Wednesday, August 6, 2008

canuma s. canuma (pratica pedagogica 3)

1 Introdução

O trabalho faz uma abordagem das Praticas Pedagógicas III vulgarmente conhecido como estagio ocorrido na Instituto Formação de Professor - primário da Munhuana. Entre vários objectivos existentes ele tem como objectivo especifico:

  • Explicar as diferentes fases das Praticas Pedagógicas ou Estagio;
  • Identificar os problemas ocorridos durante o período de leccionação;
  • Compreender os factores que estão por traz dos diversos constrangimentos que enfermam o Processo de Ensino e Aprendizagem;

É de referir que as Praticas Pedagógicas III deve começar com aulas teóricas coisa que não aconteceu, passando longo para segunda fase indicações das escolas e nelas foram indicadas as turmas para serem assistidas e depois proceder com o processo de leccionação assim como também o respectivo professor em activo.

A metodologia usada foi a observação directa que se caracterizou pela assistência as duas primeiras aulas, não só houve também a necessidade de se consultar varias literaturas que abordam questões relacionadas com processo de ensino de aprendizagem concretamente no interior da sala de aula e as mesmas constam no trabalho.

O trabalho esta estruturado em capítulos enumerados.

As Práticas Pedagógicas são actividades curriculares dos planos de formação inicial de professores na U.P. Aproximam o futuro professor a situações reais de ensino e de aprendizagem o que, permite a integração dos conhecimentos teóricos e práticos. Não sendo uma prática pedagógica profissional real, pois, esta acontecerá apenas durante a fase de iniciação à profissão, ela é apenas uma aproximação à prática profissional real.

Capitulo II

2 Localização Geográfica e Breve Historial

2.1 Instituto de Formação de Professores

O Instituto de Formação de Professores da Munhuana é uma Instituindo de Formação de Professores para o ensino básico e enquadra - se na estratégia do governo Moçambique para melhoria da qualidade de ensino através de formação de professores de melhor competência profissional.

O I.F.P da Munhuana, faz parte dos 20 institutos existentes no pais criados pelo diploma ministerial de numero 41/2007, de 16 de Maio, a sua actividade teve inicio em 1998, na altura IMAP da Munhuana.

O Instituto de Formação de Professores localiza-se na rua de Xai-Xai, numero 2305; Distrito Municipal numero 2 na cidade de Maputo.

O Instituto foi fundado em 1986 começou a funcionar como centro de formação de Professores (CEFP) 6 ª+1

Foi reinaugurado em 02 /06/2008, pelo Ministro da Educação e Cultura Dr. Aires Bonifácio Baptista Aly. (ver anexo nº I)

2.2. Descrição do funcionamento do Instituto

O IFP – Munhuana é um estabelecimento do Estado moçambicano, destinado a formação de professores primários para responder as necessidades da área educativa dentro do país, mas em particular na cidade de Maputo

O IFP – Munhuana apresenta-se com dimensões alargadas, no que refere as áreas de conhecimentos, daí a necessidade de se organizar em departamentos, abaixo mencionados com os seus respectivos chefes de tutela:

· Departamento de Comunicação e Ciências Sociais –Paulo A. Tsandzana

· Departamento de Matemática e Ciências Naturais – João Carlos Sapatinha

· Departamento de Ciências de Educação – Domingos Semo Escrivão

· Departamento das Actividades Praticas Tecnológicas –Álvaro Drumond

Além destes, encontram-se também outras áreas que formam uma parte do todo, sem pôr de fora o sector administrativo vulgo sector “motivador” liderada pela Sra. Catarina Escola.

Esta instituição funciona em dois turnos, e o 1º entra das 6:30h às 12:30h e no período de tarde começa das 14:15h às 17:55h.

Quanto aos formadores que orientam estes formandos são, na sua maioria do nível superior e alguns já licenciados com uma longa experiência, daí a esperança de futuros professores de qualidade tendo em vista a sua formação psico – pedagógica.

