldades. A angústia infantil apresenta vários tipos de disfarces a referenciar:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><i style=""><span style="" lang="PT-BR">Angústia primitiva </span></i><span style="" lang="PT-BR">que se caracteriza por terrores noturnos por vezes podem ser superados sob a forma de certos destúrbios do adormecimento, do sono agitado ou de múltiplas manias e ritos aos quais se dedicam as criaças na hora de dormir.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><i style=""><span style="" lang="PT-BR">Angústia subjacente </span></i><span style="" lang="PT-BR">que se relaciona com as remotas dificuldades manifestadas no acto de alimentação que pode se transformar a dada altura em lentidão ao alimentar-se, em falta de apetite assim como em alterações do comportamento na altura da passagem das refeições. (Ibidem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Também se constata<i style=""><span style=""> </span></i>que a angústia sentida pelas crianças perante determinadas pessoas frequentemente se generalisa em timidez. Estes procedimentos quando se tornarem frequentes podem ser, do mesmo modo, interpretados como sinal particular de temperamento, ou como de desobediência do mesmo modo que, a agressividade pode uma supercompensação<span style=""> </span>da angústia que se encontra assim modificado. De acordo com Melanie Klein apud Ajurriaguerra (op. Cit.), o que importa é o estudo dos meios pelos quais a criança modifica a sua angústia, assim como, a atitude fundamental que ela assume. Por exemplo, uma criança que não gosta nem de teatro, nem de cinema, nem de qualquer outro tipo de espetáculo, se não tem prazer nenhum em fazer perguntas e se mostra inibida nos jogos, incapaz de brincar desde que a brincadeira exija dela requisitos de imaginação, podemos admitir que esta criança sofre de uma profunda inibição de suas necessidades epistemofílicas e de um recalque consideravel da sua vida imaginativa, ainda que ela possa ser, sobre outros aspectos bem adaptada e não apresentar aparentemente qualquer distúrbio bem definido. Algumas manifestações de emotividade e de angústia fazem parte de uma condição prévia para um feliz desenvolvimento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Sob ponto de Anna Freud apud Ajurriaguerra (1985: 139), o estudo das diferentes linhas de desenvolvimento mostra que há uma correspondência bastante boa entre as diferentes linhas evolutivas: maturidade emocional, independência corporal, sociabilidade, jogos construtivos entre outras. Admite-se que podemos aceitar o conceito de uma certa norma mesmo se a realidade nos apresenta nomerosos exemplos contrários. Um certo equilíbrio entre as linhas de desenvolvimento não é patológico em si; mas uma desarmonia moderada apenas prepara o terreno para as enumeráveis diferenças como as que existem entre os indivíduos desde uma idade bastante tenra isto é ela produz numerosas variações da normalidade com as quais devemos contar. Ao que se refere as história individual, certos tipos de organizações neuróticas podem ser na história dos indivíduos uma forma sã de organização e se parecem mórbidos em relação a uma coerência de organização eles podem permanecer positivos pois são adaptáveis, evitando reações mais catastróficas. A simples capacidade de adaptacão não é suficiente. Para definir um bom estado de saúde, no<span style=""> </span>entanto, alguns tipos de adaptação podem implicar pacividade amorfa a um meio inadequado portanto, dois traços são bastante particulares à criança em sua manifestação mórbida: - a que se centra na forma de expressar o seu sofrimento e a consciência que ela pode ter do seu estado mórbido - em certos casos é a reacção dos pais ao sintoma que, secundariamente, faz a criaça sentir seu sofrimento. Equiparando, as crianças são ainda indiferentes aos sintomas, enquanto que os adultos sofrem bastante em função dele. Os terrores noturnos da criança provocam entre os progenitores consternação e ansiedade enquanto que, a criança nem sequer os recorda tal como os acessos de cólera provoca agitação na família sendo que, para a criança eles se contituem frequentemente em um extravasamento feliz. De referir que, a necessidade de destruir, considerado pelos como uns sintoma dos mais alarmantes pode ser um grande prazer para a criança.