(ver anexo nº II)

2.3. População Docente e Estudantil

O IFP – Munhuana é composto por 43 formadores, destes 11 são mulheres e 32 são homens. Do total de formadores, estão distribuídos em diferentes áreas de disciplina ou de conhecimentos, como ilustra a tabela da figura 1.

Além do corpo docente, a instituição possui 30 funcionários distribuídos em várias áreas de trabalho, mas há que salientar que destes,15 são do sexo feminino.

Paralelamente ao efectivo estudantil, resume – se na tabela I, abaixo representada:

Ano do Curso

Homens

Mulheres

Homens e Mulheres

Curso Regular

244

194

438

Curso de inglês

83

21

104

Total

327

215

542

Fonte: Historial do Instituto de formação da Munhuana

Tab. II

Quantidade (em Número)

Disciplina/Área

1

Metodologia de Língua Portuguesa

7

Matemática e Metodologia de Matemática

1

Língua Bantu

2

Língua Portuguesa

1

Técnica de Expressão

2

Psicopedagogia

2

Organização e Gestão Escolar

3

Ofícios

1

Educação Visual e Tecnológica

2

Educação Física

2

Língua Inglesa

5

Ciências Sociais

5

Ciências Naturais

2

Educação Musical

1

IMP TIC`S

2

Educação Moral e Cívica

Fonte: Historial de Instituto de formação da Munhuana

Em relação aos bens móveis e imóveis, o Instituto de Formação de Professores da Munhuana, dentre vários bens possui:

· Campo de futebol;

· Casas de banho;

· Salas de aula;

· Sala de reprografia;

· Sala de professores; Gabinete do director;

· Gabinete da directora adjunta pedagógica;

· Um salão que funciona o gabinete do chefe da secretaria, do administrativo, do chefe do internato e a própria secretaria geral;

· Refeitório dos formadores e formandos;

· Dormitórios dos formandos;

· Um carro em uso.

2.4 Organograma do Instituto de Formação de Professores da Munhuana

O Instituto de Formação de Professores da Munhuana, funciona com o seguinte organograma:

  • Director: David Lourenço Chibindje
  • Conselho de escola: Grupo seleccionado
  • Director adjunto pedagógico: Eurico Jorge
  • Director adj. para formação em exercício: João Constantino Rego
  • Director adj. Administrativo: Não está indicado
  • Departamento de ciências de Educação: Domingos Semo Escrivão
  • Departamento de comunicação e ciências sociais: Paulo Alexandre Tsandzana
  • Departamento de ciências naturais e matemática: João Carlos Sapatinha
  • Departamento de actividades praticas e tecnologia: Álvaro Adolfo
  • Chefe da organização:
  • Chefe da secretaria: Catarina Escola
  • Directores de turma
  • Formadores
  • Formandos
  • Funcionários
  • Chefe geral dos formandos

(Ver no anexo nº III)

III capitulo

3 AULA OBSERVADA

No que diz respeito as aulas observadas foram no total 6 assistidas ao docente da cadeira e as restantes foram leccionadas pelo estagiário ate ao fim do semestre.

O objective que norteio a observação / assistência a aula era de inteirar-se da real situação vivida na sala de aulas estudas a viabilidade dos princípios didácticas, funções didácticas , métodos de ensino aprendizagem, material didáctico usado na sala de aula, relação professor e aluno e a estratégia de ensino aprendizagem.

Segundo Golias, (1995 : 78) “a aula e uma forma organizativa em que o professor dirige, durante um tempo fixado e num lugar especialmente definido à actividades cognitiva colectiva de um grupo determinado e permanente de alunos tomando em conta as particularidades de cada um deles utilizando os tipos, procedimentos e métodos de trabalho que criem as condições favoráveis para que todos alunos dominem as bases do bases do material estudado directamente do processo de ensino, assim como para formar e desenvolver as capacidades cognitivas dos mesmos.”