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">De acordo com M. de Negri e G. Moretti apud Ajurriaguerra (Ibidem), demonstram que a consciência da doença para a criança não é completa nem é autônoma<span style=""> </span>sendo ela permeável<span style=""> </span>às influências psicológicas exógenas e não só mas como sofrendo sobretudo influências<span style=""> </span>de forma passiva pelos julgamento dos adultos. Deste modo, se é dificil definir a noção do normal e do patológico em relação ao adulto, o mesmo acontece, ou ainda, é mais difícil fazê-lo em relação à crianca. No entanto, de uma forma esquemática a doença constitui uma não adaptação às exigências íntimas e às exigências do mundo exterior, unida a uma incapacidade de reversibilidade e a uma impossibilidade de descentralização; mas um sintoma ou comportamento não poderão ser considerados patológicos<span style=""> </span>a não ser quando relacionados<span style=""> </span>ao nível de evolução, à situação presente e ao sistema de motivações.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Pode dizer-se que em certos casos a doença forma-se na tenra idade contudo em muitos outros casos esta forma-se durante um lapso de tempo, maior ou menor, tudo isto acontecendo como se a doença antes de surgir procurasse um momento adequado para evoluir. É segundo um conjunto da organização da criança e das características individuais que se pode diferenciar entre os distúrbios estruturados como carácter francamente neurótico e os distúrbios<span style=""> </span>relacionais passageiros, como formas de transição ou de reorganização.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">4 ASPECTOS E FORMAS DA DESORGANIZAÇÃO DE CRIANÇA<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">No séc. XIX, o pensamento médico predominante apresentava três orientações:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- <b style="">Anatomoclínica</b> – considera o ser vivo como uma justaposição de partes anatómicas associadas e a doença como uma alteração da forma anatómica, sendo o homem paciente definido em relação à lesão anatómica ou seja, em relação à uma deficiência.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- <b style="">Fisiopatológica</b> – admitem que as características que regem os processos mórbidos são as mesmas que presidem as actividades da vida, referenciando que o que é essencial não são nem as lesões nem os sintomas como tais, mas os processos energéticos e materias da doença e o seu futuro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- <b style="">Etiológica </b>– considera o doente como objecto de uma agressão, a qual é origem da doença, em função deste dado e por razões de prevenção ela se vai ocupar mais do agente agressor do que do próprio indivíduo que sofre a agressão.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Actualmente, o problema é abordado sob o plano das funções e das disfunções, utilizando conceitos psicodinâmicos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">S. Freud, introduz um novo modo de pensar no qual a psicodinâmica não se situa mais no plano da integração das funções nervosas, mais no plano da organização da personalidade, considerando o que a criança traz ao nascer como potencial pessoal ou hereditário.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Para que se compeenda a desorganização psicopatológica da criança é importante que se considere o facto<span style=""> </span>de que esta desorganização ocorre num ser em desenvolvimento, e prematuramente nascido sendo este instável no seu funcionamento, pois está apenas se formando ou construindo-se e que a sua organização é feita por meio de um equipamento cerebral associado com as contribuições do meio em a criança deve resolver e resolve seus próprios problemas e descobertas a partir da sua experiência. Desta forma, quando ocorrer desordens, deve-se normalmente destinguir a doença que se apresenta da doença que a criança nos apresenta, e na doença que defronta, o psiquiatra deve distinguir o que é uma deficiência maturativa, o que é uma desordem mecânica e também, o que é simplismente uma desorgaização mais ou menos transitória. Certamente que, o melhor cientificamente seria de responder a uma certa necessidade de causalidade, podendo de certa forma deduzir<span style=""> </span>com firmeza que “uma determinada condição é a causa próxima de um fenómeno”:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- se podemos provar que esta condição precede ou acompanha sempre o fenómeno;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- se a supressão desta condição acareta a não reprodução do fenómeno contraprova. Bernard apud Ajurriaguerra (1985).