Especificamente no que diz respeito ao método de ensino e aprendizagem e salientar que consistia fundamentalmente no método de elaboração conjunta muitas vezes associadas ao método como expositivo.

Elaboração conjunta é uma forma de interacção activa entre o professor e os alunos visando a obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos .como defende Libâneo (1997:167).

Quanto a eficácia deste método pode-se afirmar com muita convicção que era eficaz avaliar pela reacção positiva dos alunos que ate certo chegaram a impressionar o observador , portanto e de salientar que o método mais usado foi expositivo.

No tocante as funções didácticas havia uma inter relação harmonioso entre a introdução e a motivação, mediação e assimilação, domínio m e consolidação e finalmente o controle de avaliação onde o professor conseguia adequar as necessidades do momento.

Quando usando aspectos negativos que notou-se e que o professor não trazia planos nas suas aulas.

3.1 Descrição da Sala de Aula e Alunos

Importante referir a actividades que se pretende descrever ocorreu no Instituto de formação de Professores no curso de 10+1, turma 3 na qual foram indicada pela estrutura de tutela para fazer sua devida observação e leccionação, actividade essa que veria ser indiciada no dia 14 de Abril de 2008.

A turma é constituída por 29 alunos com uma faixa etária que varia de 20 à 30 anos estavam organizados em fila a ordem das carteiras e em cada uma delas senta um estudante e assim que o professor vem trabalhando todos os dias.

Este tipo de organização por um lado permite manter a disciplina do outro ajuda não ajuda a interacção integral do professor – aluno na sala de aula e como consequência disso não a dinamismo no PEA.

IV capitulo

4.Encontro de Planificação

Segundo LIBÂNEO (1994:224), planificação “é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em torno da sua organização em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer dom processo de ensino”.

Segundo o professor os encontros para planificação da aula é de 15 em 15 dias e nela faz-se dosificacão dos conteúdos dai duas semanas a leccionar. situação esta que foi observada e praticada no período de estagio por mais que tal acção fosse realizada por alguns professores e que de certo modo não permitia uma discussão mais ampla dos assuntos.

É de salientar que a mesma era dirigida pelo delegado da disciplina neste caso da cadeira de Organização e Gestão Escolar, e outros docentes da mesma cadeira e estagiários.

O material usado neste processo foi o programa do ensino e o manual de ensino, elaboração do material didáctico ( ver anexo nºIV ).

a pasta do grupo de disciplina de historia contem os seguintes documentos: programa do ensino, ficha de dosificacao quizinal dos conteúdos programados. E no fim de cada encontro era elaborada uma acta.

V capitulo

5. Análise das Interacções Pedagógicas

5.1 Relação Professor – Aluno

A interacção é um processo de comunicação interpessoal mas é também um fenómeno social no que diz respeito representado pela turma, pela escola, pelo sistema educativo e pela sociedade.

Um bom relacionamento entre o professor e aluno e um dos factores que contribui para desenvolvimento no P.E.A.

De acordo com NÉRICE ( 1998: 486) “o comportamento do professor é importante em relação ao aluno, isto é, este deve compreender seus alunos e a forma de agir do aluno ditara boa relação entre o professor e aluno.” Portanto é de referir que na 10+ 1 turma 3 ouve sempre boa relação entre o professor e o aluno apesar de pequenas indisciplinas cometidas por alguns alunos para professor estagiário sempre conseguir criar um ambiente amigável na aula de modo que os alunos pudessem apreender sem receio e o PEA ocorresse de uma maneira eficaz.

Deste modo sub sempre respeitar a maneira de ser de cada aluno e assegurou realização de actividades ajudassem a progredir e sub valorizar as ideias dos alunos. Em certas vezes para se manter a boa relação era necessário que o professor agi –ser como um autoritário no sentido de manter a disciplina.

Em suma pode afirmar que a relação professor aluno que caracteriza a turma 3 e saluta é própria para o discurso normal do processo de ensino e aprendizagem.

VI capitulo

6.1 Os Métodos Usados Durante a Leccionação

Para uma actividade na sala de aula é imperioso que se use alguns métodos activos no ensino. De acordo com NÉRICE (1989: 192) “métodos de ensino é o conjunto de momentos e técnicas coordenadas tendo em vista dirigir aprendizagem do educado para um determinado objectivo.”

No entanto não existem um método universal na pratica pode –se encontrar vários métodos.

Especificamente no que diz respeito aos métodos de ensino e aprendizagem e salientar que consistiu fundamentalmente no uso de métodos expositivos e também do trabalho independentes assim como o método de elaboração em conjunto. Quanto a eficácia destes métodos pode – se afirmar com muita convenção de que era eficaz.

A escolha do método é compatíveis com o tipo de criatividade dos alunos dependem por tanto dos objectivos dos conteúdos do tempo disponível das particularidades de cada matéria.

Cabe ao professor ter criatividade para escolher os melhores procedimentos combinados tendo em vista sempre o que é melhor possibilita o desenvolvimento das capacidades primitivas dos alunos. LIBÂNEO(1994: 192).

Portanto apesar de se usar os três métodos, mais usado foi o método expositivo isto devido as condições do meio da sala de aula, a natureza dos alunos e os meios disponíveis.

O factor tempo também podemos considerar como importante porque o uso deste método poupa – se mais tempo e permite cumprir com aquilo que foi programado para a aula. Uma das desvantagens das aulas positivas compreendendo abordar matérias ou assuntos não disponíveis para outros meios como no caso do livro do aluno nem tudo que se expunha lá contem. Uma desvantagem que se verificou no uso deste método foi a passividade dos alunos.

6.2 Funções Didácticas

São orientações para o professores corrigir um processo completo da aprendizagem e de aquisição das qualidades diferentes.

Funções didácticas são tarefas, elementos, etapas ou momentos do processo de ensino que tem carácter geral e necessário, as quais permite organizar pedagogicamente das actividades cognitivas dos alunos em cada aula”. (LIBÂNEO, 1994:179)

Existem várias Funções didácticas, de acordo com o ponto de vista de cada autor ou pedagogo, mas numa análise profunda há que salientar que a diferença surge nos próprios termos ou designações mas as actividades ou tarefas são as mesmas numa determinada fase.

Durante o processo de planificação e leccionação das aulas nas PPIII, as funções didácticas mais usuais sub ponto de vista do autor deste trabalho, são:

6.3 Introdução e Motivação

É do conhecimento de todos os professores que a motivação é um factor decisivo no processo de ensino aprendizagem, daí que, não pode deixar-se de fora. É o dever do professor motivar os seus educandos como forma de lhes criar uma boa disposição para a aprendizagem.

Segundo ANDREWS apud NÉRICI (1968:183) “motivação é o processo que provoca certo comportamento, mantém a actividade ou a modifica”.

Motivar é levar o aluno a empenhar-se em aprender, participando activamente nos trabalhos escolares.

Esta fase é o momento inicial duma aula, daí a necessidade do docente criar incentivos de modo que o aluno venha render de forma positiva nas fases subsequentes. Em termos de tarefas esta fase compreende o seguinte: Controle das presenças e do estado higiénico da sala, correcção de trabalhos de casa, recapitulação da aula anterior, exposição da pertinência do tema a seguir e os objectivos pretendidos e, até certo ponto pode se usar o estudo de caso.

Depois do docente notar que o ambiente para a aprendizagem está preparado poderá introduzir o tema do dia.

A 1ª aula leccionada pelo autor, sendo pela 1ª vez, a enfrentar educandos daquela idade e daquele nível académico deparou-se com algumas dificuldades que se resume na falta de domínio da turma. Há que referir ainda que estes constrangimentos não prevaleceram, uma vez que o autor notou que motivar os alunos é uma condição essencial para criar e manter interesses aos aprendentes.