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Em psicopatologia infantil o que é postulado pelo C. Bernad apud Ajurriaguerra (op. Cit.), ocorre raramente, <span style=""> </span>pois é imprescindível <span style=""> </span>que a mesma causa pode agir diferentemente dependendo do momento da evolução em que ela se manifesta, suas consenquências são variáveis segundo o estado de funcionamento conjunto e as possibilidades de compensação ou de superação. No entanto, a supressão da causa após um certo periódo de desorganização não modifica necessariamente o quadro, pois<span style=""> </span>a nova organização da personalidade busca outras formas de adaptação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Em psiquiatria mais<span style=""> </span>do que em outros campos, é necessário que se estabeleça a diferença<span style=""> </span>entre a etiologia e a patogenia e não se apegar apenas ao facto de que tal agente ou do traumatismo psíquico produz um determinado tipo de desorganização. O que mais importa é que se compreenda como se organiza o distúrbio, não somente segundo as características negativas, mas conforme o lado positivo que toda a nova organização traz consigo, a forma como o indivíduo sofre ou assume os seus distúrbios, como em determinado nível ele organiza o conjunto do seu ser e porque ele escolhe uma disfunção particular, ou como ele tenta se superar de sua nova organização ou por novos funcionamentos parciais escolhidos em função de sua história ou descobertos como uma nova forma de expressão que é satisfatório à sua nova personalidade. (op. Cit.)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">No entanto, é de capital importância que se diga que<span style=""> </span>que muitas vezes o quadro patológico que é apresentado não pode ser atribuído a um acidente ou incidente único e não permite aceitar para o quadro geral uma causalidade directa. Pois, por vezes, a causalidade é indirecta,<span style=""> </span>ela age sobre um elo de organização e desorganiza o conjunto no qual este elo desempenha um papel, sem que a sintomatologia, que é a consequência, se manifeste através destes elos. Outras vezes,<span style=""> </span>a relação de causalidade entre a doença e o fenômeno que a desencadeou é do segundo ou enésimo grau. Portanto, percebe-se que existe uma série de causalidades e a explicação de uma multicausalidade nem sempre é satisfatória pois a doença não pode ser compreedida<span style=""> </span>pela associação de um certo número de fenomenos causais, mas pela forma que ela assume<span style=""> </span>segundo as linhas de força que estes diversos <span style=""> </span>elementos introduzem no equilíbrio que se procura atingir tanto do ponto de vista anatomorfisiológico, quanto da personalidade que experimentou o distúrbio. Por esse motivo, se fala de estudos pluridimencionais<span style=""> </span>o que demonstra uma certa desconfiaça em relação a uma unicausalidade directa no entanto, não é este o motivo de se satisfazer com a pluricausalidade, visto que as formas de organização tem uma dinâmica<span style=""> </span>própria fruto de uma dinâmica. Mas não se é mecanicista por se considerar que em certos momentos essas organizaçãoes sejam relativamente estáticas,<span style=""> </span>quando não se considera a dinâmica essencial. (Ajurriaguerra, op. Cit.)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">É de salientar que, certas formulações fisiológicas ou bioquímicas utilizadas para explicar distúrbios funcionais<span style=""> </span>são por vezes mais dinâmicas do que alguns trabalhos ditos psicodiâmicos, apegados em conceitos<span style=""> </span>que levam a pensar que o funcionamento mental<span style=""> </span>é um mosaico. (Idem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">No entanto, tem-se abordado as desorganizações de uma forma esquemática de natureza orgânica as ditas psicogenéticas no ângulo dos distúrbios ditos lesionais e dos distúrbios funcionais e entre os dois podendo-se descrever sídromes por imaturidade, os quais seguidamente se farão referência.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">4.1 As Desorganizações Ditas Lesionais</span></b><span style="" lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span></span></b><span style="" lang="PT-BR">As desorganizações ditas lesionais só podem ser compreendidos como uma dificiência da mecânica funcional sem disassociá-los da fases maturativas, de organização da personalidade e dos distúrbios dos funcionamentos conjuntos. (Ajurriaguerra, Ibidem) <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span></span></b><span style="" lang="PT-BR">Não é preciso afirmar que os distúrbios da afirmação pode depender de<span style=""> </span>lesões cerebrais ou malformações congênitas, em que uma lesão cerebral global acareta uma vida vegetativa. <span style=""> </span>Podemos admitir que a lesão pode, tanto destruir uma mecânica já pronta para se exprimir, quanto impedir a organização indispensável desta mecânica. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">As consequencias e as características da desorganização dependem da localização funcional da massa destruída e da qualidade da lesão. A lesão não provoca apenas desordem do tipo deficitário, quando ela e do tipo irritativo pode pertubar a organização cerebral em seu todo.As suas características próprias, permanentes ou de uma doença, desencadeiam reacções inadequadas, podendo dificultar a organização funcional (pelo facto de provocar modificações da actividade no compto da comunicação, sobretudo em lesões prococes, assim como, ter como consequência directa modificações de humor de carácter. À titulo de exemplo, as actividades de origem irritativa cerebral, diencefálica ou rinencefálica, podem, às vezes, actuar de modo automático e serem sentidas pela criança como provenientes ao mesmo tempo dela própria e do mundo exterior. Perante este caso, a lesão ddesorganiza as estruturações que deveriam ser homogênea, quer estas aferências de origem interna sejam condicionados como tais ou vivenciadas historicamente, tem um valor pessoal para o indivíduo. Portanto, há um grande perigo em se pensar que estes distúrbios estão especificamente relacionados com aquilo que o cérebro não pode fazer; os distúrbios pode ser de igual modo devido a aquilo que o cérebro não pode captar. No entanto, se não se pode, no momento alterar um cérebro lesionado em sua trama, e se a partir deste facto, a criança não poder receber sinais equivalentes aos que recebe uma criança não lesionada e possível<span style=""> </span>encontrar sinais adequados para uma comunicação para esta criança propondo a reeducação; a lesão não depende apenas do seu local anatómico, pois, ela não tem apenas um valor focal; a lesão depende também da sua extensão e da idade cronológica em ela que se produz . (Ibidem) <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">A lesão de um sistema produz alterações que se manifestam por uma modificação sistemática determinada, apesar dela produzir para além disso, modificações gerais devido a uma reeorganização do resto do sistema nervoso e de suas estruturas funcionais. Estas reeorganizaçoes podem ser vistas, sob o ângulo anatómico, assim como, sob o ângulo das transferências funcionais e sob o ângulo de reajustamento globais. Podendo resultar uma nova organização das estruturas que deve se adaptar para superar as funções deficitárias. (Ibidem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Se pelo contrário a função deficitária já estiver organizada, a nova função substitutiva não poderá ter repentinamente a estabilidade da antiga; as novas funções serão até certo ponto mais habeis e mais frágeis; sofrerão por mais tempo as oscilações ditadas pelas situações instantâneas, pela falta de um equilíbrio homeostático, geneticamente organizado e historicamente experimentado. O comportamento do indivíduo será mais ou menos afectado de acordo com a importância da lesão e segundo a adaptação funcional que ele deve realizar. Contudo, a qualidade da nova organização obtida não é unico factor em referência: as exigências do ambiente são também determinantes.À título de exemplo, quando se produz uma redução espontânea da actividade com o objectivo de manter um objectivo precário, as solicitações excessivas do ambiente podem produzir reacções de desaire que corroboram uma desorganização do funcionamento cerebral. Pode-se admitir que uma organização estrutural pode em consequência de uma lesão, assumir novas formas de funcionammento e destas novas formas de funcionamento podem ser entendidas também como formas de compensação, pelas quais a personalidade adquire também uma forma. (Ajurriaguerra, op. Cit.)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Portanto, não se pode comprender as consequências sem considerar que é afectada, bem como o<span style=""> </span>comportamento do seu meio tal como determinados posionammentos médicos. Na pessoa atingida por uma lesão torna-se diferente das demais; ela no mínimo se encontra parcialmente excluída, no concernente ao ponto de vista social, mesmo que não se sinta como vítima de agressões por este mesmo meio. Suas possibilidades de defesa face a sua incapacidade são extremamente variadas: ela tanto pode negar seu defeito quanto regredir para um mundo aberto utilitário, ou ainda para um mundo fechado e autístico. (Idem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Entretanto, existem <i style="">desorganizações sectoriais</i> de determinadas realizações funcionais, que não interagem exclusivamente ao campo cognitivo, que não se manifesta necessariamente por destúrbios afectivos exclusívos e que são qualificadas de estrumentais ou sectorias. Refere-se aos distúrbios particulares das funções perceptivas, motoras e da linguagem. (op. Cit.)