As técnicas mais usadas, pelo autor, para o alcance desta fase foram: a exposição e o interrogatório.

6.4 Mediação e Assimilação

Segundo LIBÂNEO (1994:97) defende que “uma vez suscitada a atenção e a actividade mental dos alunos é o momento destes se familiarizarem com a matéria que vão estudar (...), dependendo do grau de proximidade que tem em relação com o assunto novo e ao nível de pré - requisito”.

Nesta fase o docente deve procurar sistematizar a matéria a dar para que o aluno assimile activamente os conhecimentos e as habilidades. Durante as aulas nas PPIII houve a necessidade do uso de uma linguagem muito simples para facilitar a apreensão dos conteúdos por parte dos formandos, já que se tratava de alunos com fraca capacidade, conforme a advertência dada pela Sra. Directora adjunta pedagógica da instituição, logo após da nossa apresentação.

O autor, nesta etapa mediava o processo de ensino aprendizagem usando esquemas e regularmente colocava questões referente ao tema para permitir avaliar em que grau desassimilação dos conteúdos se encontravam os formandos.

A elaboração conjunta é uma forma de interacção activa entre o professor e o aluno visando a obtenção de novos conhecimentos, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos”. (LIBÂNEO 1994:167).

Quanto a este aspecto, o autor usava várias técnicas (exposição, ilustração, ditado, interrogatório, etc.) mas o método de ensino mais predominante nesta fase era a elaboração conjunta que consistia numa interacção recíproca entre o formador estagiário e os formandos.

6.5 Domínio e Consolidação

Para NÉRICI, a função didáctica “domínio e consolidação” chama de “fixação da aprendizagem” onde advoga que, para alcançar a tal fixação é necessário evidenciarem certas tarefas, tais como: repetição, tomada de notas, sistematização da aula, estudo dirigido, resolução de exercícios, debate, recapitulação da aula dada, etc.

Por razões de uso de uma linguagem variada por parte do autor e pela chuva de ideias dada na mediação e assimilação por parte dos formandos, nesta fase o formador estagiário sistematizava os conteúdos de modo “uniformizar” os conhecimentos com vista a integrá-los e consequentemente facilitar a fixação na memória.

Durante o processo das Práticas Pedagógicas III, o autor dava oportunidades para os formandos a colocar suas inquietações, dúvidas e sugestões referentes ao que foi dado. E de forma criativa os formandos colocavam as suas questões e entre eles ajudavam-se a superá-las e, caso necessário o formador estagiário interviam sem afastar-se bastante nas sugestões dos formandos.

De acordo com LIBÂNEO (Ibid:163) “O método de trabalho independente dos alunos consiste em tarefas dirigidas e orientadas pelo professor para que os alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador”.

Nesta ordem de ideia, o autor acredita que apesar de várias técnicas ou estratégias usadas nesta fase mas há que salientar que o método de ensino acima citado era usado com maior frequência.

Segundo NÉRICI (1968:234) “o método de trabalho individual tem a desvantagem de não favorecer o espírito de grupo e de não preparar para os trabalhos em equipe, forma de actividades cada vez mais reclamadas pela sociedade hodierna”.

Este método permitia ao autor, explorar ao máximo as possibilidades de cada educando, apesar de se verificar nele uma grande desvantagem.

VII capitulo

7. Avaliação

A avaliação é uma tarefa didáctica e permanente que deve acompanhar passos a passos o PEA. “ É uma tarefa complexa que não se resume apenas na realização de provas e atribuições de notas” LIBANEO ( 1994:192).

A avaliação faz parte da aprendizagem e esta actividade deve ser entendida pelo professor pelo aluno como meio que lhe permite avaliar aprendizagem feita e se for o caso disso para organizar o trabalho.