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Para se entender a noção de instrumento passa necessariámente por entender a noção de totalidade, e só se reveste de sentido durante a qual se manifesta. Pode-se afirmar que cada campo particular de realização (táctil, visual, auditivo, olfactivo, gustativo), tem suas regras próprias<span style=""> </span>de organização e suas próprias regras de investimento. As actividades se enriquecem pela imitação e se desenvolvem pelo jogo de inter-relações. (Ajurriaguerra, op. Cit.)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">As organizações funcionais sectoriais, de cordo com esta autora, dependem das etapas maturativas dos sistemas que permitem a sua realização, da evoluição das capacidades cognitivas e das possibilidades de assimilação do mundo exterior. Essas actividades funcionais sectoriais não podem ser separadas do desenvolvimmento cognitivo, pois fazem parte da experiência que contribui para a sua constituição. Não podem, também, ser isoladas do desenvolvimento afectivo uma vez que as pulsões e os investimentos objectais estão inclusos na própria realização e permitem constituir o presente em função do passado, bem como buscar o futuro com o objectivo de encotrar novas satisfações que se superem .<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">4.2 A Noção De Imaturidade<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Esta autora advoga que, a noção de imaturidade foi descrita pela primeira vez por D. Hill em 1952. Se refere a um traçado EEG, onde coesistem elementos de níveis diferentes de maturação. Significa que a actividade bioeléctrica se encotra num estádio ainda estável,<span style=""> </span>atrasado em relação as <span style=""> </span>às médias estatísticas. Este atraso pode, por outro lado ser trransitório, o que implica a necessidade de estudo evolutivo antes do seu diagnóstico. Hill, definiu assim estes sinais de imaturidade: ritmo teta dominante pós-central, rítmo alfa variável, focos de ondas lentas temporais superioes.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Segundo Ajurriaguerrra, esta noção de imaturidade EEG foi, mais tarde, largamente utilizada em neuropsiquiatria infantil. S. Lairy Bounes apud Ajurriaguerra (op. Cit.), resumiu da seguinte forma os dados que se relacionam com este termo:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-indent: -0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- Traçado globalmente lento para a idade e que poderia ser fisiológico para crianças mais jovens.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- Traçado apresentado uma sensilidade particular à hiperpaneia, sensibilidade que se traduz por uma acentuada lentificação quando da execução desse teste, sem paroxismos, mas parecendo ultrapassar amplamente a sensibilidade habitual na idade correspondente.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1in; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- Traçado, enfim, apresentado ondas lentas com, dominância occipital.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span>Para esta autora, há indícios, existir certas correlações entre actividade eléctrica cerebral de uma parte, e a qualidade da eficiência psicomotora e o modo de adaptação eléctrica, de outra parte, não se encontrando uma correlação similar com o grau de desenvolvimento intelectual.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><i style=""><span style="" lang="PT-BR">Imaturidade emocional </span></i><span style="" lang="PT-BR">deve ser sobretudo considerada como uma não-formação da inibição das reacções emocionais. A reacção emocional é uma forma de existência, um estado de espera da agressão.