A pratica de avaliação no Instituto de Formação de Professores da Munhuana, circunscreveu-se as modalidades vigentes no artigo 110 (da avaliação permanente) do Regulamento Geral Dos Institutos De Formação De Professores.

(Ver anexos. V)

No Instituto de Formação de Professores da Munhuana as avaliações são elaboradas ao nível do grupo da disciplina ou cadeira no caso das ACPs e no caso das ACS os docentes realizam individualmente os testes tomando em consideração os conteúdos de domínio de alunos e que se tenha dado . Mas antes de ser avaliado na turma, primeiro e entregue ao sector pedagógico sob forma de proposta para ser analisada e aprovada.

Tipos de avaliação usadas na instituição:

  • A avaliação diagnostica;
  • A avaliação formativa;
  • A avaliação somativa;

A avaliação diagnostica que tem a função de diagnosticar e avaliação somativa/ classificativa que tem a função de classificação.

Dentre as duas primeiras a ser realizada foi o diagnostica que visava levantar os pré – requisitos para o inicio da actividade e verificar o nível de conhecimento que os alunos tinham e as suas particularidades portanto, a situação foi um pouco lamentável isto porque quando se que questionava os alunos muita das respostas obtidas era de que o professor não deu esta matéria e que de certo modo professor estagiário foi obrigado a fazer uma recapitulação a cerca dessas aulas.

No que conserna na avaliação do tipo somativa realizaram-se três (3) sendo uma ACS, um trabalho em grupo e uma AP mediante a qual se faz a classificação quantitativa dos alunos em relação as notas que obtiveram nas provas.

Um dos aspectos negativos que se notou ao corrigir as avaliações os alunos respondiam as questões colocadas taxativamente como professor ditou nos apontamentos e não desenvolviam suas próprias ideias o que de certo modo conduz a uma aprendizagem memorística e não significativa.

No docente a primeira avaliação os resultados não foram muito positivas e quando se questionou os alunos qual foi a razão dessas notas fracas eles disseram que não estavam habituados ao nível de perguntas colocadas eram de reflexão mais sim a memorística o que levou ao estagiário a mudar de perguntas nas outra avaliações e os resultados foram positivos mas isto não na totalidade.

De acordo com PROENÇA (1994:144) “a avaliação pode-se considerar como um processo contínuo e sistemático que permite detectar em que medida e os objectivos educacionais foram atingidos”.

As ultimas avaliações AP decorreram na semana de 06 de Junho à 15 de Junho de 2008 , a primeira avaliação a se realizar foi de O.G.E na qual estava escalado para controlar . o teste começou as 8:00h a turma estava organizada em seis filas com 29 estudantes da turma 3 todos presentes teve a duração de 90’, isto é da 8: 00 às 9:00h.

( Ver anexo do teste VI)

VIII Capitulo: AULAS LECCIONADAS

8. Planificação da Aula

Sempre que se pretende realizar uma determinada actividade é preciso planear. Planificar é organizar o que o professor vai trazer aos alunos no tempo em que estará na sala de aula.

Segundo PILLET (1991:72) “plano de aula é a sistematização que se desenvolve no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino e aprendizagem”.

Os aspectos mais importantes do estágio foi a planificação de actividade, esta que se realizou durante todo período de estágio de modo que o ensino ocorresse duma forma eficaz e conveniente.

De acordo com PROENÇA (1990:149) “deve existir uma lógica dos conteúdos que só será possível se o processo didáctico for procedido de uma profunda reflexão e planificação rigorosa das suas fases”.

Na elaboração do plano de aula o primeiro passo era de indicar o tema central, a seguir dele se estabelecer os objectivos e mais tarde identifica-se o conteúdo que será o objecto de estudo; estabeleciam-se depois as formas de utilizar o conteúdo seleccionado para atingir os objectivos propostos.