<span style=""> </span>No recém nascido estas reações são súbitas, globais, incoersiveis e desprovidas de relações afectivas especificas, que progressivamentte vão se tornando mais bem adaptadas aos estímulos, respondendo a<span style=""> </span>situações com valores afectivos particulares e constituindo uma forma de adaptação ao meio A reacção emocional se apresenta como a irrupção de um perigo e, embora desordenanda, ela é significativa para o individuo. Ela confirma e consolida uma situação de isolamento no mundo, reforçando os mecanismos originais. A maturação, encarada ao mesmo tempo em seu sentido biológico e social tende a frear as reacções emocionais desordenadas tornando-as adatadas à finalidade e fazendo-a significativa para o indivíduo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><i style=""><span style="" lang="PT-BR">Imaturidade psicomotora</span></i><span style="" lang="PT-BR"> diz respeito ao desenvolvimento psicomotor no que se refere ao atraso sob a denominação de “debilidade motora”. É provável que, em certos casos esta debilidade motora seja concomitante com modificações anatómicas do desenvolvimento cerebral. Em outros casos, o atraso do desenvolvimento motor estará relacionado com processos lesionais. Por outro lado, existem ligações estreitas entre maturação psicomotora e maturação emocional.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><i style=""><span style="" lang="PT-BR">Imaturidade social </span></i><span style="" lang="PT-BR">– a escola desempenha um papel essencial nesta maturação. Aos 7 anos a criança da cidade tem uma superioridade absoluta sobre as crianças do campo quanto ao grau de maturação; esta diferença diminue por volta dos 6 anos de idade. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">O nível sócio-económico familiar dos camponeses exerce uma influência mínima sobre seus filhos e, contrariamente, este facto<span style=""> </span>e de extrema importância para os filhos<span style=""> </span>de intelectuais e de operários.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><i style=""><span style="" lang="PT-BR">Imaturidade afectiva</span></i><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span>ou <i style="">atraso afectivo infantil -</i> só pode ser analisado em relação a uma idade determinada. Esta noção deve ser considerada sob deversos aspectos: dependência-independência, segurança-insegura, segestionabilidade, possibilidade ou não de inibir as reações emocinais, possibilidade ou não de emitir julgamentos intelectuais e não afectivos, possibilidade ou não de autonomia na acção. Este atraso afectivo seria, a base de toda regressão neurótica, ao<span style=""> </span>impedir que uma dose<span style=""> </span>suficiente de libido, de afecto, possa<span style=""> </span>ser consumada sob a forma oblativa. O resultado seria uma discordância entre objectivo obtido inconscientemente e a conduta imposta pelos desejos inconscientes. Esta noção de infantilismo afectivo ou de psicoinfantilismo tem sido extendidas ao adulto, no qual persistam qualidades mentais características da criança. Esta noção subentende uma discordância entre o desenvolvimento intectual completo e o desenvolvimento afectivo incompleto que, se traduz por debilidade, insegurança, maneabilidade e dependência excessiva que, em geral, assume a forma de uma fixação importante em relação à mãe, ao pai ou à outras pessoas de investidas de alguma forma de autoridade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">A imaturação das funções só pode ser compreendida através da dinâmica da evolução: evolução das pulsões, satisfações e insatisfações das nessecidades, reacções do mundo exterior frente a estas pulsões, gratificações ou punições. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">4.3 As Desorganizações Ditas Funcionais</span></b><span style="" lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span></span></b><span style="" lang="PT-BR">Ajurriaguerra referencia que, a palavra “funcional” utiliza-se em oposição ao termo “lesional”, o que geralmente se confunde com oposição “psicogênese” – “organogênese”. Na concepção do desenvolvimento do psiquismo, tanto o funcional quanto o lesional produzem desordens de funcionamento. Uma lesão ou uma malformação cerebral pode impedir q realização de determinadas <i style="">performances </i>ou assimilacao de alguns<span style=""> </span>dados indespensaveis para a organizacao<span style=""> </span>do psiquismo. O cérebro encontra-se incapacitado para funcionar normalmente, contudo o cérebro em formação pode ser perturbado não apenas por uma lesão morfológica, mas também pode apresentar modificações em seu funcionamento em consequência de exigências funcionais exageradas, por exemplo, ou pela falta de respostas adequadas ou por condicionamentos mais ou menos reversíveis.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">A desorganização funcional não se distingue da desorganização lesional por um distúrbio de funcionamento, mas pelo facto de que na primeira, a mecânica de recepção e de expressão esta afectada em sua trama, enquanto que na segunda ela está lesada nos mecanismos construtivos orgânicos. (Ajurriaguerra, op. Cit.)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Estas desorganizações funcionais podem ter um início precoce, relacionados tanto com uma carência geral de cargas afectivas, quanto com os distúrbios das primeiras relações. Quando<span style=""> </span>estes tipos de desturbios sao macicos e se produzem<span style=""> </span>durante o periodo de maturação, podem provocar modificações equivalentes àquelas consecutivas às sindromes lesionais. Quando os transtornos da relação são mais tardios, podem provocar distúrbios do comportamento, desorganizações neuróticas ou psicóticas ou mesmo desorganizações sectoriais no plano da motricidade ou da linguagem. Não se pode explicar estes distúrbios apenas por uma simples acção proviniente do exterior; é preciso também considerar as tensões e coações e os conflitos intrapsíquicos. (Idem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span>A evolução infantil dependerá da sua tolerância frente às frustaçoes seu controle da angústia e da capacidade de assumir os fenómenos que se produzem em cada criança, sem ficar fixada durante longo tempo em níveis inadaptados da sua maturação, sem organizar, pois, os mecanismos que não correspondem à sua idade ou sem regrdir profundamente. (Idem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">As noções de fixação e de regressão no sentido psicanalítico do termo nada tem a ver com o que precede. S. Freud chama <i style="">fixação</i> ao facto de se ficar parado, por uma tendência parcial, uma fase anterior. Há <i style="">regressão quando </i>os elementos mais avançados retorna por sua vez, a uma destas fases anterior; ela tem lugar em sua forma mais avançada, uma tendência se choca do exercícios das suas funções (isto é, na realização de sua satisfação), com grandes obstáculos exteriores. S. Freud pensa, por outro lado que as fixações preparam as regressões e compara a evolução do libido como uma tropa em marcha: os elementos mais numerosos permanecem na retaguarda e apenas uma frágil parcela vai ocupar os pontos avançados embora sempre pronta a recuar e a reintegrar-se ao grosso da tropa em caso de dificuldades. Mas, O. Fenichel assinala que a psicanálise demonstrou que estas fixações podem<span style=""> </span>se produzir nas seguintes condições: <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- se exprimentarmos satisfações excessivas num determinado nível, só a contragosto o abandonamos;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- <span style=""> </span>as frustrações excessivas num determinado nível produzem o mesmo efeito;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- por vezes, uma fixação é produzida por satisfação e frustrações excessivas ao mesmo tempo. Um ser que tenha muitas satisfações ou a quem foram dadas satisfações em demasia torna-se, consequentemente, incapaz de suportar a menor frustração;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- a passagem súbita da satisfação à frustração também excessiva tem um efeito que favorece as fixações;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- mais frequentemente as frstrações se produzem quando um indivíduo experimenta uma satisfação pulsional que, ao mesmo tempo, o tranquiliza contra uma angústia ou contribui para rechaçar qualquer outra pulsão perigosa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span><span style=""> </span>A fixação e a regressão são evidenciadas, pois quando da persistência de um número anormal de características de uma etapa anterior para as quais o indivíduo está predisposto a retornar quando aparecem dificuldades.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span>Para Mélanie Klein, a fixação e a regressão à angústia infantil. Segundo esta autora a fixação constitui, em parte, uma defesa contra a angústia, e a regressão é um fracasso da libido em dominar as pulsões destrutivas e a angústia provocada pela frustação. (Idem)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span>Segundo Anna Freud apud Ajurriaguerra (op. Cit.), existem três tipos de regressão:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- a regressão tópica;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- a regressão temporal como retorno às estruturas psíquicas mais antigas;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- a regressão formal, que faz com que os métodos primitivos de expressão e de representação substituam as actuais.