Segundo NÉRICI (1968:138),” Plano de aulas é um roteiro de trabalho disciplinador de esforços, sua elaboração não cria obrigatoriedade de cumpri-lo fielmente, seu afastamento do mesmo”

É salientar que na elaboração dos objectivos gerais assim como específico nem sempre seguia-se o programa do ensino, isto porque os objectivos patentes no mesmo, dum lado não vão de encontro com a realidade da turma e nem daquilo que o professor queria que os alunos saiba numa determinada aula daí a razão do docente elaborar os objectivos sem se guiar no programa do ensino mais os conteúdos eram extraídos dela.

É de referir que os dois primeiros planos foram elaborados com a participação do professor em activo (dono da cadeira), este que deu uma orientação segundo os planos usados por ele e os restantes foram elaborados pelos estagiários. Ver no apêndice

Trata-se dum plano de curto prazo (plano de aula). De acordo com PROENÇA (1990:403) sempre que se inicia um empreendimento complexo tem em vista alcançar determinadas metas, torna-se necessário uma previsão básica da acção a ser realizada. A previsão esta que funciona como um fio de condutor suspectiva de orientar a acção”.

O importante num plano de aula não é cumprir com o programa, mas sim fazer chegar aos alunos um conhecimento e levar a estes a conseguir ir ao encontro das fontes e aliarmos a cada espaço da matéria que formos a transmitir para ver como é que os alunos estão assimilando quanto ao plano médio prazo (dosificação), é salientar que quando se começou com estágio o mesmo já se tinha feito. Mas teve-se uma explicação como ele é feito e observou-se um já elaborado, tratava-se de um plano trimestral em referente ao último trimestre do ano lectivo. (Apêndice I)


IX capitulo

9. Dificuldades encaradas

  • A maior dificuldade encarada foi de acesso aos planos individuais dos professores, nas aulas assistidas, um dos professores chegou a dizer que não sabia a quanto tempo não escrevia plano de aula.
  • Não uso do material didáctico para facilitar a compreensão.
  • O quadro era pequeno, e que as vezes dificulta o seu uso.

9.1 Experiências adquiridas

O professor é quem faz a turma no sentido do comportamento dos alunos que é o resultado da imposição dele. Pude experenciar que a sala de aula é um campo de acção que requer muita investigação, muita criatividade por parte do mediador.

O trabalho em equipe é muito importante por ser uma troca de ideias, experiências, o sucesso competente de um professor reflecte-se no sucesso dos alunos e das aulas.

9.2 Pontos críticos que merecem investigação

  • O material didáctico — os professores não leva o material didáctico para as aulas, limitando a compreensão dos conteúdos por parte dos alunos.

Que impacto pode trazer a não utilização do material didáctico?

  • O plano de aula (individual) o professor assistido não apresentavam os planos para se guiar durante a aula, isso revela que alguns professores não preparam as aulas a leccionar.

X capitulo

10.1 Analise Critica do programa da cadeira Organização e Gestão Escolar ( curso de 10+1)

Em principio diria que fala — se mais da teoria em vez da pratica, alguns manuais usados não aparece com maior relevância em relação a realidade do nosso país e não se faz menção a realidade e diversidade do país

Temos como exemplo o manual Gestão Escolar Participada de Carlos Brito, que tem uma realidade portuguesa e não moçambicana como seria de desejar.

Do nosso ponto de vista achamos que seria necessário abordar temas que falassem como são feitas as gestões escolares nosso pais.

Em relação aos objectivos impostos diria que limita a busca de conhecimento.

Na 2ª unidade verifica –se a mesmo coisa maior importância a teoria, esquecendo deste modo que e necessário aliar a teoria e a pratica , ficamos sem conhecimento da nossa realidade que e necessário ter-se esse conhecimento porque os alunos precisam de ter para saber como trabalhar no pais.

Conclusão

Chegado ao fim do presente trabalho pode se concluir que a Assistência e a Execução das aulas foram as actividades mais relevantes, mas em particular a Leccionação de aulas, facto que criou condições tecno — cientificas bastante ricas para enfrentar qualquer situação de carácter psico — pedagógica.

As Práticas Pedagógicas são actividades de extrema importância para a concretização das discussões e debates teóricas que decorem num processo normal das aulas.

A Planificação didáctica faz-se necessariamente por varias razões de responsabilidade moral, económica, adequação de trabalho e eficiência. Dai que o professor precisa saber, para efectuar seu planeamento, o que leccionar (conteúdo), por que leccionar (objectivos), a quem leccionar (aluno) e como leccionar (métodos e recursos de ensino).

Para que a Execução proporcione bons resultados é indispensável uma boa orientação e bom incentivo, visto que estes aspectos são de relevância capital na execução. A Execução se efectiva através de aulas e das demais actividades docentes e discentes.

Relativamente as Funções didácticas, é necessário salientar que no plano de aula constam 3 partes mais destacadas, à saber:

· Preparação das condições para a concretização dos objectivos visados (motivação, revisão, etc.);

· Acção para alcançar os objectivos (desenvolvimento, com a participação do alunos);

· Trabalho em torno dos objectivos (fixação, ampliação e verificação da aprendizagem).

A avaliação não pode ser usada de forma subjectiva, mas sim como instrumento de verificação do nível de compreensão dos conteúdos por parte dos alunos. Na verificação da aprendizagem deve se usar varias técnicas como é o caso de provas orais, provas escritas e por que não provas práticas ou práticas - orais, de acordo a natureza da disciplina.

Recomendações

Há que aceitar que o autor deste trabalho teve inúmeras vantagens durante as PPIII, como é o caso de ganhar habilidades no exercício das funções docentes com aquela camada estudantil sem esquecer das desvantagens que se resume na longa distância que se encontra localizada a instituição, o que possibilitava o autor a entrar em choque com as sua actividades profissionais assim como nas sua aulas normais da Universidade Pedagógica, devido a insuficiência de tempo.

Durante as PPIII, o autor deparou-se com vários casos, mas prefere propor o seguinte:

· Que a Direcção do Instituto faça pedido se assim o não fez à Direcção Provincial de Educação e Cultura de modo a alargar as infra-estruturas, de modo que todos os cursos sejam ministrados lá;

· Que a Direcção continue a envidar esforços junto ao seu corpo docente assim como o corpo não docente para o melhoramento das suas qualidades,

· Que a Direcção faça esforços no sentido de criar condições para aquisição se livros para investir a biblioteca sem esquecer dos Departamentos que não reúnem condições para o seu melhor funcionamento;

· Que a Direcção orienta aos chefes dos Departamentos ou delegados das disciplinas para promoverem simulação de aulas dos formandos, numa estratégia de “inter-turma”, isto é, orientar um formando para simular noutras turmas com vista a eliminar a timidez que se encontram neles.

Anexo : I

(Localização geográfica do IFP e informações gerais )

Anexo : II

(Descrição do funcionamento em departamento)

Anexo : III

(Organograma do IFP)

Anexo : IV

( Dosificação )

Anexo : V

(Regulamento geral e interno)

Anexo : VI

(Teste e guia de correcção)

Apêndices:I

(Planos de aulas)

Bibliografia

BRITO, Carlos, Gestão Escolar Participada: Na Escola Todos Somos

Gestores, 3ª Edição, Texto Editora, Lisboa, 1994.

DIAS, et al, Manual De Práticas Pedagógicas, Editora Educar,

Maputo, 2008

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica Geral, Cortez Editora, S/ed, São

Paulo, 1994.

NÉRICI, Imídio G., Introdução à Didáctica Geral, Edições Atlas,

2ª edição, São Paulo, 1989.

NÉRICI, Imídio G., Introdução à Didáctica Geral, Editora Fundo da

Cultura, 6ª edição, São Paulo, 1968.