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Estas regressões são basicamente únicas e manifestam-se ao manifestam-se ao mesmo tempo e, também, podem-se produzir nas três partes da estrutura da personalidade<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">– no Id, no Ego tanto quanto no Superego. A regressão temporal se refere às pulsões digiras para um fim, as representações objectivas e aos conteúdos das fantasias. As regressões tópicas e formais concernem às funções do Ego, ao processo secundário do pensamento, ao princípio de realidade. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">Podemos de facto descrever regressões com valores diferentes:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- regressões regressivas com organização a um determinado nível e tendência a cristalização neste nível;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- regressão com possibilidade de progressão que , apresentando-se como solução funcional permanecem móveis e conservam possibilidades aquisitivas;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 0.5in; text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">- formas dinâmicas de regressão que corresponde à mecanismo indispensàvel em algumas crianças e que se pode chamar de regressão-reprogressivas, porquanto, de facto, elas são apenas etapas que permitem a reconversão de possibilidades energéticas com possibilidades de enfrentar sob outras formas a realidade. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">É evidente que a evolução da criança depende dos sofrimentos por que ela passa e das gratificações que ela recebe. Sabemos o quanto os sintomas em si têm pouco valor para o isolamento de uma organização ou psicótico e o quanto os comportamentos são variados nas crianças em evolução que a partir de um certo nível aparecem traços de carácter que podempos considerar como patológico. Trata-se, em geral, de determinadas formas de organização da personalidade, que deferencia uma criança da outra e que corremos o risco de valorizar demasiadamente em relação à uma determinada norma sem que no entanto elas sejam patológicas. Estes traços de carácter não devem ser julgados <i style="">in abstractos,</i> mas em relção ao indivíduo que utiliza em um sentido particular aos sofrimentos que eles odem provocar e às perspectivas que eles podem abrir ou fechar. (Ibidem)<span style=""> </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">5 Conclusão<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span></span></b><span style="" lang="PT-BR">A noção de normal e de patológico são dois aspectos obviamente distintos que devem ser bem delineados visto ser daí que se poderá evitar diagnósticos enviesados no que diz respeito à patologias da psique na criança.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0.5in; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">As desorganizações psicobiológicas, neste caso, na criança, são disfunções dentro de organizações determinadas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span></span></b><span style="" lang="PT-BR">Os aspectos e formas de desorganização na criança é definida em termos de correntes filosóficas e médicas que deram seu contributo e auxiliam na compreensão da desorganização psicopatológica na criança. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span>No que concerne às desorganizações e suas formas na crinça estas podem ser vistas em termos de lesionais, funcionais e também referentes à imaturidade. Certas desorganizações nem sempre devem ser vistas num sentido negativo de patologia, mas sim de força motriz de desenvolvimento, como um momento importante de reorganização e restruturação da personalidade da criança.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR">Bibliografia<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">AJURRIAGUERRA, Julien, Manual de Psiquiatria Infantil, 2ª Ed., Resvista e Ampliada, Masson Edituer, Paris, 1985.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR">GAMEIRO, Aires, Manual de Saúde Mental e Psicopatologia, 4ª Ed., Edições Salesianas, Porto, 1989.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><a href="http://es.wikipedia.org/wiki/Psicopatolog%C3%ADa">http://es.wikipedia.org/wiki/Psicopatolog%C3%ADa</a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"><span style=""> </span><o:p></o:p></span></p>Egidio Canuma & Canuma S. Canumahttp://www.blogger.com/profile/12004845447313676837noreply@blogger.com1